[Internacional] Ações da American Airlines caem 60% após pedido de concordata
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[Internacional] Ações da American Airlines caem 60% após pedido de concordata
Ações da American Airlines caem 60% após pedido de concordata
Controladora da aérea recorreu à Lei de Falências.
Companhia diz que voos seguem operando normalmente.
As ações da companhia aérea American
Airlines recuavam mais de 60% no pré-mercado da Bolsa da Nova York
(Nyse) nesta terça-feira (29), após a divulgação de que a empresa entrou
com pedido de concordata. O pedido de "proteção" ao Capítulo 11 da Lei
de Falências dos Estados Unidos foi feito pela AMR, controladora da
companhia, e abrange também a American Eagle, outra subsidiária da AMR.
Após fechar a US$ 1,62 na
segunda-feira, as ações eram negociadas a US$ 0,64 por volta das 11h20
(horário de Brasília), antes da abertura do pregão nos Estados Unidos.
A companhia informou que tanto a
American Airlines quanto a American Eagle operarão seus voos
normalmente nesta terça, e suas reservas, serviços ao consumidor e todas
as outras operações seguirão normalmente. Durante o processo de
reestruturação, a empresa diz que espera manter suas operações e
pagamentos aos funcionários normalmente.
"Estou confiante de que a
American vai ressurgir ainda mais forte como uma líder global
reconhecida pela excelência e inovação", afirmou o presidente da holding
e da companhia aérea, Thomas Horton.
A AMR atende a 260 aeroportos em mais de 50 países, com 3,3 mil voos diários.
No terceiro trimestre deste ano,
a AMR registrou prejuízo liquido de US$ 162 milhões, frente a um lucro
líquido de US$ 143 milhões do mesmo período do ano passado. No acumulado
dos nove primeiros meses do ano, o prejuízo líquido da AMR foi de US$
884 milhões. Segundo a empresa, o resultado foi afetado pelo "impacto
adverso' da volatilidade do preço do barril de petróleo e da cotação do
dólar em relação a moedas estrangeiras no período.
Entenda o Capítulo 11
O Capítulo 11 da lei de
falências americana, ao qual a AMR recorreu nesta terça-feira, permite a
uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando
normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus
credores.
A proteção do Capítulo 11 pode
ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus
credores. Este procedimento significa uma vontade de reestruturação da
companhia, sob o controle de um tribunal.
O Capítulo 11 permite ao devedor
manter todos seus ativos, se opor às demandas de seus credores, adiar
os prazos de seus pagamentos e até reduzir unilateralmente sua dívida.
Em contrapartida, obriga a empresa que se coloca sob sua proteção a dar
ao juiz das falências informações detalhadas sobre o andamento das
transações sobre seus credores.
A companhia que solicita esta
proteção também deve preparar sua demanda da forma mais detalhada
possível para informar devidamente o juiz e seus credores de sua real
situação financeira.
Se as transações transcorrem
bem, a empresa consegue do juiz e dos credores um plano de reorganização
dentro de um prazo de até vários meses. Trata-se de um contrato que
estipula a forma como a companhia vai pagar suas dívidas e de onde virá o
dinheiro que servirá para este fim.
Fonte: G1 - Foto: Reuters
Via: Aviationnews
Controladora da aérea recorreu à Lei de Falências.
Companhia diz que voos seguem operando normalmente.
As ações da companhia aérea American
Airlines recuavam mais de 60% no pré-mercado da Bolsa da Nova York
(Nyse) nesta terça-feira (29), após a divulgação de que a empresa entrou
com pedido de concordata. O pedido de "proteção" ao Capítulo 11 da Lei
de Falências dos Estados Unidos foi feito pela AMR, controladora da
companhia, e abrange também a American Eagle, outra subsidiária da AMR.
Após fechar a US$ 1,62 na
segunda-feira, as ações eram negociadas a US$ 0,64 por volta das 11h20
(horário de Brasília), antes da abertura do pregão nos Estados Unidos.
A companhia informou que tanto a
American Airlines quanto a American Eagle operarão seus voos
normalmente nesta terça, e suas reservas, serviços ao consumidor e todas
as outras operações seguirão normalmente. Durante o processo de
reestruturação, a empresa diz que espera manter suas operações e
pagamentos aos funcionários normalmente.
"Estou confiante de que a
American vai ressurgir ainda mais forte como uma líder global
reconhecida pela excelência e inovação", afirmou o presidente da holding
e da companhia aérea, Thomas Horton.
A AMR atende a 260 aeroportos em mais de 50 países, com 3,3 mil voos diários.
No terceiro trimestre deste ano,
a AMR registrou prejuízo liquido de US$ 162 milhões, frente a um lucro
líquido de US$ 143 milhões do mesmo período do ano passado. No acumulado
dos nove primeiros meses do ano, o prejuízo líquido da AMR foi de US$
884 milhões. Segundo a empresa, o resultado foi afetado pelo "impacto
adverso' da volatilidade do preço do barril de petróleo e da cotação do
dólar em relação a moedas estrangeiras no período.
Entenda o Capítulo 11
O Capítulo 11 da lei de
falências americana, ao qual a AMR recorreu nesta terça-feira, permite a
uma empresa com dificuldades financeiras continuar funcionando
normalmente, dando-lhe um tempo para chegar a um acordo com seus
credores.
A proteção do Capítulo 11 pode
ser requerida seja pela empresa em dificuldades, seja por um de seus
credores. Este procedimento significa uma vontade de reestruturação da
companhia, sob o controle de um tribunal.
O Capítulo 11 permite ao devedor
manter todos seus ativos, se opor às demandas de seus credores, adiar
os prazos de seus pagamentos e até reduzir unilateralmente sua dívida.
Em contrapartida, obriga a empresa que se coloca sob sua proteção a dar
ao juiz das falências informações detalhadas sobre o andamento das
transações sobre seus credores.
A companhia que solicita esta
proteção também deve preparar sua demanda da forma mais detalhada
possível para informar devidamente o juiz e seus credores de sua real
situação financeira.
Se as transações transcorrem
bem, a empresa consegue do juiz e dos credores um plano de reorganização
dentro de um prazo de até vários meses. Trata-se de um contrato que
estipula a forma como a companhia vai pagar suas dívidas e de onde virá o
dinheiro que servirá para este fim.
Fonte: G1 - Foto: Reuters
Via: Aviationnews
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
-
Inscrito em : 12/10/2009
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Nacionalidade :
Re: [Internacional] Ações da American Airlines caem 60% após pedido de concordata
Bom isso já era previsto
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Internacional] Ações da American Airlines caem 60% após pedido de concordata
Mas cair 60% num período de tempo tão curto é uma tremenda facada. É o tipo de coisa que faz a gente pensar: "ainda bem que não é comigo!"
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Winicius- Tenente-Coronel
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