A330 da Air France desaparecido.

Não estou sabendo da TAP. Mas li que o A319 ACJ da República Federativa do Brasil, que já está em manutenção em São Carlos (através da TAM) vai receber as modificações, conforme o boletim (SB) emitido pela Airbus.
Li tbm que eles são apenas recomendações (se fosse mandatório, seria uma Airworthiness Directive ou AD).
Acho que deveria ter sido emitido uma AD com prazo curto para cumprimento, já que não se sabe ao certo se esse problema é crônico... na dúvida, melhor exagerar.

Também só li o que o Duley leu, não vi nada sobre a TAP.

Entretanto, aqui fica um link que achei interessante:

http://www.aeroclubdetoledo.com/content/index.php/component/content/article/20-aviacion-comercial/44-airbus-330-air-france

Grande achado Artur!

Muito bom. Acho que este trecho é crucial:

"en cuestión de 1 a 2 minutos de vuelo, experimentamos una súbita subida
de temperatura exterior desde -48º C a -19 º C. Como consecuencia de
ésta subida de temperatura, pasamos de volar con un margen de 10.000
Kgs. a quedarnos con unos 15.000 Kgs. fuera de normas a ese nivel de
vuelo, entrando de inmediato el avión un inicio de perdida, con fuertes
trepidaciones."

Vocês poderiam explicar melhor a necessidade de descida devido ao aumento de temperatura?

Um artigo técnico interessante sobre as condições atmosféricas do AF447

http://www.weathergraphics.com/tim/af447/

alberto escreveu:Grande achado Artur!

Muito bom. Acho que este trecho é crucial:

"en cuestión de 1 a 2 minutos de vuelo, experimentamos una súbita subida
de temperatura exterior desde -48º C a -19 º C. Como consecuencia de
ésta subida de temperatura, pasamos de volar con un margen de 10.000
Kgs. a quedarnos con unos 15.000 Kgs. fuera de normas a ese nivel de
vuelo, entrando de inmediato el avión un inicio de perdida, con fuertes
trepidaciones."

Vocês poderiam explicar melhor a necessidade de descida devido ao aumento de temperatura?

Não tenho certeza, mas creio que seja por conta do TAT (Total Air Temperature). Em machs elevados, o atrito do ar é grande e se a temperatura externa aumenta, a fuselagem pode atingir temperaturas acima do recomendado.

Uma hipótese assustadora que surgiu foi um provável tail strike durante a vida útila do A330. Existem dois casos no mínimo instigantes envolvendo Tail Strike e no futuro, quedas desses equipamentos. Ambos eram 747 e cairam muito tempo depois do Tail Strike, mas foi comprovado que os reparos mal feitos causaram fadiga de material após centenas de ciclos pressurização - despressurização. E em ambos os casos, o estabilizador vertical soltou da fuselagem quando em nível de cruzeiro.
Veja aqui os casos:
China Airlines 661: http://en.wikipedia.org/wiki/China_Airlines_Flight_611
Japan Airlines 123: http://en.wikipedia.org/wiki/Jal123

No meio a tantas especulações ridículas, essa foi uma das poucas que fez sentido até certo ponto.

alberto escreveu:Grande achado Artur!

Muito bom. Acho que este trecho é crucial:

"en cuestión de 1 a 2 minutos de vuelo, experimentamos una súbita subida
de temperatura exterior desde -48º C a -19 º C. Como consecuencia de
ésta subida de temperatura, pasamos de volar con un margen de 10.000
Kgs. a quedarnos con unos 15.000 Kgs. fuera de normas a ese nivel de
vuelo, entrando de inmediato el avión un inicio de perdida, con fuertes
trepidaciones."

Vocês poderiam explicar melhor a necessidade de descida devido ao aumento de temperatura?

Alberto, pelo que eu entendi, ao aumentar a temperatura diminui a densidade do ar, o que torna mais difícil a sustentação a essa mesma velocidade, ficando mais fácil atingir a velocidade de stall. Como o avião já não podia aumentar a velocidade, teria que descer. Se o piloto automático não for desligado, ele entra em perda com as tais fortes trepidações, que poderão ter causado danos na estrutura da aeronave.
Penso que seja isso, mas seria bom que algum piloto comercial aparecesse por aqui para explicar melhor.

Com certeza depois de tantas versões esta é a que parece melhor, e vocês viram o Comandante em 40 anos de profissão só passou por isso uma vez, pouquíssimos terão passado pela mesma experiência.... deveria ser levado em conta pela investigação.

Alvega escreveu:Também só li o que o Duley leu, não vi nada sobre a TAP.

Entretanto, aqui fica um link que achei interessante:

http://www.aeroclubdetoledo.com/content/index.php/component/content/article/20-aviacion-comercial/44-airbus-330-air-france

Mandei este link para um piloto de Airbus e vejam o que ele acha:
(obs.: editei e apenas tirei um palavrão )

A melhor explicaçao desse acidente me indicou o usuario Alberto em um
link (que nao tenho) sobre um cmte que atraversava o Atlantico e teve
uma diferença de temperatura em cruzeiro a FL370 de -48°C pra -15°C em
2 segundos.
Todo mundo sabe que temperatura diminui de 2°C a cada
1000pès, mesmo com uma inversao de temperatura a diferença nao chegaria
a ser tanta assim, isso explicaria uma turbolencia das brabas, e
modificaria o teto operacional maximo do Airbus, que naquela hora
estaria voando a FL370 (dependendo do peso, dos ventos e bla bla bla)
passaria a sei là, digamos pra FL290.
O aviao nessa condiçao
entraria em ESTOL de alta, o famoso BUFFET ONSET ( to com preguiça de
explicar, procurem no wikipedia), ele puntaria pra baixo, mas nao
porque è o computador que tà mandando, mas porque o aviao nao
aguenta!!!!!!!!
Jà è dificil recuperar de um estol um cessna a 3000
pès pra quem começa, imagine um Airbus A330 de mais de 200 toneladas a
FL370. O pior tipo de estol è aquele de alta, pois em poucos segundos
se pode ultrapassar os valores maximos de G, em poucas palavras:*****
E
outra, alguem falou (um experto metereologista) que a temperatura do ar
tinha chegado a -83°C!!!!!!!!!! NAO TEM AIRBUS que aguenta isso!!!!!
Boeing eu nao sei, mas o Airbus a temperatura maxima do envelope dele è
de -70°C.
Um abraço, vou voar a maquina infernal agora , tenho que dar um pulo na Alemnha mas amanha volto jà.
Editado: erros de ortografia.


Opinião de quem pilota Airbus(copiloto), mesmo tendo menos experiência do que o comandante que fez o relato, reforça a hipótese levantada por ele.

Queira Deus que encontrem as caixas pretas para determinarem as reais causas, será de grande valia.

abraços

uma diferença de temperatura em cruzeiro a FL370 de -48°C pra -15°C em
2 segundos

Ele colocou mal, a diferença de temperatura não foi em 2 segundos, foi em 2 minutos.

nem tinha reparado, mas está valendo

Obrigado por ter colocado a opinião dele, Alberto.