[Brasil] Novos equipamentos podem preparar aeroportos em dias de nevoeiro
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[Brasil] Novos equipamentos podem preparar aeroportos em dias de nevoeiro
Novos equipamentos podem preparar aeroportos em dias de nevoeiro
Foto Ilustrativa
É temporada de nevoeiro no Brasil. O passageiro sabe bem o que isso significa: voos atrasados e cancelamentos. Tem solução que precisa ser urgente, porque a Copa do Mundo já está na nossa porta. A saída é investir em equipamentos mais modernos. Sistemas de satélite que podem orientar os pilotos a pousar com segurança, mesmo em dias de forte nevoeiro.
“Na região Norte e na Amazônia, é comum, por causa das florestas. Nas regiões do sul do país, principalmente no estado de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Aqui em São Paulo também”, explica o comandante Rui Torres.
Quem sofre são os passageiros. Descer em um aeroporto diferente do previsto é sempre um transtorno. No mês passado, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou 18 horas sem condições de pouso. Isso é comum também no Afonso Pena, em Curitiba.
Em junho do ano passado, o aeroporto ficou 47 horas fechado. O equivalente a quase dois dias. Em São Paulo, Congonhas já começou a ter problemas devido ao mau tempo.
É típico dessa época do ano. No aeroporto mais movimentado do país é impossível pousar quando a visibilidade fica abaixo de 800 metros. O mínimo necessário para operar com os instrumentos de navegação instalados.
O sistema de pouso usado no Brasil funciona como o rádio do carro. O transmissor fica na pista e o receptor, na cabine. As ondas de radiofrequência indicam o posicionamento exato do avião e o melhor ângulo para um pouso perfeito. Mas em Congonhas e na maioria dos aeroportos do país, o sistema só funciona quando a neblina é fraca. O piloto precisa avistar a pista quando chega a 800 metros de altura.
“Quando entra aquele nevoeiro forte, não adianta nem tentar porque não há a mínima possibilidade de pouso”, argumenta o piloto Paulo Rivetti.
No inverno, a visibilidade chega a ficar perto de zero nos aeroportos do Sul e Sudeste. Os especialistas em aviação dizem que Cumbica, em São Paulo; Galeão, no Rio; e Afonso Pena, em Curitiba pedem instrumentos mais precisos.
Uma alternativa seria outro tipo de sistema de pouso, que usa os satélites para orientar o piloto, mesmo em dias de tempo fechado. Ferramenta que pode ser importante em tempos de Copa do Mundo.
“A Copa do Mundo tem um horário a ser cumprido e o pessoal tem que chegar a tempo, tem que se deslocar a tempo. Então é importantíssimo que, onde haja o problema de nevoeiro, que esses equipamentos já estejam instalados”, reforça Paulo Rivetti.
Tanto o aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, quanto o internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram construídos em áreas de antigas bases aéreas. Os dois estão em regiões baixas e sujeitas a nevoeiros. O aeroporto de Guarulhos é chamado também de Cumbica, palavra que, em tupi-guarani, significa nuvem baixa.
Fonte: G1.
Via: Hangar 20
Foto Ilustrativa
É temporada de nevoeiro no Brasil. O passageiro sabe bem o que isso significa: voos atrasados e cancelamentos. Tem solução que precisa ser urgente, porque a Copa do Mundo já está na nossa porta. A saída é investir em equipamentos mais modernos. Sistemas de satélite que podem orientar os pilotos a pousar com segurança, mesmo em dias de forte nevoeiro.
“Na região Norte e na Amazônia, é comum, por causa das florestas. Nas regiões do sul do país, principalmente no estado de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Aqui em São Paulo também”, explica o comandante Rui Torres.
Quem sofre são os passageiros. Descer em um aeroporto diferente do previsto é sempre um transtorno. No mês passado, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou 18 horas sem condições de pouso. Isso é comum também no Afonso Pena, em Curitiba.
Em junho do ano passado, o aeroporto ficou 47 horas fechado. O equivalente a quase dois dias. Em São Paulo, Congonhas já começou a ter problemas devido ao mau tempo.
É típico dessa época do ano. No aeroporto mais movimentado do país é impossível pousar quando a visibilidade fica abaixo de 800 metros. O mínimo necessário para operar com os instrumentos de navegação instalados.
O sistema de pouso usado no Brasil funciona como o rádio do carro. O transmissor fica na pista e o receptor, na cabine. As ondas de radiofrequência indicam o posicionamento exato do avião e o melhor ângulo para um pouso perfeito. Mas em Congonhas e na maioria dos aeroportos do país, o sistema só funciona quando a neblina é fraca. O piloto precisa avistar a pista quando chega a 800 metros de altura.
“Quando entra aquele nevoeiro forte, não adianta nem tentar porque não há a mínima possibilidade de pouso”, argumenta o piloto Paulo Rivetti.
No inverno, a visibilidade chega a ficar perto de zero nos aeroportos do Sul e Sudeste. Os especialistas em aviação dizem que Cumbica, em São Paulo; Galeão, no Rio; e Afonso Pena, em Curitiba pedem instrumentos mais precisos.
Uma alternativa seria outro tipo de sistema de pouso, que usa os satélites para orientar o piloto, mesmo em dias de tempo fechado. Ferramenta que pode ser importante em tempos de Copa do Mundo.
“A Copa do Mundo tem um horário a ser cumprido e o pessoal tem que chegar a tempo, tem que se deslocar a tempo. Então é importantíssimo que, onde haja o problema de nevoeiro, que esses equipamentos já estejam instalados”, reforça Paulo Rivetti.
Tanto o aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, quanto o internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram construídos em áreas de antigas bases aéreas. Os dois estão em regiões baixas e sujeitas a nevoeiros. O aeroporto de Guarulhos é chamado também de Cumbica, palavra que, em tupi-guarani, significa nuvem baixa.
Fonte: G1.
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