[Internacional] Aumento da potência ‘não é problema’ para vender Rafale aos Emirados
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[Internacional] Aumento da potência ‘não é problema’ para vender Rafale aos Emirados
Aumento da potência ‘não é problema’ para vender Rafale aos Emirados
Armée de l’air
Matéria publicada pelo jornal “The National” nesta quinta-feira, 2 de junho, afirma que a Dassault Aviation espera selar uma encomenda dos Emirados Árabes Unidos (EAU), estimada em 8 bilhões de euros para 60 caças Rafale. Isso apesar de relatórios alegarem que as especificações dos motores eram um problema. Mas, para executivo da Dassault, a questão do aumento da potência dos motores do Rafale “não é um problema” para a campanha de vendas.
O valor de 8 bilhões de euros equivale, aproximadamente, a 11,5 bilhões de dólares ou 18,1 bilhões de reais. A campanha de vendas está agora em seu terceiro ano de negociações e tem sido observada de perto por fabricantes rivais dos EUA e Europa. Charles Edelstenne, chairman e chefe executivo da Dassault Aviation, disse que ele tem estado “sempre esperançoso” de um acordo com a Força Aérea dos EAU, que vem operando aeronaves da Dassault desde 1974. Para a visita de uma delegação de imprensa dos Emirados, ele disse: “Eu espero que eles digam sim.”
As conversas entre a companhia francesa e os Emirados a respeito da aquisição do Rafale, um jato multitarefa projetado para ser uma solução completa para necessidades da aviação de caça, começaram em 2008. Mas as discussões teriam sido congeladas no ano passado, por preocupações com o custo de atualizações.
Os Emirados têm um histórico de “customizar” caças, de modo a adaptá-los às condições de voo quentes e úmidas do Golfo, e solicitaram motores mais potentes à Dassault. Além disso, pediram sistemas de radar de maior alcance e suítes de guerra eletrônica mais atualizadas do que as da versão do Rafale em serviço na França, na Força Aérea e na Marinha.
No ano passado, cresceram as especulações de que os Emirados estariam levando em consideração outras opções, após executivos da Boeing reconhecerem que forneceram informações técnicas sobre o F-18 ao EAU. Além disso, as Forças Armadas dos Emirados também receberam um briefing sobre o Eurofighter Typhoon, segundo executivos do consórcio europeu.
Os custos associados ao aumento de 21% da potência dos motores do Rafale seriam o ponto principal da atualização, mas o vice-presidente de negócios internacionais da Dassault Aviation, Eric Trappier, disse que o novo motor custaria menos de um bilhão para desenvolver. “Isso não é um problema” para a campanha de vendas, disse Trappier.
Segundo Edelstenne, os custos seriam assumidos tanto pelos Emirados quanto pela França. Ainda segundo o chairman da empresa, “esta aeronave é capaz de se desenvolver com o tempo e será atualizada. Você não precisa ter todas as funcionalidades adicionais de uma só vez”.
Em dezenbrim autoridades do Governo Francês disseram que as conversas sobre o Rafale estavam recomeçando, após uma reunião em Paris entre Nicolas Sarkozy, o presidente francês, com o Sheikh Mohammed bin Zayed, príncipe da coroa de Abu Dhabi e comandante supremo das Forças Armadas dos EAU.
Uma venda para os Emirados seria um impulso vital para a Dassault, cuja última entrega de exportação foi em 2007 (jatos Mirage para a Índia). O Rafale ainda não foi vendido a qualquer outro governo além do francês, apesar de estar sendo considerado para aquisição pelo Brasil, Suíça e Índia.
Fonte: The National
Via: Hangar 20
Armée de l’air
Matéria publicada pelo jornal “The National” nesta quinta-feira, 2 de junho, afirma que a Dassault Aviation espera selar uma encomenda dos Emirados Árabes Unidos (EAU), estimada em 8 bilhões de euros para 60 caças Rafale. Isso apesar de relatórios alegarem que as especificações dos motores eram um problema. Mas, para executivo da Dassault, a questão do aumento da potência dos motores do Rafale “não é um problema” para a campanha de vendas.
O valor de 8 bilhões de euros equivale, aproximadamente, a 11,5 bilhões de dólares ou 18,1 bilhões de reais. A campanha de vendas está agora em seu terceiro ano de negociações e tem sido observada de perto por fabricantes rivais dos EUA e Europa. Charles Edelstenne, chairman e chefe executivo da Dassault Aviation, disse que ele tem estado “sempre esperançoso” de um acordo com a Força Aérea dos EAU, que vem operando aeronaves da Dassault desde 1974. Para a visita de uma delegação de imprensa dos Emirados, ele disse: “Eu espero que eles digam sim.”
As conversas entre a companhia francesa e os Emirados a respeito da aquisição do Rafale, um jato multitarefa projetado para ser uma solução completa para necessidades da aviação de caça, começaram em 2008. Mas as discussões teriam sido congeladas no ano passado, por preocupações com o custo de atualizações.
Os Emirados têm um histórico de “customizar” caças, de modo a adaptá-los às condições de voo quentes e úmidas do Golfo, e solicitaram motores mais potentes à Dassault. Além disso, pediram sistemas de radar de maior alcance e suítes de guerra eletrônica mais atualizadas do que as da versão do Rafale em serviço na França, na Força Aérea e na Marinha.
No ano passado, cresceram as especulações de que os Emirados estariam levando em consideração outras opções, após executivos da Boeing reconhecerem que forneceram informações técnicas sobre o F-18 ao EAU. Além disso, as Forças Armadas dos Emirados também receberam um briefing sobre o Eurofighter Typhoon, segundo executivos do consórcio europeu.
Os custos associados ao aumento de 21% da potência dos motores do Rafale seriam o ponto principal da atualização, mas o vice-presidente de negócios internacionais da Dassault Aviation, Eric Trappier, disse que o novo motor custaria menos de um bilhão para desenvolver. “Isso não é um problema” para a campanha de vendas, disse Trappier.
Segundo Edelstenne, os custos seriam assumidos tanto pelos Emirados quanto pela França. Ainda segundo o chairman da empresa, “esta aeronave é capaz de se desenvolver com o tempo e será atualizada. Você não precisa ter todas as funcionalidades adicionais de uma só vez”.
Em dezenbrim autoridades do Governo Francês disseram que as conversas sobre o Rafale estavam recomeçando, após uma reunião em Paris entre Nicolas Sarkozy, o presidente francês, com o Sheikh Mohammed bin Zayed, príncipe da coroa de Abu Dhabi e comandante supremo das Forças Armadas dos EAU.
Uma venda para os Emirados seria um impulso vital para a Dassault, cuja última entrega de exportação foi em 2007 (jatos Mirage para a Índia). O Rafale ainda não foi vendido a qualquer outro governo além do francês, apesar de estar sendo considerado para aquisição pelo Brasil, Suíça e Índia.
Fonte: The National
Via: Hangar 20
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