Brasil] Boeing prevê demanda de 830 aviões em 20 anos no mercado brasileiro
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Brasil] Boeing prevê demanda de 830 aviões em 20 anos no mercado brasileiro
Boeing prevê demanda de 830 aviões em 20 anos no mercado brasileiro
Hangar20
As companhias aéreas brasileiras de aviação comercial de passageiros e carga deverão movimentar o equivalente a US$ 85 bilhões, nos próximos 20 anos, para comprar em torno de 830 aviões, quase duas vezes o tamanho da frota atual, de 460 aeronaves. A projeção será divulgada hoje pela fabricante americana Boeing e foi antecipada ao Valor pelo vice-presidente de marketing da divisão de aviões comerciais, Randy J. Tinseth.
Em toda a América Latina, o executivo informa que serão necessárias 2.180 aeronaves no mesmo período, com o Brasil respondendo por 38% dessa demanda. O investimento total no mercado latino-americano é de US$ 210 bilhões, a preços de tabela.
"O Brasil é o maior mercado da América Latina e um dos 10 maiores mercados internacionais em termos de demanda potencial nos próximos 20 anos para nós", afirmou Tinseth. A atual frota brasileira, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é dividida em 425 aviões de passageiros e 35 de carga.
Tinseth diz que o levantamento da Boeing leva em conta a capacidade dos aeroportos. Na opinião dele, apesar de o Brasil ter problemas de infraestrutura aeroportuária, a fabricante americana está confiante que os investimentos necessários para melhorias e ampliação serão feitos.
Segundo o executivo, uma característica muito peculiar do mercado latino-americano, especialmente o brasileiro, é a forte e crescente demanda por aviões chamados de "corredor único". São as aeronaves mais usadas no mercado doméstico brasileiro, com capacidade entre 140 e 180, com apenas um corredor, entre duas fileiras de três assentos.
"No mundo inteiro, entre 68% e 70% de demanda é por aviões de corredor único. Na América Latina, essa participação está acima de 80%", afirma Tinseth. Segundo ele, o forte crescimento das companhias aéreas de custos baixos e os investimentos em renovação de frota na América Latina são as principais razões para a forte demanda por aviões de porte médio.
Na TAM, as aeronaves de corredor único são dos modelos A319 e A320, da europeia Airbus. Na Gol, são os aviões da Boeing 737-700 e 737-800. As duas maiores companhias aéreas brasileiras já anunciaram alguns investimentos de médio e longo prazos, mas em período de tempo diferentes.
Somente na aquisição de 32 aeronaves que serão entregues entre 2016 e 2018, a TAM divulgou investimento de R$ 5 bilhões, a preços de lista. Na Gol, o investimento entre 2010 e 2014, também a preços de lista, é de R$ 11,5 bilhões.
O cenário de alta nos preços dos combustíveis preocupa Tinseth. Segundo ele, porém, a preocupação é com a lucratividade de seus clientes, já que ele disse não acreditar que esse cenário afete a demanda por aviões no futuro.
Fonte: Valor Econômico
Via: Hangar 20
Hangar20
As companhias aéreas brasileiras de aviação comercial de passageiros e carga deverão movimentar o equivalente a US$ 85 bilhões, nos próximos 20 anos, para comprar em torno de 830 aviões, quase duas vezes o tamanho da frota atual, de 460 aeronaves. A projeção será divulgada hoje pela fabricante americana Boeing e foi antecipada ao Valor pelo vice-presidente de marketing da divisão de aviões comerciais, Randy J. Tinseth.
Em toda a América Latina, o executivo informa que serão necessárias 2.180 aeronaves no mesmo período, com o Brasil respondendo por 38% dessa demanda. O investimento total no mercado latino-americano é de US$ 210 bilhões, a preços de tabela.
"O Brasil é o maior mercado da América Latina e um dos 10 maiores mercados internacionais em termos de demanda potencial nos próximos 20 anos para nós", afirmou Tinseth. A atual frota brasileira, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é dividida em 425 aviões de passageiros e 35 de carga.
Tinseth diz que o levantamento da Boeing leva em conta a capacidade dos aeroportos. Na opinião dele, apesar de o Brasil ter problemas de infraestrutura aeroportuária, a fabricante americana está confiante que os investimentos necessários para melhorias e ampliação serão feitos.
Segundo o executivo, uma característica muito peculiar do mercado latino-americano, especialmente o brasileiro, é a forte e crescente demanda por aviões chamados de "corredor único". São as aeronaves mais usadas no mercado doméstico brasileiro, com capacidade entre 140 e 180, com apenas um corredor, entre duas fileiras de três assentos.
"No mundo inteiro, entre 68% e 70% de demanda é por aviões de corredor único. Na América Latina, essa participação está acima de 80%", afirma Tinseth. Segundo ele, o forte crescimento das companhias aéreas de custos baixos e os investimentos em renovação de frota na América Latina são as principais razões para a forte demanda por aviões de porte médio.
Na TAM, as aeronaves de corredor único são dos modelos A319 e A320, da europeia Airbus. Na Gol, são os aviões da Boeing 737-700 e 737-800. As duas maiores companhias aéreas brasileiras já anunciaram alguns investimentos de médio e longo prazos, mas em período de tempo diferentes.
Somente na aquisição de 32 aeronaves que serão entregues entre 2016 e 2018, a TAM divulgou investimento de R$ 5 bilhões, a preços de lista. Na Gol, o investimento entre 2010 e 2014, também a preços de lista, é de R$ 11,5 bilhões.
O cenário de alta nos preços dos combustíveis preocupa Tinseth. Segundo ele, porém, a preocupação é com a lucratividade de seus clientes, já que ele disse não acreditar que esse cenário afete a demanda por aviões no futuro.
Fonte: Valor Econômico
Via: Hangar 20
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