Uma história interessante
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Uma história interessante
Cmte da Delta em aproximação para Tóquio durante o terremoto
Em 22 de março de 2011 12:24, Arnold Pieper escreveu:
Em 22 de março de 2011 12:24, Arnold Pieper escreveu:
Nesse momento ainda estou inteiro, escrevendo do meu quarto no hotel da tripulação.
São 08:00. Esta é minha viagem trans-pacífica inaugural como recém-checado comandante internacional de 767 e até o momento está sendo interessante, para dizer o minimo. Eu já cruzei o Atlântico três vezes até agora, de forma que os procedimentos oceânicos já me são familiares.
Diga-se de passagem, é deslumbrante voar sobre as Ilhas Aleutas.
Tudo estava indo bem, até 100 milhas fora de Tóquio, na descida para a chegada.
A primeira indicação de problema foi o controle Japones começar a colocar todos os vôos em órbitas de espera.
Inicialmente pensamos que era o habitual congestionamento da chegada. Então recebemos do despacho da empresa, via link de dados, uma mensagem avisando sobre o terremoto, seguida por outra avisando que o aeroporto de Narita estava fechado temporariamente para inspeção e deveria ser reaberto em breve (a empresa é sempre tão otimista).
Do nosso ponto de vista, as coisas estavam, obviamente, um tanto diferentes. O nível de ansiedade do controlador japonês parecia bastante elevado, quando nos comunicou que o tempo de espera era "indefinido". Como ninguém se comprometia com relação a um período de tempo mais preciso, pedi a meu co-piloto e relief-pilot que procurassem alternativas viáveis e analizassem nossa situação de combustível, que, após uma travessia oceânica é normalmente baixo.
Não demorou muito, talvez dez minutos e os primeiros pilotos começaram a alternar para outros aeroportos. Air Canada, American, United, etc todos reportando "combustível mínimo".
Eu ainda tinha combustível suficiente para 1,5 a 2,0 horas de espera.
Desnecessário dizer que os vôos alternando logo complicaram a situação.
O controle de tráfego aéreo japonês, em seguida, anunciou Narita fechado por tempo indeterminado, devido a danos.
Os vôos começaram então a solicitar pouso em Haneda, perto de Tóquio. Meia dúzia de JALs e alguns voos ocidentais obtiveram autorização nesse sentido, mas em seguida o controle avisou que Haneda tinha acabado de fechar. Oh-oh!
Agora, em vez de apenas esperas, todos tivemos que começar a considerar alternativas mais distantes, como Osaka, ou Nagoya.
O que é ruim sobre um avião grande é que você não pode apenas decidir pousar em qualquer aeroporto pequeno.
Em geral, é necessária muita pista. Com mais e mais voos se empilhando tanto a leste como a oeste, todos precisando de um lugar para pousar e várias situações de combustível crítico, o controle de tráfego aéreo estava começando a se debater. Na luta, sem esperar meu combustível ficar crítico, obtive autorização para Nagoya, com a situação de combustível ainda boa. Até aí tudo bem. Após alguns minutos nessa direção, fomos "ordenados" pelo controle para inverter curso.
Nagoya estava saturada com tráfego e incapaz de lidar com mais aviões (leia-se aeroporto lotado). Idem para Osaka.
Com essa declaração, nosso combustível passou instantaneamente de bom para mínimo, considerando que poderíamos ter que fazer um desvio muito mais longo. Multiplique nossa situação por uma dúzia de aeronaves todas no mesmo barco, todas fazendo exigências e ameaças ao contrôle para alternar em algum lugar.
Um Air Canada e depois outro foram para "emergencia" de combustível. Aviões começaram a pousar em bases da força aérea.
A mais próxima a Tóquio era Yokoda AFB. Entrei nessa também, inicialmente. A resposta - Yokoda fechada! Não há mais espaço.
A essa altura o cockpit se transformou em um Circo de tres picadeiros: meu co-piloto nos rádios, eu voando e tomando decisões e o relief-pilot enterrado nas cartas aéreas tentando achar um lugar para onde ir, que estivesse dentro do alcance, enquanto mensagens voavam pelo link de dados entre nós e o despacho da empresa em Atlanta. Escolhemos Misawa AFB na extremidade norte da ilha de Honshu. Podíamos chegar lá com combustível mínimo ainda restante. O Controle, feliz por se livrar de mais um, nos autorizou a sair do turbilhão da região de Tóquio. Ouvimos o contrôle tentar enviar vôos para Sendai, um pequeno aeroporto regional no litoral que mais tarde me parece foi inundado por um tsunami.
O despacho em Atlanta, a seguir, nos enviou uma mensagem perguntando se poderíamos continuar até o aeroporto de Chitose, na ilha de Hokkaido, no norte de Honshu. Outros aviões da Delta estavam sendo mandados para lá. Mais correria no cockpit - Checar meteo, checar as cartas, checar combustível, tudo bem. Poderiamos fazê-lo sem entrar em uma situação crítica de combustível... desde que não tivéssemos outro atraso. Quando nos aproximamos de Misawa obtivemos autorização para continuar a Chitose.
Processo de tomada de decisão crítica. Vamos ver - tentando ajudar a empresa - aeronave sobrevoa alternativa perfeitamente boa em favor de uma mais distante... queria saber como isso iria parecer no relatório de segurança, se algo desse errado.
De repente o controle nos dá um vetor para uma posição bem antes de Chitose e nos diz para aguardar instruções de espera. Pesadelo realizado. A situação deteriora-se rapidamente. Depois de uma espera inicial perto de Tóquio, iniciar um desvio para Nagoya e inverter o curso de volta a Tóquio, em seguida, voltar a desviar para o norte até Misawa, toda nossa feliz reserva de combustível agora se evaporava rápidamente. Minha transmissão seguinte, parafraseado claro, foi mais ou menos assim:
"Controle Sapparo - Delta XX solicita liberação imediata direto Chitose, combustível mínimo, impossibilitado de efetuar espera."
"Negativo-Ghost Rider, o tráfego está lotado" (citação do filme Top Gun)
"Controle, correção, Delta XX declarando emergência de combustível, prosseguirá direto Chitose."
"Roger Delta XX, entendido, você está liberado direto Chitose, contate agora o controle Chitose .... etc ..."
Decidi dar um basta e me antecipar, antes de ficar com o combustível criticamente baixo em outra órbita por tempo indeterminado, principalmente após haver ignorado Misawa, jogando assim minha última cartada ... declarando uma emergência. O inconveniente é que agora eu teria uma papelada da empresa para preencher, mas... e daí.
Dessa forma - desembarcamos em Chitose com segurança, com pelo menos 30 minutos de combustível restante antes de atingir uma "verdadeira" situação de emergência de combustível. É sempre um bom sentimento, estar seguro. Eles nos taxiaram para uma área remota do estacionamento, onde cortamos e assistimos uma meia dúzia ou mais de aeronaves chegando em fila. No final, da Delta haviam dois 747, nosso 767 mais um outro e um 777 todos no pátio em Chitose. Vimos também dois aviões da American Airlines, um United e dois Air Canada.
Para não falar dos muitos aviões da Al Nippon e Japan Air Lines.
PS - Nove horas depois, a JAL finalmente conseguiu trazer uma escada até nosso avião e fomos capazes de desembarcar e fazer alfândega. - Que no entanto, é outra história interessante.
Por falar nisso - enquanto escrevo esta - senti quatro tremores adicionais que abalaram o hotel um pouco - tudo em 45 minutos.
Felicidades.
São 08:00. Esta é minha viagem trans-pacífica inaugural como recém-checado comandante internacional de 767 e até o momento está sendo interessante, para dizer o minimo. Eu já cruzei o Atlântico três vezes até agora, de forma que os procedimentos oceânicos já me são familiares.
Diga-se de passagem, é deslumbrante voar sobre as Ilhas Aleutas.
Tudo estava indo bem, até 100 milhas fora de Tóquio, na descida para a chegada.
A primeira indicação de problema foi o controle Japones começar a colocar todos os vôos em órbitas de espera.
Inicialmente pensamos que era o habitual congestionamento da chegada. Então recebemos do despacho da empresa, via link de dados, uma mensagem avisando sobre o terremoto, seguida por outra avisando que o aeroporto de Narita estava fechado temporariamente para inspeção e deveria ser reaberto em breve (a empresa é sempre tão otimista).
Do nosso ponto de vista, as coisas estavam, obviamente, um tanto diferentes. O nível de ansiedade do controlador japonês parecia bastante elevado, quando nos comunicou que o tempo de espera era "indefinido". Como ninguém se comprometia com relação a um período de tempo mais preciso, pedi a meu co-piloto e relief-pilot que procurassem alternativas viáveis e analizassem nossa situação de combustível, que, após uma travessia oceânica é normalmente baixo.
Não demorou muito, talvez dez minutos e os primeiros pilotos começaram a alternar para outros aeroportos. Air Canada, American, United, etc todos reportando "combustível mínimo".
Eu ainda tinha combustível suficiente para 1,5 a 2,0 horas de espera.
Desnecessário dizer que os vôos alternando logo complicaram a situação.
O controle de tráfego aéreo japonês, em seguida, anunciou Narita fechado por tempo indeterminado, devido a danos.
Os vôos começaram então a solicitar pouso em Haneda, perto de Tóquio. Meia dúzia de JALs e alguns voos ocidentais obtiveram autorização nesse sentido, mas em seguida o controle avisou que Haneda tinha acabado de fechar. Oh-oh!
Agora, em vez de apenas esperas, todos tivemos que começar a considerar alternativas mais distantes, como Osaka, ou Nagoya.
O que é ruim sobre um avião grande é que você não pode apenas decidir pousar em qualquer aeroporto pequeno.
Em geral, é necessária muita pista. Com mais e mais voos se empilhando tanto a leste como a oeste, todos precisando de um lugar para pousar e várias situações de combustível crítico, o controle de tráfego aéreo estava começando a se debater. Na luta, sem esperar meu combustível ficar crítico, obtive autorização para Nagoya, com a situação de combustível ainda boa. Até aí tudo bem. Após alguns minutos nessa direção, fomos "ordenados" pelo controle para inverter curso.
Nagoya estava saturada com tráfego e incapaz de lidar com mais aviões (leia-se aeroporto lotado). Idem para Osaka.
Com essa declaração, nosso combustível passou instantaneamente de bom para mínimo, considerando que poderíamos ter que fazer um desvio muito mais longo. Multiplique nossa situação por uma dúzia de aeronaves todas no mesmo barco, todas fazendo exigências e ameaças ao contrôle para alternar em algum lugar.
Um Air Canada e depois outro foram para "emergencia" de combustível. Aviões começaram a pousar em bases da força aérea.
A mais próxima a Tóquio era Yokoda AFB. Entrei nessa também, inicialmente. A resposta - Yokoda fechada! Não há mais espaço.
A essa altura o cockpit se transformou em um Circo de tres picadeiros: meu co-piloto nos rádios, eu voando e tomando decisões e o relief-pilot enterrado nas cartas aéreas tentando achar um lugar para onde ir, que estivesse dentro do alcance, enquanto mensagens voavam pelo link de dados entre nós e o despacho da empresa em Atlanta. Escolhemos Misawa AFB na extremidade norte da ilha de Honshu. Podíamos chegar lá com combustível mínimo ainda restante. O Controle, feliz por se livrar de mais um, nos autorizou a sair do turbilhão da região de Tóquio. Ouvimos o contrôle tentar enviar vôos para Sendai, um pequeno aeroporto regional no litoral que mais tarde me parece foi inundado por um tsunami.
O despacho em Atlanta, a seguir, nos enviou uma mensagem perguntando se poderíamos continuar até o aeroporto de Chitose, na ilha de Hokkaido, no norte de Honshu. Outros aviões da Delta estavam sendo mandados para lá. Mais correria no cockpit - Checar meteo, checar as cartas, checar combustível, tudo bem. Poderiamos fazê-lo sem entrar em uma situação crítica de combustível... desde que não tivéssemos outro atraso. Quando nos aproximamos de Misawa obtivemos autorização para continuar a Chitose.
Processo de tomada de decisão crítica. Vamos ver - tentando ajudar a empresa - aeronave sobrevoa alternativa perfeitamente boa em favor de uma mais distante... queria saber como isso iria parecer no relatório de segurança, se algo desse errado.
De repente o controle nos dá um vetor para uma posição bem antes de Chitose e nos diz para aguardar instruções de espera. Pesadelo realizado. A situação deteriora-se rapidamente. Depois de uma espera inicial perto de Tóquio, iniciar um desvio para Nagoya e inverter o curso de volta a Tóquio, em seguida, voltar a desviar para o norte até Misawa, toda nossa feliz reserva de combustível agora se evaporava rápidamente. Minha transmissão seguinte, parafraseado claro, foi mais ou menos assim:
"Controle Sapparo - Delta XX solicita liberação imediata direto Chitose, combustível mínimo, impossibilitado de efetuar espera."
"Negativo-Ghost Rider, o tráfego está lotado" (citação do filme Top Gun)
"Controle, correção, Delta XX declarando emergência de combustível, prosseguirá direto Chitose."
"Roger Delta XX, entendido, você está liberado direto Chitose, contate agora o controle Chitose .... etc ..."
Decidi dar um basta e me antecipar, antes de ficar com o combustível criticamente baixo em outra órbita por tempo indeterminado, principalmente após haver ignorado Misawa, jogando assim minha última cartada ... declarando uma emergência. O inconveniente é que agora eu teria uma papelada da empresa para preencher, mas... e daí.
Dessa forma - desembarcamos em Chitose com segurança, com pelo menos 30 minutos de combustível restante antes de atingir uma "verdadeira" situação de emergência de combustível. É sempre um bom sentimento, estar seguro. Eles nos taxiaram para uma área remota do estacionamento, onde cortamos e assistimos uma meia dúzia ou mais de aeronaves chegando em fila. No final, da Delta haviam dois 747, nosso 767 mais um outro e um 777 todos no pátio em Chitose. Vimos também dois aviões da American Airlines, um United e dois Air Canada.
Para não falar dos muitos aviões da Al Nippon e Japan Air Lines.
PS - Nove horas depois, a JAL finalmente conseguiu trazer uma escada até nosso avião e fomos capazes de desembarcar e fazer alfândega. - Que no entanto, é outra história interessante.
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Felicidades.
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Artur Santos
Voo Virtual
Re: Uma história interessante
Que depoimento, ainda bem que não aconteceu nada de grave! Mas deve ter sido uma situação muito tensa no cockpit. Sem contar com a ousadia do piloto, muito bom!
rauancf- Capitão
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Re: Uma história interessante
Nossa que situação em,isso que é piloto ...Triste ainda passa 9 horas para desembarca,negocio tava feio..ainda bem que não ocorrem nada grave.
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"Voar é basicamente pilotar uma máquina especial, consideradas apenas: inteligência e técnica humanas. Mas não será só isto, com certeza, pois se misturam a cada instante, êxtase prazeroso e temores repentinos, causados por esta mistura de metais, combustíveis, óleos, mostradores, turbilhões, pressões, vento, granizo, chuvas, escuros, claros, suavidades e brutalidades eventuais."
Re: Uma história interessante
Impressionante!!! Tomar a decisão certa na hora H...
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Re: Uma história interessante
Esse cara foi simplesmente fantástico.
Lidou com controle em uma situação difícil.
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Felipe Kiefer- Capitão
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Re: Uma história interessante
Imagino a tensão dentro do cockpit!!!...puxa, 30 m de combustivel para um avião não é nada...e depois + 9 horas para desembarcar???....imagino os passageiros dentro do avião...com crianças....
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JorgeA- Coronel
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Re: Uma história interessante
Nossa são situações como essa que toda experiência da tripulação fala mais auto !
Impressionante, obrigado por compartilhar Alvega.
Impressionante, obrigado por compartilhar Alvega.
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Re: Uma história interessante
Que situação, fico a imaginar o cockpit, desvia estar uma loucura, que decisão do piloto...
Imagina você na terra, sem poder toca-la, 9 horas pra desembarque parece brincadeira....
Imagina você na terra, sem poder toca-la, 9 horas pra desembarque parece brincadeira....
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"Todo mundo sabe qual a definição de um bom pouso: é quando você pode sair dele caminhando. Mas pouca gente sabe a definição de um ótimo pouso: é quando, além disso, você pode usar o avião outra vez."
tcsilva- Capitão
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Re: Uma história interessante
Imagine quantos casos desses não aconteceram naquele dia
Fatídico.... Gostei Alvega...
Fatídico.... Gostei Alvega...
Re: Uma história interessante
Que ralato dramatico!, acho que as companhias aereas erraram feio, cientes da tragedia, deviam ter orientado imediatamente os comandantes, para desviarem o vôo para outro pais.
Apelaram para a sorte, isso não se faz , abraços
Apelaram para a sorte, isso não se faz , abraços
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Voar, triunfo da evolução
Stargate (82) 9 8172 9765 (mensagem de texto)
Edenio Rodrigues- Tenente-Brigadeiro
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Inscrito em : 07/12/2010
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Re: Uma história interessante
Numa situação dessas acredito que o caos e a confusão devem ter sido o factor dominante nesse triste dia.
Felizmente que não acontecem muitos casos desses,e talvez devido a esse factor, as companhias aéreas e os controladores não têm muito treino nessa matéria.
Deus queira que não,mas se tal tornar a acontecer, de certeza que os procedimentos vão ser diferentes e serão resolvidos com mais ponderação.
el_lopes- Major-Brigadeiro
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Re: Uma história interessante
Inventor, imagine que quando aconteceu o terremoto haviam vááárias aeronaves chegando no Japão carregando combustível para alternar ainda em solo Japonês.
A agência de aviação civil do Japão (JCAB) é que deve criar um plano de emergência para situações como essa.
Agora imaginei um terremoto assolando a cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Iam dar um jeito de colocar aviões comerciais até nos aeroclubes.
A agência de aviação civil do Japão (JCAB) é que deve criar um plano de emergência para situações como essa.
Agora imaginei um terremoto assolando a cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. Iam dar um jeito de colocar aviões comerciais até nos aeroclubes.
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CPU AMD Ryzen 9 5900X | MB Asus ROG Strix X570-E Gaming | RAM 64Gb DDR4 3600 | GPU EVGA RTX 3080 Ti FTW3 Ultra Hybrid | SSD 4Tb | PSU Corsair RM850x | WaterCooler AIO Corsair H115i Elite Capellix LCD upgrade | Monitor Asus 27" 1440p 165Hz | Honeycomb Alpha Yoke + Bravo TQ | TrackIR 5
Duley- Major-Brigadeiro
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Re: Uma história interessante
Pegando um gancho nos comentarios do Duley, em 2014 teremos Airbuses A3XX e Boings 7XX pousando no Campo de Marte, pois os aeroportos SBSP e SBGR estarão congestionados, não tendo espaço para mais ninguem. Não serão fenômenos da natureza, mais sim a imcopentencia de nossos governantes na falta de infraestrutura em nossos aeroportos.
marcos1sp- Moderador
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Re: Uma história interessante
marcos1sp escreveu:Pegando um gancho nos comentarios do Duley, em 2014 teremos Airbuses A3XX e Boings 7XX pousando no Campo de Marte, pois os aeroportos SBSP e SBGR estarão congestionados, não tendo espaço para mais ninguem. Não serão fenômenos da natureza, mais sim a imcopentencia de nossos governantes na falta de infraestrutura em nossos aeroportos.
Se alternar alguns desses aqui para SBGW eu vou adorar e vou pedir mais!
Re: Uma história interessante
Havia lido hoje cedo, mas não consegui comentar a tempo.
Imagino como deve ter ficado o psicológico da tripulação... ao extremo.
Parabéns a todos pelo profissionalismo
Ótimo tópico, Artur!
Imagino como deve ter ficado o psicológico da tripulação... ao extremo.
Parabéns a todos pelo profissionalismo
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A vantagem da honestidade é que a concorrência é pequena.
andre_sp- Moderador
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Re: Uma história interessante
Relato dramático, a experiência e a calma prevaleceram, ainda bem.Em comparação ao Tupolev
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Re: Uma história interessante
sergiotucano escreveu:marcos1sp escreveu:Pegando um gancho nos comentarios do Duley, em 2014 teremos Airbuses A3XX e Boings 7XX pousando no Campo de Marte, pois os aeroportos SBSP e SBGR estarão congestionados, não tendo espaço para mais ninguem. Não serão fenômenos da natureza, mais sim a imcopentencia de nossos governantes na falta de infraestrutura em nossos aeroportos.
Se alternar alguns desses aqui para SBGW eu vou adorar e vou pedir mais!
Já Pensou um A380 ai em SBGW?
marcos1sp- Moderador
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Inscrito em : 16/11/2010
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Re: Uma história interessante
Muito bom relato, é o Amilckar tem razão, boa comparação. Graças a Deus foi no Japão, pequeno território com várias opções para alternar, teve lugar para todos.
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