[Brasil] Clube oferece jato e iate compartilhados
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[Brasil] Clube oferece jato e iate compartilhados
Clube oferece jato e iate compartilhados
Phenom 300Divulgação/ Embraer
Nem só de exclusividade vive o mercado de luxo. Por razões de ordem prática e financeira, muitos milionários estão começando a dividir a posse ou o usufruto de aviões, helicópteros, iates e até Ferraris e Maseratis.
"Essas máquinas demandam investimentos muito grandes e muitas vezes são subutilizadas pelos seus donos", diz Ricardo Straus, empresário da área de energia que lançou, no ano passado, a Four Private Motorinvest, clube de compartilhamento de barcos, carros e jatos.
"Diferentemente de um imóvel, que se valoriza, essas máquinas só perdem valor."
A lógica desse mercado não é de popularizar ou facilitar o acesso às máquinas. Afinal, para dividir a posse de um iate de R$ 12 milhões, como um Numarine 78TH, com outras três pessoas, é preciso desembolsar R$ 2,92 milhões de taxa de adesão, além de uma mensalidade de R$ 28 mil durante seis anos.
"Meu público é mais quem já teve ou tem essas máquinas do que quem quer ter", diz Straus. "São pessoas preocupadas por ter um capital alto se desvalorizando."
Com um modelo de negócio parecido, a Prime Fraction Club também está em busca de endinheirados preocupados com o uso mais racional dos artigos de luxo.
Mas, diferentemente da Four Private, que é detentora dos bens, são os clientes da Prime que detêm, em sociedade, a posse de cada ativo. "Os clientes é que compram. Nosso papel é ir em busca de clientes para dividir a propriedade e fazer a gestão do compartilhamento", diz Walterson Caravajal, sócio e diretor-presidente da Prime, que tem como sócios o publicitário Nizan Guanaes e seus sócios no Grupo ABC, Guga Valente e Bazinho Ferraz.
O trio do ABC entrou na sociedade primeiro como cliente -entregando à Prime a gestão de um Phenom 300- e acabou virando sócio, adquirindo 25% da empresa.
Como espécie de cereja do bolo, a Prime oferece aos clientes a possibilidade de trocar horas não usadas em um jato por horas em um barco, por exemplo. No caso, o valor da hora é proporcional ao valor do ativo.
Para manter a aura de exclusividade, as empresas oferecem serviços personalizados. Cada cliente possui um baú com louças, talheres, roupa de cama, que são colocados no jato ou no barco antes da sua utilização.
EXECUTIVOS
Compartilhamento de "máquinas motorizadas" já tem um histórico de sucesso no Brasil, mas com foco em helicópteros e voltado para o mercado corporativo.
Criada há dez anos, a Helisolutions administra 21 helicópteros de clientes cotistas e de terceiros, que vendem horas de voo para compensar custos de manutenção.
A empresa também administra 14 aviões executivos de terceiros e se prepara para ter seu primeiro jato compartilhado, um Phenom 300. "Aeronave dá um trabalho enorme e custa muito para administrar. Só compensa ter se for usar muito", diz Rogério Andrade, presidente da Helisolutions, empresa da Rio Bravo Investimentos, de Gustavo Franco e de Paulo Bilyk.
Fonte: Hangar 20
Phenom 300Divulgação/ Embraer
Nem só de exclusividade vive o mercado de luxo. Por razões de ordem prática e financeira, muitos milionários estão começando a dividir a posse ou o usufruto de aviões, helicópteros, iates e até Ferraris e Maseratis.
"Essas máquinas demandam investimentos muito grandes e muitas vezes são subutilizadas pelos seus donos", diz Ricardo Straus, empresário da área de energia que lançou, no ano passado, a Four Private Motorinvest, clube de compartilhamento de barcos, carros e jatos.
"Diferentemente de um imóvel, que se valoriza, essas máquinas só perdem valor."
A lógica desse mercado não é de popularizar ou facilitar o acesso às máquinas. Afinal, para dividir a posse de um iate de R$ 12 milhões, como um Numarine 78TH, com outras três pessoas, é preciso desembolsar R$ 2,92 milhões de taxa de adesão, além de uma mensalidade de R$ 28 mil durante seis anos.
"Meu público é mais quem já teve ou tem essas máquinas do que quem quer ter", diz Straus. "São pessoas preocupadas por ter um capital alto se desvalorizando."
Com um modelo de negócio parecido, a Prime Fraction Club também está em busca de endinheirados preocupados com o uso mais racional dos artigos de luxo.
Mas, diferentemente da Four Private, que é detentora dos bens, são os clientes da Prime que detêm, em sociedade, a posse de cada ativo. "Os clientes é que compram. Nosso papel é ir em busca de clientes para dividir a propriedade e fazer a gestão do compartilhamento", diz Walterson Caravajal, sócio e diretor-presidente da Prime, que tem como sócios o publicitário Nizan Guanaes e seus sócios no Grupo ABC, Guga Valente e Bazinho Ferraz.
O trio do ABC entrou na sociedade primeiro como cliente -entregando à Prime a gestão de um Phenom 300- e acabou virando sócio, adquirindo 25% da empresa.
Como espécie de cereja do bolo, a Prime oferece aos clientes a possibilidade de trocar horas não usadas em um jato por horas em um barco, por exemplo. No caso, o valor da hora é proporcional ao valor do ativo.
Para manter a aura de exclusividade, as empresas oferecem serviços personalizados. Cada cliente possui um baú com louças, talheres, roupa de cama, que são colocados no jato ou no barco antes da sua utilização.
EXECUTIVOS
Compartilhamento de "máquinas motorizadas" já tem um histórico de sucesso no Brasil, mas com foco em helicópteros e voltado para o mercado corporativo.
Criada há dez anos, a Helisolutions administra 21 helicópteros de clientes cotistas e de terceiros, que vendem horas de voo para compensar custos de manutenção.
A empresa também administra 14 aviões executivos de terceiros e se prepara para ter seu primeiro jato compartilhado, um Phenom 300. "Aeronave dá um trabalho enorme e custa muito para administrar. Só compensa ter se for usar muito", diz Rogério Andrade, presidente da Helisolutions, empresa da Rio Bravo Investimentos, de Gustavo Franco e de Paulo Bilyk.
Fonte: Hangar 20
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