[Brasil] Embraer amplia sua área de atuação
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[Brasil] Embraer amplia sua área de atuação
Embraer amplia sua área de atuação
Um jato Embraer ERJ-145 na frente da unidade da Embraer em Harbin, na China. (Foto: Embraer)
A Embraer negocia com a China a possibilidade de construir jatos executivos da família Legacy no país. Esse seria um caminho para evitar o fechamento da fábrica que a companhia brasileira possui na cidade de Harbin em parceria com a estatal Avic, que entregará as duas últimas encomendas do avião regional ERJ-145 no fim de abril. A expectativa da empresa e do governo brasileiro é chegar a um acordo que possa ser anunciado durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, que começa oficialmente na terça-feira.
O mercado de aviação executiva na China está engatinhando, mas a previsão dos analistas é a de que país comprará 470 jatos particulares nos próximos dez anos. A China já tem o segundo maior número de bilionários do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com poder de fogo suficiente para ter seus próprios aviões executivos. A Embraer já vendeu três Legacy e um Lineage para clientes chineses, o preço das aeronaves é de US$ 30,5 milhões e US$ 50,5 milhões, respectivamente.
Continuar na China
O objetivo inicial da companhia brasileira era usar a fábrica na China para produzir o E-190, avião com capacidade para até 120 passageiros que passou a ser mais demandado pelas companhias aéreas chinesas do que o ERJ-145, de 50 lugares. Mas as negociações se arrastam há meses, sem um sinal positivo do governo chinês. Qualquer que seja o desfecho das conversas sobre a produção de jatos executivos, a Embraer continuará a operar na China.
Além dos aviões que são fabricados em Harbin, a empresa brasileira exporta ao país asiático aeronaves que saem de sua linha de montagem em São José dos Campos. No ano passado, os embarques da Embraer para a China somaram US$ 368,4 milhões, cifra inferior apenas às vendas realizadas para os Estados Unidos, de US$ 423,7 milhões.
Aviação regional
Segundo Guan, a empresa já vendeu 65 jatos E-190 para a China, dos quais 38 foram entregues. Existem outros 44 aviões ERJ-145 voando no país, aos quais se somarão os dois últimos que serão produzidos na fábrica de Harbin até o fim de abril. “Nosso produto é extremamente competitivo e temos 70% do mercado de aviação regional na China”, observa Guan, se referindo ao segmento que abrange aeronaves de até 120 lugares.
No ano passado, a Embraer criou uma subsidiária na China para prestar serviços de assistência técnica a seus clientes no país. Além disso, a empresa assinou nos últimos meses contratos com quatro empresas de leasing chinesas para financiar a venda de seus aviões no país. O mais recente deles foi firmado há menos de uma semana com a Minsheng Financial Leasing.
Avião militar
A Embraer informou que selecionou a sua subsidiária Eleb Equipamentos Ltda. para o desenvolvimento e produção dos trens de pouso do novo jato de transporte militar KC-390. Em nota, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse que a seleção foi resultado de uma minuciosa avaliação que considerou todos os aspectos técnicos e comerciais do projeto, bem como a experiência da empresa, a tecnologia utilizada e a gestão dos riscos de desenvolvimento.
A Eleb é uma subsidiária integral da Embraer e conta com 28 anos de experiência no projeto e manufatura de trens de pouso e componentes hidráulicos para a indústria aeronáutica. A empresa participou do desenvolvimento dos trens de pouso do caça subsônico AMX, jatos comerciais das famílias ERJ 145 e dos jatos 170/190, jatos executivos Phenom 100, Phenom 300, Legacy 600, Legacy 650 e Lineage 1000 e também do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano.
A origem da Eleb remonta à década de 1980, quando a Embraer criou a EDE – Embraer Divisão Equipamentos para desenvolver conhecimento associado à tecnologia de projeto e produção de sistemas de trem de pouso e componentes hidráulicos para a indústria aeronáutica.
Em 1999, a EDE deu origem à Eleb – Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil S.A., uma joint venture entre a Embraer (60%) e a suíça Liebherr Aerospace (40%). Em 2008, a Embraer adquiriu a totalidade do capital da empresa, que passou a ser denominada Eleb Equipamentos Ltda.
A empresa conta com cerca de 800 empregados e ocupa uma área de 24 mil metros Quadrados em São José dos Campos. Com forte atuação nos mercados norte-americano, europeu e asiático, a empresa tem receita anual da ordem de US$ 100 milhões.
Fonte: Monitor Mercantil
Via: Cavok.com.br
Um jato Embraer ERJ-145 na frente da unidade da Embraer em Harbin, na China. (Foto: Embraer)
A Embraer negocia com a China a possibilidade de construir jatos executivos da família Legacy no país. Esse seria um caminho para evitar o fechamento da fábrica que a companhia brasileira possui na cidade de Harbin em parceria com a estatal Avic, que entregará as duas últimas encomendas do avião regional ERJ-145 no fim de abril. A expectativa da empresa e do governo brasileiro é chegar a um acordo que possa ser anunciado durante a visita da presidente Dilma Rousseff à China, que começa oficialmente na terça-feira.
O mercado de aviação executiva na China está engatinhando, mas a previsão dos analistas é a de que país comprará 470 jatos particulares nos próximos dez anos. A China já tem o segundo maior número de bilionários do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com poder de fogo suficiente para ter seus próprios aviões executivos. A Embraer já vendeu três Legacy e um Lineage para clientes chineses, o preço das aeronaves é de US$ 30,5 milhões e US$ 50,5 milhões, respectivamente.
Continuar na China
O objetivo inicial da companhia brasileira era usar a fábrica na China para produzir o E-190, avião com capacidade para até 120 passageiros que passou a ser mais demandado pelas companhias aéreas chinesas do que o ERJ-145, de 50 lugares. Mas as negociações se arrastam há meses, sem um sinal positivo do governo chinês. Qualquer que seja o desfecho das conversas sobre a produção de jatos executivos, a Embraer continuará a operar na China.
Além dos aviões que são fabricados em Harbin, a empresa brasileira exporta ao país asiático aeronaves que saem de sua linha de montagem em São José dos Campos. No ano passado, os embarques da Embraer para a China somaram US$ 368,4 milhões, cifra inferior apenas às vendas realizadas para os Estados Unidos, de US$ 423,7 milhões.
Aviação regional
Segundo Guan, a empresa já vendeu 65 jatos E-190 para a China, dos quais 38 foram entregues. Existem outros 44 aviões ERJ-145 voando no país, aos quais se somarão os dois últimos que serão produzidos na fábrica de Harbin até o fim de abril. “Nosso produto é extremamente competitivo e temos 70% do mercado de aviação regional na China”, observa Guan, se referindo ao segmento que abrange aeronaves de até 120 lugares.
No ano passado, a Embraer criou uma subsidiária na China para prestar serviços de assistência técnica a seus clientes no país. Além disso, a empresa assinou nos últimos meses contratos com quatro empresas de leasing chinesas para financiar a venda de seus aviões no país. O mais recente deles foi firmado há menos de uma semana com a Minsheng Financial Leasing.
Avião militar
A Embraer informou que selecionou a sua subsidiária Eleb Equipamentos Ltda. para o desenvolvimento e produção dos trens de pouso do novo jato de transporte militar KC-390. Em nota, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse que a seleção foi resultado de uma minuciosa avaliação que considerou todos os aspectos técnicos e comerciais do projeto, bem como a experiência da empresa, a tecnologia utilizada e a gestão dos riscos de desenvolvimento.
A Eleb é uma subsidiária integral da Embraer e conta com 28 anos de experiência no projeto e manufatura de trens de pouso e componentes hidráulicos para a indústria aeronáutica. A empresa participou do desenvolvimento dos trens de pouso do caça subsônico AMX, jatos comerciais das famílias ERJ 145 e dos jatos 170/190, jatos executivos Phenom 100, Phenom 300, Legacy 600, Legacy 650 e Lineage 1000 e também do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano.
A origem da Eleb remonta à década de 1980, quando a Embraer criou a EDE – Embraer Divisão Equipamentos para desenvolver conhecimento associado à tecnologia de projeto e produção de sistemas de trem de pouso e componentes hidráulicos para a indústria aeronáutica.
Em 1999, a EDE deu origem à Eleb – Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil S.A., uma joint venture entre a Embraer (60%) e a suíça Liebherr Aerospace (40%). Em 2008, a Embraer adquiriu a totalidade do capital da empresa, que passou a ser denominada Eleb Equipamentos Ltda.
A empresa conta com cerca de 800 empregados e ocupa uma área de 24 mil metros Quadrados em São José dos Campos. Com forte atuação nos mercados norte-americano, europeu e asiático, a empresa tem receita anual da ordem de US$ 100 milhões.
Fonte: Monitor Mercantil
Via: Cavok.com.br
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Nacionalidade :
Re: [Brasil] Embraer amplia sua área de atuação
Dois pontos :
1º Ainda se referem aos Embraer 170/175 e 190/195 como regionais !
2º Este KC390 vai dar oque falar ! Estava lendo melhor a respeito dele e realmente vai ser mais um divisor de águas da EMBRAER !
Só uma coisa, a Liebherr é Alemã que contém subsidiárias em diversos países, inclusive aqui no Brasil em Guaratinguetá, além de escritórios em São Paulo e no Rio.
1º Ainda se referem aos Embraer 170/175 e 190/195 como regionais !
2º Este KC390 vai dar oque falar ! Estava lendo melhor a respeito dele e realmente vai ser mais um divisor de águas da EMBRAER !
Só uma coisa, a Liebherr é Alemã que contém subsidiárias em diversos países, inclusive aqui no Brasil em Guaratinguetá, além de escritórios em São Paulo e no Rio.
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