Checador da ANAC aloprado
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Mermoz
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Checador da ANAC aloprado
Recebi de um amigo CMTE:
Em 01 de março de 2011
À
ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
BRASÍLIA-DF
Att. OUVIDORIA.
É objeto da presente, levar ao conhecimento dessa agência, via ouvidoria, fato relevante sobre o qual impera a necessidade de apuração para que sejam tomadas as providências necessárias e cabíveis com vistas à segurança do serviço de aviação civil.
Com efeito, no dia 02.03.2011, foi realizado o vôo de cheque inicial de co-piloto, em aeronave Lear Jet, série 30, no trecho Brasília(DF)- Goiânia(GO)- Brasília(DF), com inspeção pelo INSPAC Sr. LIMA BASTOS e sob o comando do subscritor: COMANDANTE WAGNER GENTILIN.
Inicialmente, de forma incompreensível, foi solicitada a execução de manobras não previstas para o vôo, inclusive não autorizadas pelo fabricante da aeronave, dentre outras, as seguintes:
a)STOLL, sendo apenas autorizada a ser EXECUTADA pelo PILOTO de PROVA da Bombardier. Porém, diante da incompreensão da escolha da manobra e das possíveis conseqüências da mesma, pelo Comandante, foi sugerida a realização de vôo reduzido até uma condição de PRÉ-STOLL, sendo, pois, justificada a sugestão em razão de que, no seu entendimento, de mais de 20 anos de experiência, no equipamento, seria mais SEGURO à situação que poderia desencadear. Houve, portanto, a concordância do Sr. Checador, e a manobra foi executada com êxito;
b) A partir daí, no trecho Brasilia – Goiânia, na condição de chuva e teto baixo, com operacão por instrunentos REAL foi executado o procedimento de pouso cumprindo o referido procedimento quando, não obstante o checador ordenar que o pouso seria SEM FLAPS, quando ocorreu a intervenção do subscritor, na condição de COMANDANTE da aeronave, interviu ponderando a existência de pista molhada e que o DOWN HILL (gradiente negativo) na pista 32, ocorrendo, então, novamente, a concordância do Checador, realizando-se o pouso e arremetida;
c) sendo que, a partir do pouso e arremetida o mesmo solicitou que o co-piloto prosseguisse para a perna do vento e executasse um TRAFEGO VISUAL, sendo necessária nova intervenção do COMANDANTE, assumindo a aeronave e subindo em condições INSTRUMENTO, conforme previsto na carta publicada em vigor. Quando a aeronave estava em condicões seguras, para continuar o check o mesmo ordenou o regresso para Brasília com o co-piloto operando a aeronave. Em seguida, atendendo a determinação do Checador, foi operada sem o uso do piloto automático na condicão de mono-motor (Pane Acumulada) o que também não está PREVISTO pela Flight Safety e tão pouco Simuflight, os dois centros de TREINAMENTOS Homologados por todos os órgãos de aviacão mundial inclusive a ANAC;
d) não bastando tamanho WORKLOAD o EXAMINADOR ORDENOU PILOT INCAPACITATION situacão que trouxe tamanho desconforto e INSEGURANCA, pois se tratava de uma aproximacão por instrumentos com chuva na terminal, muito congestionada como sempre para tal aeroporto e na condicão de mono motor e com o piloto automático não podendo ser usado, porém, mesmo assim o examinando não se recusou de efetuar o pouso com EXTREMA HABILIDADE E SEGURANCA.
Diante de todos estes fatos, forçoso é ponderar à essa Ouvidoria-ANAC que o CHECADOR, Sr. LIMA BASTOS, que, segundo se depreende da relevância da função que desempenha tenha, lamentalvemente, cometidos os equívocos, na forma acima relatada, transformando, pois, o exame do CO-PILOTO em verdadeiro ato de IMPURDÊNCIA e INSERGURANÇA pela cumulação de panes solicitando que realizasse vôo em condições visuais, estando instrumento real, solicitando manobras de Stoll não prevista na situação, inclusive, em altitude inadequada.
A situação que se apresenta leva a acreditar na ausência de conhecimento da aeronave pelo Checador, em razão do exame haver sido realizado por SIMILARIDADE, porém de ressaltar que CONCEITOS de C.R.M. e SEGURANÇA de vôo cabe a qualquer tipo aeronave e são conceitos que se deve levar nas suas bagagens, sem deslembrar que todos os METAR e TAF encontram-se a disposição para possível ilustração do que ora se apresenta, além das gravações da torre de Goiânia/Brasília, não sendo despiciendo salientar que em se tratando de exame de co-piloto inicial, acredita-se que, de forma alguma seria possível a acumulação de panes em condições de tempo desfavoráveis à performance da aeronave, na forma que se operou o apontado vôo de teste.
Por derradeiro, há que registrar que, após toda esta enxurrada de equívocos e erros do Checador, na forma bem delineada, já em terra, houve a manifestação do mesmo para, numa atitude de justificativa, alegar, primeiramente, as condições desfavoráveis do examinando atribuindo a este o insucesso do exame para, posteriormente, propor a desconsideração do voo em check, deixando de preencher a respectiva “fica de avaliação do piloto” e a “ficha de reprovação”, com o que o Comandante e o examinando não concordaram.
Portanto, pretende o subscritor que o fato relatado seja apurado como forma de dirimir dúvida acerca do apontado Checador com as suas conseqüências, e possa, de fato, a aviação civil traduzir na segurança pretendida.
Atenciosamente.
WAGNER GENITILIN
PLA 4.520
Em 01 de março de 2011
À
ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL
BRASÍLIA-DF
Att. OUVIDORIA.
É objeto da presente, levar ao conhecimento dessa agência, via ouvidoria, fato relevante sobre o qual impera a necessidade de apuração para que sejam tomadas as providências necessárias e cabíveis com vistas à segurança do serviço de aviação civil.
Com efeito, no dia 02.03.2011, foi realizado o vôo de cheque inicial de co-piloto, em aeronave Lear Jet, série 30, no trecho Brasília(DF)- Goiânia(GO)- Brasília(DF), com inspeção pelo INSPAC Sr. LIMA BASTOS e sob o comando do subscritor: COMANDANTE WAGNER GENTILIN.
Inicialmente, de forma incompreensível, foi solicitada a execução de manobras não previstas para o vôo, inclusive não autorizadas pelo fabricante da aeronave, dentre outras, as seguintes:
a)STOLL, sendo apenas autorizada a ser EXECUTADA pelo PILOTO de PROVA da Bombardier. Porém, diante da incompreensão da escolha da manobra e das possíveis conseqüências da mesma, pelo Comandante, foi sugerida a realização de vôo reduzido até uma condição de PRÉ-STOLL, sendo, pois, justificada a sugestão em razão de que, no seu entendimento, de mais de 20 anos de experiência, no equipamento, seria mais SEGURO à situação que poderia desencadear. Houve, portanto, a concordância do Sr. Checador, e a manobra foi executada com êxito;
b) A partir daí, no trecho Brasilia – Goiânia, na condição de chuva e teto baixo, com operacão por instrunentos REAL foi executado o procedimento de pouso cumprindo o referido procedimento quando, não obstante o checador ordenar que o pouso seria SEM FLAPS, quando ocorreu a intervenção do subscritor, na condição de COMANDANTE da aeronave, interviu ponderando a existência de pista molhada e que o DOWN HILL (gradiente negativo) na pista 32, ocorrendo, então, novamente, a concordância do Checador, realizando-se o pouso e arremetida;
c) sendo que, a partir do pouso e arremetida o mesmo solicitou que o co-piloto prosseguisse para a perna do vento e executasse um TRAFEGO VISUAL, sendo necessária nova intervenção do COMANDANTE, assumindo a aeronave e subindo em condições INSTRUMENTO, conforme previsto na carta publicada em vigor. Quando a aeronave estava em condicões seguras, para continuar o check o mesmo ordenou o regresso para Brasília com o co-piloto operando a aeronave. Em seguida, atendendo a determinação do Checador, foi operada sem o uso do piloto automático na condicão de mono-motor (Pane Acumulada) o que também não está PREVISTO pela Flight Safety e tão pouco Simuflight, os dois centros de TREINAMENTOS Homologados por todos os órgãos de aviacão mundial inclusive a ANAC;
d) não bastando tamanho WORKLOAD o EXAMINADOR ORDENOU PILOT INCAPACITATION situacão que trouxe tamanho desconforto e INSEGURANCA, pois se tratava de uma aproximacão por instrumentos com chuva na terminal, muito congestionada como sempre para tal aeroporto e na condicão de mono motor e com o piloto automático não podendo ser usado, porém, mesmo assim o examinando não se recusou de efetuar o pouso com EXTREMA HABILIDADE E SEGURANCA.
Diante de todos estes fatos, forçoso é ponderar à essa Ouvidoria-ANAC que o CHECADOR, Sr. LIMA BASTOS, que, segundo se depreende da relevância da função que desempenha tenha, lamentalvemente, cometidos os equívocos, na forma acima relatada, transformando, pois, o exame do CO-PILOTO em verdadeiro ato de IMPURDÊNCIA e INSERGURANÇA pela cumulação de panes solicitando que realizasse vôo em condições visuais, estando instrumento real, solicitando manobras de Stoll não prevista na situação, inclusive, em altitude inadequada.
A situação que se apresenta leva a acreditar na ausência de conhecimento da aeronave pelo Checador, em razão do exame haver sido realizado por SIMILARIDADE, porém de ressaltar que CONCEITOS de C.R.M. e SEGURANÇA de vôo cabe a qualquer tipo aeronave e são conceitos que se deve levar nas suas bagagens, sem deslembrar que todos os METAR e TAF encontram-se a disposição para possível ilustração do que ora se apresenta, além das gravações da torre de Goiânia/Brasília, não sendo despiciendo salientar que em se tratando de exame de co-piloto inicial, acredita-se que, de forma alguma seria possível a acumulação de panes em condições de tempo desfavoráveis à performance da aeronave, na forma que se operou o apontado vôo de teste.
Por derradeiro, há que registrar que, após toda esta enxurrada de equívocos e erros do Checador, na forma bem delineada, já em terra, houve a manifestação do mesmo para, numa atitude de justificativa, alegar, primeiramente, as condições desfavoráveis do examinando atribuindo a este o insucesso do exame para, posteriormente, propor a desconsideração do voo em check, deixando de preencher a respectiva “fica de avaliação do piloto” e a “ficha de reprovação”, com o que o Comandante e o examinando não concordaram.
Portanto, pretende o subscritor que o fato relatado seja apurado como forma de dirimir dúvida acerca do apontado Checador com as suas conseqüências, e possa, de fato, a aviação civil traduzir na segurança pretendida.
Atenciosamente.
WAGNER GENITILIN
PLA 4.520
Mermoz- Primeiro-Tenente
-
Inscrito em : 07/12/2010
Mensagens : 58
Reputação : 12
Idade : 71
Nacionalidade :
Re: Checador da ANAC aloprado
Esse checador da ANAC com certeza estava querendo se suicidar e levar mais alguém com ele, realmente um aloprado.
Larrubia- Brigadeiro
-
Inscrito em : 10/09/2008
Mensagens : 2125
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Idade : 86
Simulador preferido : FSX, X-Plane
Emprego/lazer : Aposentado
Nacionalidade :
Re: Checador da ANAC aloprado
Não é possível, tem mais alguma coisa nessa história.
A troco de quê o cara ia pedir esse tipo de procedimento para um co-piloto em inicio de carreira?
Aposto que tem muito piloto com anos de experiência que não teve que lidar com pouso VFR em condições IFR com Pane Acumulada...
A troco de quê o cara ia pedir esse tipo de procedimento para um co-piloto em inicio de carreira?
Aposto que tem muito piloto com anos de experiência que não teve que lidar com pouso VFR em condições IFR com Pane Acumulada...
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Apenas minha opinião de bosta...
Re: Checador da ANAC aloprado
que absurdo, eu já ouvi cada estória de checador...a ultima foi que o checador em um voo check para PP ficou perguntando para o examinando coisas de regulamento, Conhecimentos técnicos, até de meteorologia, hahaha ainda bem que ele era um cara preparado.
chadruns- Major
-
Inscrito em : 26/04/2010
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Idade : 37
Nacionalidade :
Re: Checador da ANAC aloprado
Por essa e outras coisas que muitos desistem de fazer o curso de piloto.
Como pode um Checador por a vida de pessoas a bordo e fora do aviao em Risco?? So no Brasil mesmo....
Como pode um Checador por a vida de pessoas a bordo e fora do aviao em Risco?? So no Brasil mesmo....
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Max Leo Alfes
Maxelito737- Major
-
Inscrito em : 10/03/2011
Mensagens : 443
Reputação : 7
Idade : 37
Nacionalidade :
Re: Checador da ANAC aloprado
Sò pode ter mulher no meio dessa historia
Brincadeira a parte, nao è sò no Brasil nao.
Eu tive meu cheque com pilot incapacitation , autopilot off, autothrust off, FD off, IMC con chuva e wet runway na terminal de Roma Fiumicino.
Esqueci de falar que tinha mais de 160 pessoas sentadas là atras que nao desconfiaram de nada do meu sufoco.
Brincadeira a parte, nao è sò no Brasil nao.
Eu tive meu cheque com pilot incapacitation , autopilot off, autothrust off, FD off, IMC con chuva e wet runway na terminal de Roma Fiumicino.
Esqueci de falar que tinha mais de 160 pessoas sentadas là atras que nao desconfiaram de nada do meu sufoco.
bettigio- Segundo-Tenente
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Inscrito em : 15/03/2011
Mensagens : 25
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Idade : 47
Emprego/lazer : Piloto Air Arabia
Nacionalidade :
Re: Checador da ANAC aloprado
bettigio escreveu:Sò pode ter mulher no meio dessa historia
Brincadeira a parte, nao è sò no Brasil nao.
Eu tive meu cheque com pilot incapacitation , autopilot off, autothrust off, FD off, IMC con chuva e wet runway na terminal de Roma Fiumicino.
Esqueci de falar que tinha mais de 160 pessoas sentadas là atras que nao desconfiaram de nada do meu sufoco.
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Inscrito em : 12/10/2009
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Emprego/lazer : Militar aposentado
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