[Brasil] F-X2: São José faz ofensiva para sediar complexo aeronáutico para produção dos caças
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[Brasil] F-X2: São José faz ofensiva para sediar complexo aeronáutico para produção dos caças
F-X2: São José faz ofensiva para sediar complexo aeronáutico para produção dos caças
Caça Dassault Rafale B. (Foto: Tom Hill)
É uma briga de gente grande, que pode gerar, inicialmente, mais 2.000 empregos para São José dos Campos e Taubaté nos próximos anos. São José é considerada favorita por especialistas para receber o programa F-X 2 do governo federal, que prevê a fabricação de 36 caças para modernizar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira), o que deve movimentar a economia da região. O investimento previsto para o programa é de R$ 10 bilhões.
Ontem, a proposta encabeçada pela companhia francesa Dassault foi apresentada em São José. Seis empresas de Taubaté e outras 19 da cidade já fecharam acordo com a empresa. Nesta semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que até o fim deste semestre vai decidir quem vai fabricar os aviões. Mas, é a empresa escolhida pelo Governo que define em qual cidade os aviões deverão ser produzidos.
Confiante
Dassault realiza seminario sobre o Rafale e apresenta a sua tecnologia aos empresarios da regiao. (Foto: Claudio Capucho)
Empresários do setor, representantes do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo ) e das prefeituras de São José e de Taubaté dão como certo que ‘Capital do Vale’ será a escolhida para sediar o programa. Além de São José, Porto Alegre, Rio de Janeiro, e São Bernado do Campo também disputam o programa.
Favorita
São José pode sair na frente porque possui empresas ligadas ao setor aeronáutico e funcionários capacitados. Mas, para receber o programa, a prefeitura pretende ir além e já sinalizou que vai conceder até mesmo isenção de impostos para a empresa vencedora, além de liberação de áreas para pesquisa.
Mas, a principal confirmação do favoritismo da cidade vem do pesquisador da Unicamp (Universidade de Campinas )Marcos Barbieri Ferreira, que acompanhou as conferências em outras cidades. “A indústria aeroespacial brasileira está concentrada em São José. As chances da cidade receber o programa são muito grandes”, garantiu Barbieri.
Sindicato defende produção nacionalizada
A estimativa do Secretário de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, José de Mello Corrêa, é de que o programa crie, nos cinco primeiros anos, 2.000 empregos, diretos e indiretos. Para o Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Herbert Claros da Silva, o número de empregos seria maior se a produção fosse totalmente nacionalizada. “Se a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) tem condições de produzir com recursos nacionais, porque o programa F-X2 não pode ser feito desta forma?” Para Claros, cobrar uma garantia da prefeitura de uma maior geração de empregos é perda de tempo. “Não vamos cobrar uma garantia de mais empregos da prefeitura porque ela não vai fazer isso. A prefeitura tem destratado o setor aeronáutico. Sabemos que eles são incapazes de garantir um número maior de empregos neste programa”, disse. Para Claros, as demissões na Avibras mostraram que não há compromisso de garantia de empregos no setor, por parte da prefeitura. “A própria situação da Avibras é um exemplo. A prefeitura não fez nada para evitar as demissões”, concluiu.
Fonte: Agência Bom Dia – Ana Lúcia Ferreira
Via: Cavok.com.br
Caça Dassault Rafale B. (Foto: Tom Hill)
É uma briga de gente grande, que pode gerar, inicialmente, mais 2.000 empregos para São José dos Campos e Taubaté nos próximos anos. São José é considerada favorita por especialistas para receber o programa F-X 2 do governo federal, que prevê a fabricação de 36 caças para modernizar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira), o que deve movimentar a economia da região. O investimento previsto para o programa é de R$ 10 bilhões.
Ontem, a proposta encabeçada pela companhia francesa Dassault foi apresentada em São José. Seis empresas de Taubaté e outras 19 da cidade já fecharam acordo com a empresa. Nesta semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que até o fim deste semestre vai decidir quem vai fabricar os aviões. Mas, é a empresa escolhida pelo Governo que define em qual cidade os aviões deverão ser produzidos.
Confiante
Dassault realiza seminario sobre o Rafale e apresenta a sua tecnologia aos empresarios da regiao. (Foto: Claudio Capucho)
Empresários do setor, representantes do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo ) e das prefeituras de São José e de Taubaté dão como certo que ‘Capital do Vale’ será a escolhida para sediar o programa. Além de São José, Porto Alegre, Rio de Janeiro, e São Bernado do Campo também disputam o programa.
Favorita
São José pode sair na frente porque possui empresas ligadas ao setor aeronáutico e funcionários capacitados. Mas, para receber o programa, a prefeitura pretende ir além e já sinalizou que vai conceder até mesmo isenção de impostos para a empresa vencedora, além de liberação de áreas para pesquisa.
Mas, a principal confirmação do favoritismo da cidade vem do pesquisador da Unicamp (Universidade de Campinas )Marcos Barbieri Ferreira, que acompanhou as conferências em outras cidades. “A indústria aeroespacial brasileira está concentrada em São José. As chances da cidade receber o programa são muito grandes”, garantiu Barbieri.
Sindicato defende produção nacionalizada
A estimativa do Secretário de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, José de Mello Corrêa, é de que o programa crie, nos cinco primeiros anos, 2.000 empregos, diretos e indiretos. Para o Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Herbert Claros da Silva, o número de empregos seria maior se a produção fosse totalmente nacionalizada. “Se a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) tem condições de produzir com recursos nacionais, porque o programa F-X2 não pode ser feito desta forma?” Para Claros, cobrar uma garantia da prefeitura de uma maior geração de empregos é perda de tempo. “Não vamos cobrar uma garantia de mais empregos da prefeitura porque ela não vai fazer isso. A prefeitura tem destratado o setor aeronáutico. Sabemos que eles são incapazes de garantir um número maior de empregos neste programa”, disse. Para Claros, as demissões na Avibras mostraram que não há compromisso de garantia de empregos no setor, por parte da prefeitura. “A própria situação da Avibras é um exemplo. A prefeitura não fez nada para evitar as demissões”, concluiu.
Fonte: Agência Bom Dia – Ana Lúcia Ferreira
Via: Cavok.com.br
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Re: [Brasil] F-X2: São José faz ofensiva para sediar complexo aeronáutico para produção dos caças
As empresas daqui da região tem expertise suficiente para esta empreitada, passei dia desses em frente da AVIBRAS e lembrei de quando a Rosoboronexport fechou a parceria com ela, teriamos uma explosão de procura de emprego e de cursos técnico profissionalizantes por aqui.
É, vamos ver oque acontece....
Agora, é complicado a empresa ou mesmo a prefeitura garantir emprego de alguns funcionários se a dita empresa não consegue os contratos necessários para a empreitada, a culpa não é do descaso da prefeitura com o setor aeronautico ou com qualquer outro setor, a culpa é da perda de contratos de algumas empresas, por exemplo, a quantas anda a NEIVA ? e a própria AVIBRAS?
A Helibras se sustenta por ser da Eurocopter e conseguir contratos exclusivos com o EB, FAB, MB e Estado.
O mesmo acontece com a EMBRAER, o problema é que a EMBRAER, mesmo sendo privada ainda é tratada como Estatal na disputa por contratos com o governo, ela geralmente leva todos e as empresas menores são obrigadas a trabalharem terceirizadas para a EMBRAER...
É, vamos ver oque acontece....
Agora, é complicado a empresa ou mesmo a prefeitura garantir emprego de alguns funcionários se a dita empresa não consegue os contratos necessários para a empreitada, a culpa não é do descaso da prefeitura com o setor aeronautico ou com qualquer outro setor, a culpa é da perda de contratos de algumas empresas, por exemplo, a quantas anda a NEIVA ? e a própria AVIBRAS?
A Helibras se sustenta por ser da Eurocopter e conseguir contratos exclusivos com o EB, FAB, MB e Estado.
O mesmo acontece com a EMBRAER, o problema é que a EMBRAER, mesmo sendo privada ainda é tratada como Estatal na disputa por contratos com o governo, ela geralmente leva todos e as empresas menores são obrigadas a trabalharem terceirizadas para a EMBRAER...
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