[Brasil] FAB se despede dos Xavantes em Natal
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[Brasil] FAB se despede dos Xavantes em Natal
FAB se despede dos Xavantes em Natal
Nessa quinta-feira a FAB retirou de sua aviação de caça as aeronaves Xavantes, depois de 39 anos de operação. (Foto: FAB)
Depois de formar 800 pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), voar mais de 600 mil horas, as últimas 12 aeronaves AT-26 Xavantes encerraram suas ativiadades, nessa quinta-feira, na Base Aérea de Natal (Bant), onde foi feito voo de despedida. Os caças foram conduzidos pelos pilotos mais novos, que ainda levaram junto alguns dos antigos condutores das aeronaves. A homenagem teve a participação do Brigadeiro Ivan da Frota, responsável por trazer o avião ao Brasil. O jato foi o primeiro dos 166 fabricados pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) em 1971, e participou de várias missões de combate, principalmente, na defesa das fronteiras do país.
Conjunto de 12 aeronaves fabricadas pela Embraer encerrou atividades ontem, com total de 600 mil horas de voos (Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press)
O Xavante levantou voo pela primeira vez em 1971, mas a aeronove chegou em Natal três anos depois e estava operando até ontem. A Bant era a última unidade aérea que ainda utilizava caças desse tipo. Segundo o Comandante Geral de Operações Aérea, Tenente Brigadeiro Gilberto Antônio Saboya Burnier, o Xavante foiresponsável pela consolidação da indústria aeronáutica, sendo o projeto com o maior número de peças nacionalizadas. “A trajetória da aernave AT 26 Xavante não se encerra com a sua desativação. O avião deixa os ares e passa a residir em nossa alma”, disse.
O brigadeiro Ivan da Frota, 80 anos, foi quem trouxe a ideia da Xavante da Itália para o Brasil. Ele estava há 17 anos sem voar e participou do voo de homenagem na Bant. ” Quando o Brasil decidiu criar a Embraer, nós fomos para Europa. Quando voei nesse avião na Itália era maravilhoso. Tinha uma segurança enorme e muito fácil de voar. Disse no relatório que era ele era um fuzil para cada aviador”, recordou. O fato aconteceu em 1968 e quatro anos depois a Embraer fabricou a sua primeira aeronave. Para o brigadeiro, o Xavante foi o que trouxe mais alegria na história da Força Aérea. “Tive a felicidade de decidir por esse avião, de ter tido essa intuição. Eu esperava que ele seria um sucesso, mas ainda foi maior. Fico muito orgulhoso disso”, resumiu.
O grupamento que estava pilotando os 12 últimos Xavantes foi enviado para a Amazônia, onde receberá o substituto dos caças, o F5 Supersônico. Segundo Comandante desse grupamento, o tenente coronel Fernando, as aeronves que estão sendo aposentadas funcionam normalmente, a decisão desativá-las é operacional. “A sensação é de dever cumprido”, declarou o tenente coronel Bruno Pascolino sobre o que sentiu ao pilotar pela última vez o Xavante. Ele foi formado na última turma de pilotos que utilizou a aeronave em 2004.
Fonte: Diário de Natal – Maiara Felipe
Via: http://cavok.com.br/blog/?p=23687
Nessa quinta-feira a FAB retirou de sua aviação de caça as aeronaves Xavantes, depois de 39 anos de operação. (Foto: FAB)
Depois de formar 800 pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), voar mais de 600 mil horas, as últimas 12 aeronaves AT-26 Xavantes encerraram suas ativiadades, nessa quinta-feira, na Base Aérea de Natal (Bant), onde foi feito voo de despedida. Os caças foram conduzidos pelos pilotos mais novos, que ainda levaram junto alguns dos antigos condutores das aeronaves. A homenagem teve a participação do Brigadeiro Ivan da Frota, responsável por trazer o avião ao Brasil. O jato foi o primeiro dos 166 fabricados pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) em 1971, e participou de várias missões de combate, principalmente, na defesa das fronteiras do país.
Conjunto de 12 aeronaves fabricadas pela Embraer encerrou atividades ontem, com total de 600 mil horas de voos (Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press)
O Xavante levantou voo pela primeira vez em 1971, mas a aeronove chegou em Natal três anos depois e estava operando até ontem. A Bant era a última unidade aérea que ainda utilizava caças desse tipo. Segundo o Comandante Geral de Operações Aérea, Tenente Brigadeiro Gilberto Antônio Saboya Burnier, o Xavante foiresponsável pela consolidação da indústria aeronáutica, sendo o projeto com o maior número de peças nacionalizadas. “A trajetória da aernave AT 26 Xavante não se encerra com a sua desativação. O avião deixa os ares e passa a residir em nossa alma”, disse.
O brigadeiro Ivan da Frota, 80 anos, foi quem trouxe a ideia da Xavante da Itália para o Brasil. Ele estava há 17 anos sem voar e participou do voo de homenagem na Bant. ” Quando o Brasil decidiu criar a Embraer, nós fomos para Europa. Quando voei nesse avião na Itália era maravilhoso. Tinha uma segurança enorme e muito fácil de voar. Disse no relatório que era ele era um fuzil para cada aviador”, recordou. O fato aconteceu em 1968 e quatro anos depois a Embraer fabricou a sua primeira aeronave. Para o brigadeiro, o Xavante foi o que trouxe mais alegria na história da Força Aérea. “Tive a felicidade de decidir por esse avião, de ter tido essa intuição. Eu esperava que ele seria um sucesso, mas ainda foi maior. Fico muito orgulhoso disso”, resumiu.
O grupamento que estava pilotando os 12 últimos Xavantes foi enviado para a Amazônia, onde receberá o substituto dos caças, o F5 Supersônico. Segundo Comandante desse grupamento, o tenente coronel Fernando, as aeronves que estão sendo aposentadas funcionam normalmente, a decisão desativá-las é operacional. “A sensação é de dever cumprido”, declarou o tenente coronel Bruno Pascolino sobre o que sentiu ao pilotar pela última vez o Xavante. Ele foi formado na última turma de pilotos que utilizou a aeronave em 2004.
Fonte: Diário de Natal – Maiara Felipe
Via: http://cavok.com.br/blog/?p=23687
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