[Brasil] F-X2: Ozires Silva cobra Embraer na concorrência dos 36 caças
3 participantes
Página 1 de 1
[Brasil] F-X2: Ozires Silva cobra Embraer na concorrência dos 36 caças
F-X2: Ozires Silva cobra Embraer na concorrência dos 36 caças
O caça Gripen NG da Saab, um dos concorrentes no F-X2 da FAB, durante participação do RIAT 2010, na Inglaterra.
Às vésperas do possível anúncio do vencedor da concorrência internacional para fornecer 36 caças supersônicos (FX-2) à Força Aérea Brasileira (FAB), o ex-ministro e fundador da Embraer, Ozires Silva, voltou a defender o fornecimento direto dos jatos pela fabricante de aviões brasileira, sediada em São José dos Campos.
Em palestra proferida na noite de quarta-feira (20) para um grupo de estudantes do ensino médio, na Feira do Jovem Empreendedor Joseense, o ex-presidente da Embraer também cobrou uma manifestação organizada da sociedade joseense e valeparaibana em prol da empresa, que não disputa a concorrência. “O governo poderia contratar a Embraer para desenvolver o avião como já foi feito outras vezes em vez de dar este contrato bilionário a uma empresa estrangeira”, disse Silva.
O modelo proposto por ele, e que tem o apoio de empresários da região que atuam na cadeia aeronáutica, envolveria a contratação de um fornecedor estrangeiro, que poderia ser feita com dispensa de licitação, para o desenvolvimento em conjunto dos novos jatos, uma vez que a Embraer não detém a tecnologia.
Por várias vezes adiado, a expectativa é de que o nome do vencedor seja conhecido após o segundo turno das eleições presidenciais. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que antes de ser tomada, a decisão será discutida com o sucessor do presidente Lula. Uma das exigências previstas é o envolvimento da Embraer seja qual for o vencedor da concorrência para a transferência de tecnologia.
O contrato é estimado em até US$ 3 bilhões e deverá ser disputado por empresas gigantes do setor, como por exemplo Dassault (França) com o caça Rafale, Boeing (EUA) com o caça F-18 Super Hornet e Saab (Suécia) com o Gripen NG. Nas comemorações de 7 de setembro de 2009, o presidente Lula tornou público o seu favoritismo pelo avião francês, apesar de ser o mais caro.
Durante o momento da apresentação aos alunos, Silva falou sobre a importância da educação no desenvolvimento dos países e lembrou o surgimento da indústria aeronáutica no Brasil, a partir da criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1950. “O ITA foi a primeira instituição a formar engenheiros aeronáuticos no Brasil. Se não fosse esta escola não existiria a Embraer, ou seja, sem a escola não haveria o empreendimento”, disse.
Voo inaugural
Ozires Silva ainda citou como exemplo de empreendedorismo bem-sucedido o voo inaugural do protótipo do Bandeirante, o primeiro avião desenvolvido e fabricado no Brasil, que decolou em 22 de outubro de 1968; e a criação da Embraer, em 1969. O Bandeirante começou a ser desenvolvido antes do surgimento da empresa, nas instalações do atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que na época se chamava Centro Técnico de Aeronáutica (CTA).
“O Bandeirante foi um sucesso, principalmente, nos Estados Unidos. A Embraer produziu mais do que um avião, criou o mercado de transporte aéreo regional, que até hoje norteia as estratégias da empresa, dona de uma carteira de contratos de mais de US$ 19 bilhões”, disse Silva, que presidiu a empresa em duas ocasiões e conduziu o processo de privatização, concluído em dezembro de 1994.
A Feira do Jovem Empreendedor Joseense acontece até amanhã (23) no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com expectativa de público de 150 mil pessoas. Hoje (22) será entregue o troféu “Profissional do Futuro” aos seis melhores projetos de expostos na feira, três do ensino médio e três do ensino fundamental. A seleção será feita entre os mais de 120 projetos que se encontram em exposição no evento.
A entrega dos troféus e medalhas de participação terá início às 18h. Para uma das avaliadoras, a assessora da Incubaero, Ideli Martins de Souza, o nível dos projetos apresentados pelos alunos surpreendeu e dificultou a escolha. “Eles já são empreendedores, só falta serem lapidados”, disse.
Fonte: Diário Comércio Indústria – Iara Oliveira / Camila Abud
Via: http://cavok.com.br/blog/?p=21251
O caça Gripen NG da Saab, um dos concorrentes no F-X2 da FAB, durante participação do RIAT 2010, na Inglaterra.
Às vésperas do possível anúncio do vencedor da concorrência internacional para fornecer 36 caças supersônicos (FX-2) à Força Aérea Brasileira (FAB), o ex-ministro e fundador da Embraer, Ozires Silva, voltou a defender o fornecimento direto dos jatos pela fabricante de aviões brasileira, sediada em São José dos Campos.
Em palestra proferida na noite de quarta-feira (20) para um grupo de estudantes do ensino médio, na Feira do Jovem Empreendedor Joseense, o ex-presidente da Embraer também cobrou uma manifestação organizada da sociedade joseense e valeparaibana em prol da empresa, que não disputa a concorrência. “O governo poderia contratar a Embraer para desenvolver o avião como já foi feito outras vezes em vez de dar este contrato bilionário a uma empresa estrangeira”, disse Silva.
O modelo proposto por ele, e que tem o apoio de empresários da região que atuam na cadeia aeronáutica, envolveria a contratação de um fornecedor estrangeiro, que poderia ser feita com dispensa de licitação, para o desenvolvimento em conjunto dos novos jatos, uma vez que a Embraer não detém a tecnologia.
Por várias vezes adiado, a expectativa é de que o nome do vencedor seja conhecido após o segundo turno das eleições presidenciais. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que antes de ser tomada, a decisão será discutida com o sucessor do presidente Lula. Uma das exigências previstas é o envolvimento da Embraer seja qual for o vencedor da concorrência para a transferência de tecnologia.
O contrato é estimado em até US$ 3 bilhões e deverá ser disputado por empresas gigantes do setor, como por exemplo Dassault (França) com o caça Rafale, Boeing (EUA) com o caça F-18 Super Hornet e Saab (Suécia) com o Gripen NG. Nas comemorações de 7 de setembro de 2009, o presidente Lula tornou público o seu favoritismo pelo avião francês, apesar de ser o mais caro.
Durante o momento da apresentação aos alunos, Silva falou sobre a importância da educação no desenvolvimento dos países e lembrou o surgimento da indústria aeronáutica no Brasil, a partir da criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 1950. “O ITA foi a primeira instituição a formar engenheiros aeronáuticos no Brasil. Se não fosse esta escola não existiria a Embraer, ou seja, sem a escola não haveria o empreendimento”, disse.
Voo inaugural
Ozires Silva ainda citou como exemplo de empreendedorismo bem-sucedido o voo inaugural do protótipo do Bandeirante, o primeiro avião desenvolvido e fabricado no Brasil, que decolou em 22 de outubro de 1968; e a criação da Embraer, em 1969. O Bandeirante começou a ser desenvolvido antes do surgimento da empresa, nas instalações do atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que na época se chamava Centro Técnico de Aeronáutica (CTA).
“O Bandeirante foi um sucesso, principalmente, nos Estados Unidos. A Embraer produziu mais do que um avião, criou o mercado de transporte aéreo regional, que até hoje norteia as estratégias da empresa, dona de uma carteira de contratos de mais de US$ 19 bilhões”, disse Silva, que presidiu a empresa em duas ocasiões e conduziu o processo de privatização, concluído em dezembro de 1994.
A Feira do Jovem Empreendedor Joseense acontece até amanhã (23) no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com expectativa de público de 150 mil pessoas. Hoje (22) será entregue o troféu “Profissional do Futuro” aos seis melhores projetos de expostos na feira, três do ensino médio e três do ensino fundamental. A seleção será feita entre os mais de 120 projetos que se encontram em exposição no evento.
A entrega dos troféus e medalhas de participação terá início às 18h. Para uma das avaliadoras, a assessora da Incubaero, Ideli Martins de Souza, o nível dos projetos apresentados pelos alunos surpreendeu e dificultou a escolha. “Eles já são empreendedores, só falta serem lapidados”, disse.
Fonte: Diário Comércio Indústria – Iara Oliveira / Camila Abud
Via: http://cavok.com.br/blog/?p=21251
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
-
Inscrito em : 12/10/2009
Mensagens : 11036
Reputação : 512
Idade : 59
Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade :
Re: [Brasil] F-X2: Ozires Silva cobra Embraer na concorrência dos 36 caças
Sabe que não seria ruim. Com a tecnologia que detemos atualmente, não seria dificil. Ou será?
Ricardo Name- Coronel
-
Inscrito em : 25/05/2009
Mensagens : 1642
Reputação : 23
Idade : 55
Simulador preferido : FSX / P3D
Nacionalidade :
Re: [Brasil] F-X2: Ozires Silva cobra Embraer na concorrência dos 36 caças
Difícil seria sim, em torno de dez a quinze anos de desenvolvimento e no mínimo U$10 bilhões e isso só para desenvolvimento e testes, fora a homologação, fabricação...Sem dúvida seria ótimo, mas com muito menos poderíamos desenvolver sistemas de armas, radar e mesmo motorização para o Grippen, popr exemplo.
Carvalho- Moderador
-
Inscrito em : 15/04/2008
Mensagens : 5670
Reputação : 388
Idade : 65
Simulador preferido : X-Plane
Nacionalidade :
Tópicos semelhantes
» [Brasil] Biografia de Ozires Silva será lançada nesta terça-feira, em São José
» [Brasil]Embraer reenviará proposta de venda de caças aos EUA
» [Brasil] F-X2: Em nova ofensiva para vender caças ao país, Boeing propõe parceria à Embraer
» [Brasil] Médico atende passageiro e cobra da TAM
» [Brasil] TAM cobra por assento na saída de emergência
» [Brasil]Embraer reenviará proposta de venda de caças aos EUA
» [Brasil] F-X2: Em nova ofensiva para vender caças ao país, Boeing propõe parceria à Embraer
» [Brasil] Médico atende passageiro e cobra da TAM
» [Brasil] TAM cobra por assento na saída de emergência
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos