[Brasil] Aeroporto do DF é 1º a usar cães para fiscalizar alimentos em bagagens
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[Brasil] Aeroporto do DF é 1º a usar cães para fiscalizar alimentos em bagagens
Aeroporto do DF é 1º a usar cães para fiscalizar alimentos em bagagens
Labradores são treinados para farejar comidas, sementes e vegetais. Com animais, todas as malas são vistoriadas; antes fiscalização era restrita a 40%.
Labrador treinado para fiscalizar bagagens no Aeroporto de Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)
O aeroporto de Brasília é o primeiro do país, segundo o Ministério da Agricultura, a fiscalizar bagagens com cães farejadores para busca de alimentos, sementes e vegetais. De acordo com a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), atualmente dois labradores são treinados para a missão. Um deles atua desde novembro de 2016 no Distrito Federal.
"Os cães vêm para diminuir o risco da entrada dos produtos proibidos", afirmou o fiscal da Vigiagro Márcio Micheletti. Segundo ele, no modelo anterior, cerca de 40% das bagagens passavam por vistoria. Agora, todas as malas são avaliadas pelo crivo do Leo.
O labrador tem 3 anos e fareja em média as bagagens de três voos por dia. Thor, de 1 ano e meio, ainda está sendo treinado. No "expediente", o cachorro fica na esteira de bagagens, ainda do lado de fora, farejando todas as malas retiradas do avião.
Antes dos cães farejadores, os fiscais selecionavam passageiros aleatoriamente para inspecionar as bagagens ou quando identificavam algo de estranho por meio do scanner.
A Vigiagro fiscaliza os pontos de entrada de produtos de origem vegetal e animal de portos e aeroportos do país para evitar o ingresso de mercadorias que possam carregar pragas e doenças e ameaçar o setor agrícola do país.
Fiscalização das malas no aeroporto de Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)
Segundo Micheletti, a porcentagem de acerto do faro é de 87%, "muito maior que o percentual de um scanner." Se o cachorro Leo identificar algo de suspeito, a mala é lacrada e retida para a inspeção dos agentes. O foco da fiscalização são os voos internacionais, mas nem todos têm as bagagens inspecionadas.
"Os que vêm Miami, por exemplo, trazem muitos eletrônicos, que não é o nosso foco", informou o fiscal. Os cães farejadores atuam principalmente nos voos provenientes da Argentina, Punta Cana, República Dominicana e Europa.
Quando terminar o treinamento, entre março e abril, Thor será transferido para a Unidade de Correio Internacional no Paraná. Ele irá fiscalizar mercadorias que chegam ao Brasil em encomenda. Segundo Micheletti, a unidade recebe mais de 200 mil pacotes por dia.
"Um risco ainda totalmente desconhecido, porque não sabemos o que entra por ali."
De acordo com o fiscal, países como Estados Unidos, Chile, México, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia trabalham com cães farejadores para este tipo de fiscalização há mais de 30 anos. Os "mascotes" também fazem buscas por drogas e explosivos.
Para Micheletti, o número de apreensões não aumentou após a atuação do labrador porque em 2016 houve uma mudança na legislação que permitiu a entrada de alguns produtos que antes eram proibidos.
"Queijo não entrava de nenhum tipo. Hoje entram os de longa maturação, alguns tipos de parmesão com rotulagem e certificação. Bacalhau também pode entrar, desde que seja embalado com rótulo," afirma o fiscal.
Os produtos apreendidos com maior frequência em Brasília são embutidos, carnes, bacalhau vendido a granel sem rótulo, queijos, mel e frutas.
Fonte: G1
Labradores são treinados para farejar comidas, sementes e vegetais. Com animais, todas as malas são vistoriadas; antes fiscalização era restrita a 40%.
Labrador treinado para fiscalizar bagagens no Aeroporto de Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)
O aeroporto de Brasília é o primeiro do país, segundo o Ministério da Agricultura, a fiscalizar bagagens com cães farejadores para busca de alimentos, sementes e vegetais. De acordo com a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), atualmente dois labradores são treinados para a missão. Um deles atua desde novembro de 2016 no Distrito Federal.
"Os cães vêm para diminuir o risco da entrada dos produtos proibidos", afirmou o fiscal da Vigiagro Márcio Micheletti. Segundo ele, no modelo anterior, cerca de 40% das bagagens passavam por vistoria. Agora, todas as malas são avaliadas pelo crivo do Leo.
O labrador tem 3 anos e fareja em média as bagagens de três voos por dia. Thor, de 1 ano e meio, ainda está sendo treinado. No "expediente", o cachorro fica na esteira de bagagens, ainda do lado de fora, farejando todas as malas retiradas do avião.
Antes dos cães farejadores, os fiscais selecionavam passageiros aleatoriamente para inspecionar as bagagens ou quando identificavam algo de estranho por meio do scanner.
A Vigiagro fiscaliza os pontos de entrada de produtos de origem vegetal e animal de portos e aeroportos do país para evitar o ingresso de mercadorias que possam carregar pragas e doenças e ameaçar o setor agrícola do país.
Fiscalização das malas no aeroporto de Brasília (Foto: Luiza Garonce/G1)
Segundo Micheletti, a porcentagem de acerto do faro é de 87%, "muito maior que o percentual de um scanner." Se o cachorro Leo identificar algo de suspeito, a mala é lacrada e retida para a inspeção dos agentes. O foco da fiscalização são os voos internacionais, mas nem todos têm as bagagens inspecionadas.
"Os que vêm Miami, por exemplo, trazem muitos eletrônicos, que não é o nosso foco", informou o fiscal. Os cães farejadores atuam principalmente nos voos provenientes da Argentina, Punta Cana, República Dominicana e Europa.
Quando terminar o treinamento, entre março e abril, Thor será transferido para a Unidade de Correio Internacional no Paraná. Ele irá fiscalizar mercadorias que chegam ao Brasil em encomenda. Segundo Micheletti, a unidade recebe mais de 200 mil pacotes por dia.
"Um risco ainda totalmente desconhecido, porque não sabemos o que entra por ali."
De acordo com o fiscal, países como Estados Unidos, Chile, México, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia trabalham com cães farejadores para este tipo de fiscalização há mais de 30 anos. Os "mascotes" também fazem buscas por drogas e explosivos.
Para Micheletti, o número de apreensões não aumentou após a atuação do labrador porque em 2016 houve uma mudança na legislação que permitiu a entrada de alguns produtos que antes eram proibidos.
"Queijo não entrava de nenhum tipo. Hoje entram os de longa maturação, alguns tipos de parmesão com rotulagem e certificação. Bacalhau também pode entrar, desde que seja embalado com rótulo," afirma o fiscal.
Os produtos apreendidos com maior frequência em Brasília são embutidos, carnes, bacalhau vendido a granel sem rótulo, queijos, mel e frutas.
Fonte: G1
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