[Brasil] Acompanhe um pouso e decolagem no simulador de Boeing 737-800 da Gol
Página 1 de 1
[Brasil] Acompanhe um pouso e decolagem no simulador de Boeing 737-800 da Gol
Acompanhe um pouso e decolagem no simulador de Boeing 737-800 da Gol
Airway esteve a bordo de um dos simuladores utilizados pela companhia aérea para treinamento de seus pilotos
O ‘pouso’ no Santos Dumont a bordo do simulador: treinamento repetido à exaustão (Ricardo Meier)
O ambiente é idêntico ao que encontramos em um Boeing 737-800, um dos modelos mais utilizados em voos no Brasil, mas basta olhar para trás para ver o lado ‘cinematográfico’ do nosso ‘avião’. Trata-se de um dos três simuladores de voo utilizados pela Gol no treinamento de seus pilotos. Os equipamentos, da empresa Sim Industries, subsidiária da gigante Lockheed Martin, estão instalados num prédio no município de Diadema, bem distante de qualquer pista real, mas passam o dia voando para os mais variados destinos.
Embora não sejam baratos (custam entre US$ 9 milhões e US$ 10 milhões, algo como R$ 30 milhões), eles saem por cerca de 10% do preço do avião real, ou seja, proporcionam uma economia enorme no treinamento de tripulantes – ainda mais se considerarmos outros custos que ele não tem como combustível, taxas aeroportuárias e até seguro, entre outros.
Airway conheceu um desses simuladores e ‘voou’ por alguns minutos, simulando decolagem, pouso e até mesmo uma arremetida no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Embora a paisagem virtual lembre um desses games como o Flight Simulator os movimentos do simulador impressionam: mesmo parado ele passa a sensação de aceleração, frenagem e de girar sobre o eixo.
Nosso ‘treinamento’ consistia em decolar do aeroporto do Galeão pela cabeceira da pista 28, a maior do Brasil em uso comercial. Depois de sobrevoar o Rio veio a surpresa: em questão de segundos já estávamos em outro local, velocidade e altitude, a grande vantagem de utilizar um simulador. “Nós treinamos à exaustão os procedimentos no simulador apenas com alguns toques no painel de controle” explica o comandante André Grabler, um dos instrutores da Gol.
É como se brincássemos de Deus ao mudar o clima, o horário e a localização da aeronave. Durante o ‘voo’, fizemos uma aproximação sem visibilidade no Santos Dumont e arremetemos logo em seguida ao ouvir a ordem do piloto automático que não havia visibilidade para pouso mesmo para o sistema RNP, um recurso em testes pela Gol que permite navegar pelo GPS com precisão tão grande quanto a do ILS (Intrument Landing System), o sistema de pouso por instrumentos mais conhecido da aviação.
Depois da aproximação perdida, logo estávamos em frente à ponte Rio-Niterói já na outra cabeceira do Santos Dumont, mas agora com tempo limpo. Pousar no aeroporto carioca é um teste de frieza. Com seus pouco mais de 1.300 metros, “é a menor pista que a Gol opera no mundo”, confirma o comandante Cláudio enquanto realizava o procedimento. Após o pouso com segurança, o piloto da empresa observa: “veja quanto de pista sobrou após uma operação perfeita”.
Por essa razão, voar no simulador é uma prática obrigatória para todos os pilotos da companhia aérea. É nele que todos os anos são checados os conhecimentos dos tripulantes, mesmo os mais experientes. Só assim é possível adquirir uma proficiência em voo que só anos de pilotagem real seria capaz de equiparar. Enquanto nos despedimos da tripulação, o simulador já se prepara para outra decolagem, afinal, no discreto prédio em Diadema os aviões não param de ‘voar’.
Um dos três simuladores da Sim Industries usados pela Gol (Ricardo Meier)
Fonte: Airway
Airway esteve a bordo de um dos simuladores utilizados pela companhia aérea para treinamento de seus pilotos
O ‘pouso’ no Santos Dumont a bordo do simulador: treinamento repetido à exaustão (Ricardo Meier)
O ambiente é idêntico ao que encontramos em um Boeing 737-800, um dos modelos mais utilizados em voos no Brasil, mas basta olhar para trás para ver o lado ‘cinematográfico’ do nosso ‘avião’. Trata-se de um dos três simuladores de voo utilizados pela Gol no treinamento de seus pilotos. Os equipamentos, da empresa Sim Industries, subsidiária da gigante Lockheed Martin, estão instalados num prédio no município de Diadema, bem distante de qualquer pista real, mas passam o dia voando para os mais variados destinos.
Embora não sejam baratos (custam entre US$ 9 milhões e US$ 10 milhões, algo como R$ 30 milhões), eles saem por cerca de 10% do preço do avião real, ou seja, proporcionam uma economia enorme no treinamento de tripulantes – ainda mais se considerarmos outros custos que ele não tem como combustível, taxas aeroportuárias e até seguro, entre outros.
Airway conheceu um desses simuladores e ‘voou’ por alguns minutos, simulando decolagem, pouso e até mesmo uma arremetida no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Embora a paisagem virtual lembre um desses games como o Flight Simulator os movimentos do simulador impressionam: mesmo parado ele passa a sensação de aceleração, frenagem e de girar sobre o eixo.
Nosso ‘treinamento’ consistia em decolar do aeroporto do Galeão pela cabeceira da pista 28, a maior do Brasil em uso comercial. Depois de sobrevoar o Rio veio a surpresa: em questão de segundos já estávamos em outro local, velocidade e altitude, a grande vantagem de utilizar um simulador. “Nós treinamos à exaustão os procedimentos no simulador apenas com alguns toques no painel de controle” explica o comandante André Grabler, um dos instrutores da Gol.
É como se brincássemos de Deus ao mudar o clima, o horário e a localização da aeronave. Durante o ‘voo’, fizemos uma aproximação sem visibilidade no Santos Dumont e arremetemos logo em seguida ao ouvir a ordem do piloto automático que não havia visibilidade para pouso mesmo para o sistema RNP, um recurso em testes pela Gol que permite navegar pelo GPS com precisão tão grande quanto a do ILS (Intrument Landing System), o sistema de pouso por instrumentos mais conhecido da aviação.
Depois da aproximação perdida, logo estávamos em frente à ponte Rio-Niterói já na outra cabeceira do Santos Dumont, mas agora com tempo limpo. Pousar no aeroporto carioca é um teste de frieza. Com seus pouco mais de 1.300 metros, “é a menor pista que a Gol opera no mundo”, confirma o comandante Cláudio enquanto realizava o procedimento. Após o pouso com segurança, o piloto da empresa observa: “veja quanto de pista sobrou após uma operação perfeita”.
Por essa razão, voar no simulador é uma prática obrigatória para todos os pilotos da companhia aérea. É nele que todos os anos são checados os conhecimentos dos tripulantes, mesmo os mais experientes. Só assim é possível adquirir uma proficiência em voo que só anos de pilotagem real seria capaz de equiparar. Enquanto nos despedimos da tripulação, o simulador já se prepara para outra decolagem, afinal, no discreto prédio em Diadema os aviões não param de ‘voar’.
Um dos três simuladores da Sim Industries usados pela Gol (Ricardo Meier)
Fonte: Airway
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
-
Inscrito em : 12/10/2009
Mensagens : 11036
Reputação : 512
Idade : 59
Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade :
Tópicos semelhantes
» [Brasil] Depois de um pouso seguro, risco na pista de decolagem
» [Brasil]Brasil avalia liberação de gadgets em pouso e decolagem de aviões
» [Brasil] Boeing instala simulador de F18 no congresso.
» [Brasil] Pistas de pouso e decolagem são novo gargalo
» [Brasil] Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo
» [Brasil]Brasil avalia liberação de gadgets em pouso e decolagem de aviões
» [Brasil] Boeing instala simulador de F18 no congresso.
» [Brasil] Pistas de pouso e decolagem são novo gargalo
» [Brasil] Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos