Os combates aéreos de Portugal
5 participantes
Página 1 de 1
Os combates aéreos de Portugal
Os combates aéreos de Portugal
“Guerra do Ultramar” levou as forças portuguesas ao limite em combates simultâneos em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau
O jato T-33 da FAP não era adequado para o novo tipo de guerra que nascia na África (Domínio Público)
Pioneiro na exploração dos oceanos, Portugal colecionou territórios no mundo todo enquanto foi um império. Os domínios compreendiam do Brasil à largas porções de terras na África e pontos na Ásia, o que fez do pequeno país da Europa um gigante no planeta por mais de 700 anos. Mesmo com o fim na monarquia, em 1910, os portugueses tentaram manter a “fleuma” imperial até a segunda metade do século XX. E na base da força.
Em 1961, uma série de movimentos populares foi iniciada em Angola, ainda uma colônia portuguesa, pedindo independência. Nessa mesma época, muitos países na África já haviam se libertado de seus antigos colonizadores, processo que Portugal, então governado pelo implacável ditador Salazar, se recusava a aceitar. Para repelir as manifestações, que começaram a tomar forma de ataques armados, os portugueses enviaram milhares de soldados para o território africano, o que exigiu uma enorme movimentação da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Começava a primeira fase da “Guerra do Ultramar”, como chamam os historiadores portugueses, ou a “Guerra de Libertação”, como é chamada na África, que duraria até 1974. Portugal estava para enfrentar um dos piores e mais difíceis tipos de combates, a longa guerra contra guerrilhas. É o mesmo tipo de conflito que os Estados Unidos enfrentaram e perderam poucos anos depois na Guerra do Vietnã.
Os movimentos angolanos, liderados pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), montaram seus próprios exércitos e foram a luta. E Portugal arrumou uma briga enorme. Os partidos eram financiados e armados pela antiga União Soviética (URSS) e forças de diversos países foram lutar ao lado dos angolanos. Até Cuba, com Che Guevarra e companhia, estava na encrenca.
Portugal era uma ditadura militar, mas suas armas não eram tão boas. Os primeiros aviões de combate enviados a Angola foram os arcaicos monomotores North-American T-6 “Texan” e os caças a jato de primeira geração Republic F-84 e Lockheed T-33. No início dos combates, essas aeronaves atuavam em missões de reconhecimento e eventuais combates, sempre contra posições terrestres. Mas combater guerrilheiros não é fácil. E Portugal não parava de colecionar inimigos.
A África do Sul lutou ao lado de Portugal na Guerra do Ultramar (Domínio Público)
Com a recusa em libertar o país, os movimentos angolanos iniciaram sangrentos ataques em prédios do governo e contra populações estrangeiras. Em 1962, foi iniciado o movimento de libertação em Moçambique e, no ano seguinte, em Guiné-Bissau, que ainda eram colonias de Portugal. Ao lado dos portugueses, temendo a mesma rebelião em seu território, estava a África do Sul.
Combates
O principal avião da FAP no combate a posições guerrilheiras nos três cenários de guerra foi o T-6. Conhecido como avião de treinamento, a aeronave projetada na década de 1930, foi armada como nunca pelo portugueses e saiu a caça dos rebeldes. Como os EUA experimentariam ainda na década de 1960, na Guerra do Vietnã, nesse tipo de conflito velocidade não é o quesito mais importante para o ataque de precisão, embora fosse uma ação perigosíssima.
O rústico T-6 foi o avião mais usado pela FAP na Guerra do Ultramar (Domínio Público)
Os T-6 levavam metralhadoras, bombas e foguetes. Mas mesmo com centenas de surtidas, os ataques rebeldes nunca terminavam. As forças em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contavam com centenas de milhares de combates, enquanto Portugal se esforçava para alcançar algumas poucas dezenas de milhares.
Cada vez mais armado, o trio africano também conseguiu montar suas “próprias” forças aéreas, com aviões e equipamento de solo, como baterias de artilharia anti-aérea e mísseis. Durante o conflito, aviões com as cores dos países eram pilotados por pilotos de outras nações, principalmente da URSS e Cuba.
Sob uma frente de combate até então inédita, a Força Aérea Portuguesa foi a primeira do mundo a aplicar helicópteros em combate, novamente antevendo um dos principais instrumentos da Guerra do Vietnã e conflitos das décadas seguintes. Na África, um dos primeiro aparelhos utilizados pela FAP foi Aloutte III, usado em ataques leves e evacuações de feridos.
Portugal foi o primeiro país a utilizar o helicóptero em guerra; modelos Aloutte III na África (Domínio Público)
Jatos portugueses vão ao ataque
Embora Angola tenha iniciado as manifestações, a maior frente de batalha da Guerra do Ultramar foi em Moçambique. O país recebeu armamentos modernos e os temidos MiG-17, algo que os portugueses não tinham como enfrentar. Os jatos da FAP então em combate eram o limitado F-84 e o apenas razoável Fiat G.91. Esses aviões, porém, por sorte não se encontraram. Mas uma série de caças portugueses foram abatidos por mísseis e artilharia, principalmente em regiões onde haviam antigos aeródromos portugueses tomados pelos rebeldes, nos três países.
Temendo ataques mais ferozes, Portugal enviou para a guerra o que tinha de melhor: seus poucos caças F-86 Sabre. Os aviões americanos, porém, foram retirados em 1964 a pedido dos EUA, que exigiu o retorno dos aparelhos defesa na Europa, a serviço da OTAN. Enquanto isso a frota de MiGs aumentava…
Os F-86 portugueses tiveram de voltar para a Europa e servir a OTAN (Domínio Público)
Os MiG-17 operados em Guiné-Bissau “sambavam” contra os radares portugueses. No início da década de 1970, unidades decolavam a noite e partiam para assustar os navios da Marinha de Portugal, que não sabiam o que fazer. MiGs da Força Aérea da Nigéria também participaram dessas operações.
No único relato confirmado de ataque dessas aeronaves, houve uma “barbeiragem” do piloto, que não teve sua identidade revelada. Um MiG-17 abriu fogo contra um navio, pensando ser uma embarcação portuguesa navegando no limite estabelecido, mas se tratava de um cargueiro cubano.
O Fiat G-91, em primeiro plano, foi o principal jato da FAP na África; sete foram abatidos (Domínio Público)
Os ataque de jatos e dos T-6 portugueses em operações contra guerrilhas continuariam até o final do conflito, em 1974. Encontros com aeronaves hostis eram raros e se acontecessem os pilotos lusitanos eram orientados a evitar o combate. O outro lado também seguia a mesma orientação.
E Portugal não parava de gastar com armas. Nesse período a FAP recebeu seus primeiros Boeing 707 de apoio logístico, que voavam constantemente em longas rotas entre a antiga metrópole e bases nas colonias “rebeldes” ou países vizinhos, como Botsuana e a antiga Rodésia.
Portugal operou dois Boeing 707 durante a guerra na África (Domínio Público)
A partir da década de 1970, o conflito em Angola recebeu mais atenção da África do Sul do que de Portugal. Os angolanos tinham a ajuda dos MiG-21 comandados por cubanos. Essas aeronaves travaram combates supersônicos contra os Dassault F-1 sul-africanos, que levaram vantagem no conflito.
Revolta popular, em Portugal
Os conflitos na África arrasaram a economia de Portugal e número de mortos e feridos no conflito que já durava 13 anos era alarmante. Na Guerra do Ultramar, cerca de nove mil portugueses, dos 148 mil enviados, morreram e outros 30 mil ficaram feridos. Mostrando um enorme despreparo da ditadura de Salazar, cerca de 70% das baixas lusitanas eram de forças expedicionárias, que recebiam pouquíssimo treinamento militar, sobretudo para uma guerra desconhecida e imprevisível.
Segundo registros da FAP, durante o conflito foram perdidos 51 modelos T-6 e sete jatos Fiat G.91. Do lado dos países africanos, as perdas são estimadas em cerca de 100 mil mortos e feridos. Em 1974, com a Revolução dos Cravos, a ditadura foi encerrada em Portugal e os territórios do ultramar foram enfim libertados. Todas as forças foram retiradas, mas parte do material acabou abandonado na África.
Mas a guerra nessa região continuaria. Com um desfecho conturbado e uma série de partidos corruptos em busca do poder, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau ainda viveriam muitos anos de guerra civil, que terminaram somente no início desta década.
Fonte: Airway
“Guerra do Ultramar” levou as forças portuguesas ao limite em combates simultâneos em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau
O jato T-33 da FAP não era adequado para o novo tipo de guerra que nascia na África (Domínio Público)
Pioneiro na exploração dos oceanos, Portugal colecionou territórios no mundo todo enquanto foi um império. Os domínios compreendiam do Brasil à largas porções de terras na África e pontos na Ásia, o que fez do pequeno país da Europa um gigante no planeta por mais de 700 anos. Mesmo com o fim na monarquia, em 1910, os portugueses tentaram manter a “fleuma” imperial até a segunda metade do século XX. E na base da força.
Em 1961, uma série de movimentos populares foi iniciada em Angola, ainda uma colônia portuguesa, pedindo independência. Nessa mesma época, muitos países na África já haviam se libertado de seus antigos colonizadores, processo que Portugal, então governado pelo implacável ditador Salazar, se recusava a aceitar. Para repelir as manifestações, que começaram a tomar forma de ataques armados, os portugueses enviaram milhares de soldados para o território africano, o que exigiu uma enorme movimentação da Força Aérea Portuguesa (FAP).
Começava a primeira fase da “Guerra do Ultramar”, como chamam os historiadores portugueses, ou a “Guerra de Libertação”, como é chamada na África, que duraria até 1974. Portugal estava para enfrentar um dos piores e mais difíceis tipos de combates, a longa guerra contra guerrilhas. É o mesmo tipo de conflito que os Estados Unidos enfrentaram e perderam poucos anos depois na Guerra do Vietnã.
Os movimentos angolanos, liderados pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), montaram seus próprios exércitos e foram a luta. E Portugal arrumou uma briga enorme. Os partidos eram financiados e armados pela antiga União Soviética (URSS) e forças de diversos países foram lutar ao lado dos angolanos. Até Cuba, com Che Guevarra e companhia, estava na encrenca.
Portugal era uma ditadura militar, mas suas armas não eram tão boas. Os primeiros aviões de combate enviados a Angola foram os arcaicos monomotores North-American T-6 “Texan” e os caças a jato de primeira geração Republic F-84 e Lockheed T-33. No início dos combates, essas aeronaves atuavam em missões de reconhecimento e eventuais combates, sempre contra posições terrestres. Mas combater guerrilheiros não é fácil. E Portugal não parava de colecionar inimigos.
A África do Sul lutou ao lado de Portugal na Guerra do Ultramar (Domínio Público)
Com a recusa em libertar o país, os movimentos angolanos iniciaram sangrentos ataques em prédios do governo e contra populações estrangeiras. Em 1962, foi iniciado o movimento de libertação em Moçambique e, no ano seguinte, em Guiné-Bissau, que ainda eram colonias de Portugal. Ao lado dos portugueses, temendo a mesma rebelião em seu território, estava a África do Sul.
Combates
O principal avião da FAP no combate a posições guerrilheiras nos três cenários de guerra foi o T-6. Conhecido como avião de treinamento, a aeronave projetada na década de 1930, foi armada como nunca pelo portugueses e saiu a caça dos rebeldes. Como os EUA experimentariam ainda na década de 1960, na Guerra do Vietnã, nesse tipo de conflito velocidade não é o quesito mais importante para o ataque de precisão, embora fosse uma ação perigosíssima.
O rústico T-6 foi o avião mais usado pela FAP na Guerra do Ultramar (Domínio Público)
Os T-6 levavam metralhadoras, bombas e foguetes. Mas mesmo com centenas de surtidas, os ataques rebeldes nunca terminavam. As forças em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contavam com centenas de milhares de combates, enquanto Portugal se esforçava para alcançar algumas poucas dezenas de milhares.
Cada vez mais armado, o trio africano também conseguiu montar suas “próprias” forças aéreas, com aviões e equipamento de solo, como baterias de artilharia anti-aérea e mísseis. Durante o conflito, aviões com as cores dos países eram pilotados por pilotos de outras nações, principalmente da URSS e Cuba.
Sob uma frente de combate até então inédita, a Força Aérea Portuguesa foi a primeira do mundo a aplicar helicópteros em combate, novamente antevendo um dos principais instrumentos da Guerra do Vietnã e conflitos das décadas seguintes. Na África, um dos primeiro aparelhos utilizados pela FAP foi Aloutte III, usado em ataques leves e evacuações de feridos.
Portugal foi o primeiro país a utilizar o helicóptero em guerra; modelos Aloutte III na África (Domínio Público)
Jatos portugueses vão ao ataque
Embora Angola tenha iniciado as manifestações, a maior frente de batalha da Guerra do Ultramar foi em Moçambique. O país recebeu armamentos modernos e os temidos MiG-17, algo que os portugueses não tinham como enfrentar. Os jatos da FAP então em combate eram o limitado F-84 e o apenas razoável Fiat G.91. Esses aviões, porém, por sorte não se encontraram. Mas uma série de caças portugueses foram abatidos por mísseis e artilharia, principalmente em regiões onde haviam antigos aeródromos portugueses tomados pelos rebeldes, nos três países.
Temendo ataques mais ferozes, Portugal enviou para a guerra o que tinha de melhor: seus poucos caças F-86 Sabre. Os aviões americanos, porém, foram retirados em 1964 a pedido dos EUA, que exigiu o retorno dos aparelhos defesa na Europa, a serviço da OTAN. Enquanto isso a frota de MiGs aumentava…
Os F-86 portugueses tiveram de voltar para a Europa e servir a OTAN (Domínio Público)
Os MiG-17 operados em Guiné-Bissau “sambavam” contra os radares portugueses. No início da década de 1970, unidades decolavam a noite e partiam para assustar os navios da Marinha de Portugal, que não sabiam o que fazer. MiGs da Força Aérea da Nigéria também participaram dessas operações.
No único relato confirmado de ataque dessas aeronaves, houve uma “barbeiragem” do piloto, que não teve sua identidade revelada. Um MiG-17 abriu fogo contra um navio, pensando ser uma embarcação portuguesa navegando no limite estabelecido, mas se tratava de um cargueiro cubano.
O Fiat G-91, em primeiro plano, foi o principal jato da FAP na África; sete foram abatidos (Domínio Público)
Os ataque de jatos e dos T-6 portugueses em operações contra guerrilhas continuariam até o final do conflito, em 1974. Encontros com aeronaves hostis eram raros e se acontecessem os pilotos lusitanos eram orientados a evitar o combate. O outro lado também seguia a mesma orientação.
E Portugal não parava de gastar com armas. Nesse período a FAP recebeu seus primeiros Boeing 707 de apoio logístico, que voavam constantemente em longas rotas entre a antiga metrópole e bases nas colonias “rebeldes” ou países vizinhos, como Botsuana e a antiga Rodésia.
Portugal operou dois Boeing 707 durante a guerra na África (Domínio Público)
A partir da década de 1970, o conflito em Angola recebeu mais atenção da África do Sul do que de Portugal. Os angolanos tinham a ajuda dos MiG-21 comandados por cubanos. Essas aeronaves travaram combates supersônicos contra os Dassault F-1 sul-africanos, que levaram vantagem no conflito.
Revolta popular, em Portugal
Os conflitos na África arrasaram a economia de Portugal e número de mortos e feridos no conflito que já durava 13 anos era alarmante. Na Guerra do Ultramar, cerca de nove mil portugueses, dos 148 mil enviados, morreram e outros 30 mil ficaram feridos. Mostrando um enorme despreparo da ditadura de Salazar, cerca de 70% das baixas lusitanas eram de forças expedicionárias, que recebiam pouquíssimo treinamento militar, sobretudo para uma guerra desconhecida e imprevisível.
Segundo registros da FAP, durante o conflito foram perdidos 51 modelos T-6 e sete jatos Fiat G.91. Do lado dos países africanos, as perdas são estimadas em cerca de 100 mil mortos e feridos. Em 1974, com a Revolução dos Cravos, a ditadura foi encerrada em Portugal e os territórios do ultramar foram enfim libertados. Todas as forças foram retiradas, mas parte do material acabou abandonado na África.
Mas a guerra nessa região continuaria. Com um desfecho conturbado e uma série de partidos corruptos em busca do poder, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau ainda viveriam muitos anos de guerra civil, que terminaram somente no início desta década.
Fonte: Airway
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
-
Inscrito em : 12/10/2009
Mensagens : 11036
Reputação : 512
Idade : 59
Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade :
Re: Os combates aéreos de Portugal
Muito bom tópico, Amilckar.
_________________
A vantagem da honestidade é que a concorrência é pequena.
andre_sp- Moderador
-
Inscrito em : 26/08/2009
Mensagens : 12022
Reputação : 1271
Idade : 55
Simulador preferido : FSX
Emprego/lazer : Aviação
Nacionalidade :
Re: Os combates aéreos de Portugal
Boa matéria, valeu por compartilhar Amilckar.
No que se refere aos combates entre "angolanos" e sul africanos eu lembro de ter lido em alguma matéria que o MiG-23 também foi usado.
No que se refere aos combates entre "angolanos" e sul africanos eu lembro de ter lido em alguma matéria que o MiG-23 também foi usado.
Eduardo- Coronel
-
Inscrito em : 06/03/2011
Mensagens : 1571
Reputação : 50
Idade : 39
Simulador preferido : DCS World/MSFS
Nacionalidade :
Re: Os combates aéreos de Portugal
Excelente tópico
Está aqui um pouco da história de Portugal e a ilusão que passou pela mente de alguns "iluminados" , que seria possível manter as "colónias" africanas....se tivéssemos sabido fazer a dita descolonização bem feita, sem orgulhos, todos teriam ganho mais..
Perdoem este comentário talvez um pouco politico, mas não farei mais nenhum neste tópico..
Está aqui um pouco da história de Portugal e a ilusão que passou pela mente de alguns "iluminados" , que seria possível manter as "colónias" africanas....se tivéssemos sabido fazer a dita descolonização bem feita, sem orgulhos, todos teriam ganho mais..
Perdoem este comentário talvez um pouco politico, mas não farei mais nenhum neste tópico..
Última edição por JorgeA em Qua 25 maio 2016, 09:28, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : erro)
_________________
Intel Core i5-4690 CPU 3.50 GHz 16GB RAM AMD RX580 8GB
[i]Jorge Augusto[/i]
JorgeA- Coronel
-
Inscrito em : 22/12/2009
Mensagens : 1443
Reputação : 66
Idade : 58
Simulador preferido : MSFS
Emprego/lazer : Ramo automóvel / ténis e futebol
Nacionalidade :
Re: Os combates aéreos de Portugal
Bom texto. Observação:
A França já havia usado helicoptero "gunship" - armados com metralhadoras, canhões e misseis guiados a cabo - na guerra da Argelia (54-62).
http://forum.axishistory.com/viewtopic.php?t=30141
Amilckar escreveu:[b]
Sob uma frente de combate até então inédita, a Força Aérea Portuguesa foi a primeira do mundo a aplicar helicópteros em combate, novamente antevendo um dos principais instrumentos da Guerra do Vietnã e conflitos das décadas seguintes. Na África, um dos primeiro aparelhos utilizados pela FAP foi Aloutte III, usado em ataques leves e evacuações de feridos.
A França já havia usado helicoptero "gunship" - armados com metralhadoras, canhões e misseis guiados a cabo - na guerra da Argelia (54-62).
http://forum.axishistory.com/viewtopic.php?t=30141
1lokoS- Segundo-Tenente
-
Inscrito em : 01/10/2013
Mensagens : 43
Reputação : 5
Idade : 67
Nacionalidade :
Tópicos semelhantes
» Combates aéreos - Qual o software mais atual?
» [Portugal] Controladores aéreos juntam-se à greve geral de 24 de Novembro
» [Portugal] Força Aérea usa o Second Life para formar controladores aéreos
» [Portugal] Jornal português diz que quase metade do KC-390 da Embraer será produzido em Portugal.
» [Portugal] Aeronave P-3C Orion modernizado é entregue para Força Aérea de Portugal
» [Portugal] Controladores aéreos juntam-se à greve geral de 24 de Novembro
» [Portugal] Força Aérea usa o Second Life para formar controladores aéreos
» [Portugal] Jornal português diz que quase metade do KC-390 da Embraer será produzido em Portugal.
» [Portugal] Aeronave P-3C Orion modernizado é entregue para Força Aérea de Portugal
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos