[Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
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[Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Ilustrativo
"Avião parecia corcovear. Foi terrível. Todas as luzes começaram a piscar", diz Lênia Moraes
Um carro descendo em alta velocidade uma lomba esburacada. Assim é descrito pela porto-alegrense Lênia Moraes o momento de pânico vivido a bordo de um voo da Azul Linhas Aéreas na última segunda-feira. A servidora da Justiça Federal decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 20h30min, mas, segundo ela, a tranquilidade da viagem a Porto Alegre não durou nem 15 minutos.
Ao lado da filha de quatro anos, ela olhava, coincidentemente, o mapa de voo e, por isso, diz ter a noção exata da queda abrupta pela qual passou a aeronave. Lênia conta que o avião estava a 7 mil metros de altura e a uma velocidade aproximada de 700 km/h, quando houve uma perda de sustentação que fez alguns passageiros entrarem em desespero. O avião teria descido em poucos minutos 4 mil metros.
— Foi uma queda muito rápida. Só não posso dizer que parecia uma montanha-russa por causa dos solavancos. O avião parecia corcovear. Foi terrível. Todas as luzes começaram a piscar e uma sirene intermitente igual a um alarme de carro tocava enquanto o avião descia — relata.
Enquanto a filha perguntava o que estava acontecendo, ela tentava manter a calma para não assustar a menina. Aos 46 anos e com algumas viagens entre São Paulo e Porto Alegre na bagagem, diz nunca ter passado por algo parecido.
— As comissárias estavam servindo as bebidas. Isso mostra que era algo que eles não esperavam. Quando começou o problema, elas correram para suas cadeiras. Depois que terminou, algumas delas estavam com os olhos cheios de lágrimas. E eu só queria descer.
Lênia não sabe explicar quanto tempo durou o problema, mas lembra que, passado o susto inicial, o piloto informou que houve um "problema técnico" e que estava avaliando pousar em Curitiba, no Paraná. Pouco tempo depois, voltou a se comunicar com os passageiros informando que o voo seguiria até Porto Alegre.
— Turbulência a gente entende, é da natureza. Mas problema técnico, não. Não sei até agora o que aconteceu naquele voo. Ninguém explicou nada depois que pousamos.
Após a estabilização, a temperatura no avião estava muito alta, diz Lênia. Tanto que a filha dela, conforme seu relato, chegou a Porto Alegre encharcada de suor. A porto-alegrense diz ainda que o piloto falou sobre o ar-condicionado, ao pedir desculpas pela temperatura elevada e explicar que não teria como manter a aeronave em uma temperatura agradável.
— Fiquei acompanhando o mapa de voo. O avião, que normalmente se mantém a 800 km/h, não passou de 500 km/h após o incidente. Em vez de voar a 7 mil metros de altura, se manteve em 3,1 mil metros até o Salgado Filho. Foram mais de duas horas de pavor — diz.
A Azul confirmou o incidente, mas não deu detalhes do ocorrido. Em nota, disse que a "aeronave que operava o voo 5023, com origem em Brasília e destino Porto Alegre, apresentou um problema de ordem técnica, o que levou o piloto a tomar as ações previstas para essas situações. Apesar do ocorrido, o voo pousou em segurança em Porto Alegre, dentro do horário previsto e sem anormalidades".
Fonte: Zero Hora
Ilustrativo
"Avião parecia corcovear. Foi terrível. Todas as luzes começaram a piscar", diz Lênia Moraes
Um carro descendo em alta velocidade uma lomba esburacada. Assim é descrito pela porto-alegrense Lênia Moraes o momento de pânico vivido a bordo de um voo da Azul Linhas Aéreas na última segunda-feira. A servidora da Justiça Federal decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 20h30min, mas, segundo ela, a tranquilidade da viagem a Porto Alegre não durou nem 15 minutos.
Ao lado da filha de quatro anos, ela olhava, coincidentemente, o mapa de voo e, por isso, diz ter a noção exata da queda abrupta pela qual passou a aeronave. Lênia conta que o avião estava a 7 mil metros de altura e a uma velocidade aproximada de 700 km/h, quando houve uma perda de sustentação que fez alguns passageiros entrarem em desespero. O avião teria descido em poucos minutos 4 mil metros.
— Foi uma queda muito rápida. Só não posso dizer que parecia uma montanha-russa por causa dos solavancos. O avião parecia corcovear. Foi terrível. Todas as luzes começaram a piscar e uma sirene intermitente igual a um alarme de carro tocava enquanto o avião descia — relata.
Enquanto a filha perguntava o que estava acontecendo, ela tentava manter a calma para não assustar a menina. Aos 46 anos e com algumas viagens entre São Paulo e Porto Alegre na bagagem, diz nunca ter passado por algo parecido.
— As comissárias estavam servindo as bebidas. Isso mostra que era algo que eles não esperavam. Quando começou o problema, elas correram para suas cadeiras. Depois que terminou, algumas delas estavam com os olhos cheios de lágrimas. E eu só queria descer.
Lênia não sabe explicar quanto tempo durou o problema, mas lembra que, passado o susto inicial, o piloto informou que houve um "problema técnico" e que estava avaliando pousar em Curitiba, no Paraná. Pouco tempo depois, voltou a se comunicar com os passageiros informando que o voo seguiria até Porto Alegre.
— Turbulência a gente entende, é da natureza. Mas problema técnico, não. Não sei até agora o que aconteceu naquele voo. Ninguém explicou nada depois que pousamos.
Após a estabilização, a temperatura no avião estava muito alta, diz Lênia. Tanto que a filha dela, conforme seu relato, chegou a Porto Alegre encharcada de suor. A porto-alegrense diz ainda que o piloto falou sobre o ar-condicionado, ao pedir desculpas pela temperatura elevada e explicar que não teria como manter a aeronave em uma temperatura agradável.
— Fiquei acompanhando o mapa de voo. O avião, que normalmente se mantém a 800 km/h, não passou de 500 km/h após o incidente. Em vez de voar a 7 mil metros de altura, se manteve em 3,1 mil metros até o Salgado Filho. Foram mais de duas horas de pavor — diz.
A Azul confirmou o incidente, mas não deu detalhes do ocorrido. Em nota, disse que a "aeronave que operava o voo 5023, com origem em Brasília e destino Porto Alegre, apresentou um problema de ordem técnica, o que levou o piloto a tomar as ações previstas para essas situações. Apesar do ocorrido, o voo pousou em segurança em Porto Alegre, dentro do horário previsto e sem anormalidades".
Fonte: Zero Hora
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Será que foi falha no sistema de pressurização?
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Bruno Aquino- Tenente-Coronel
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Re: [Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Bruno Aquino escreveu:Será que foi falha no sistema de pressurização?
Parece que foi isso mesmo, no facebook do Zero Hora outro passageiro do voo comentou.
Gilberto Kavalo's Brw Rodas-Rs Eu estava nesse voo 5023 , na poltrona 07A . O piloto assim que estabilizou a aeronave em 3.182 metros , disse que estava tentando resolver um problema de PRESSURIZAÇÃO ,e que tentaria tocar direto pra Poa , sem a necessidade de pousar em Curitiba .O voo transcorreu em total segurança .Em momento algum as comissárias choraram , muito pelo contrário , perguntavam a todo momento se as pessoas precisavam de alguma coisa , inclusive brincando com as muitas crianças à bordo . Realmente a temperatura estava alta , pois o ar-condicionado parou , mas o avião não corcoveou como ela disse , mas como nessa altitude voavamos entre as nuvens , é obvio que enfrentamos uma leve turbulência .As luzes não piscaram .Quero deixar claro , que a aeronave NÃO CAIU 4 mil metros , e sim foi CONDUZIDA a essa altitude deliberadamente. Parabéns à tripulação e a empresa pelo treinamento dado aos tripulantes .
Eduardo- Coronel
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Re: [Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Nessa hora e que o piloto sofre para estabilizar o voo... pois poucos segundos pode ser fatal.
umbrella2010- Capitão
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Re: [Brasil] Passageira descreve momento de pânico após descida abrupta de aeronave da Azul
Comparando os dois relatos, fica claro o quanto algumas pessoas querem aparecer (ou a mídia, ao divulgar tal relato). Sirene igual de carro? Se alguém ouviu alguma sirene, foi lá na cabine de comando.
Sobre a situação, provavelmente teve falha no sistema de pressurização e a única saída é descer. Como de praxe para essa época do ano, as nuvens pesadas deixaram essa descida forçada mais "emocionante". Chuto aí um DUAL BLEED FAULT (justificando a descida bruta) e algum problema nas Packs (justificando o calor).
E convenhamos, comissária que chora num solavanco, não pode ser comissária... se é que isso realmente aconteceu (e eu duvido).
Sobre a situação, provavelmente teve falha no sistema de pressurização e a única saída é descer. Como de praxe para essa época do ano, as nuvens pesadas deixaram essa descida forçada mais "emocionante". Chuto aí um DUAL BLEED FAULT (justificando a descida bruta) e algum problema nas Packs (justificando o calor).
E convenhamos, comissária que chora num solavanco, não pode ser comissária... se é que isso realmente aconteceu (e eu duvido).
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Duley- Major-Brigadeiro
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