[Brasil] Brasil é o quarto país com melhor segurança operacional da aviação
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[Brasil] Brasil é o quarto país com melhor segurança operacional da aviação
Brasil é o quarto país com melhor segurança operacional da aviação
Auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO) mostra que o Brasil é o quarto país no ranking da segurança operacional da aviação no mundo, atrás somente de Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos.
A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil divulga dados que mostram que o Brasil obteve 96,49% de conformidade com as normas do programa de adequação de segurança. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o resultado se deve ao programa lançado em resposta às preocupações sobre a adequação da segurança operacional na aviação em todo o mundo.
O especialista Nélson Francisco Düring afirma que o Brasil sempre teve uma boa posição no ranking da aviação:
“A formação da nossa estrutura de aviação civil está muito vinculada à estrutura militar. Os principais aeroportos geralmente foram bases aéreas. O Galeão (Rio) era uma base aérea; Congonhas e Guarulhos (SP), também. Isso é uma parte da infraestrutura. E na parte de comando, controle e organização também houve um grande avanço quando nos anos de 1970 o Brasil optou por ter um sistema integrado de comando e controle de espaço aéreo, o que permitiu que tivéssemos uma evolução muito grande.”
Segundo Düring, após o 11 de Setembro autoridades de vários países, inclusive dos Estados Unidos, vieram ao Brasil para ver como funcionava um comando único brasileiro tanto para a aviação civil como para aviação militar.
O especialista avalia que o setor no Brasil chegou a passar por alguns momentos tumultuados com a criação da Agência Nacional de Aviação Civil, a passagem de boa parte das funções do comando da Aeronáutica para a parte civil, mas agora o momento é de alavancagem do setor, e esse resultado é positivo para o país.
“Nós estamos retomando um bom conceito, que a aviação brasileira sempre teve. E esse índice é muito bom, porque nós temos à nossa frente três países [Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos] que têm seu espaço aéreo, seu sistema aeronáutico civil, bem monitorado.”
De acordo com a última auditoria realizada pela ICAO, o Brasil, que é o terceiro maior mercado de aviação do mundo, deu um salto de 17 posições no ranking de segurança operacional da aviação. Em 2009, o país teve nota de 87,6%, ocupando a 21.ª posição na avaliação.
“Nós tínhamos uma situação traumática e fomos implementando. A própria criação da ANAC e a questão da série de privatizações de aeroportos melhoraram muito a estrutura. Uma série de movimentos paralelos, que foram acontecendo, como melhoria também no controle do espaço aéreo pela própria Força Aérea. Hoje nós temos o Brasil todo coberto por radar. Temos um universo bastante grande de aeronaves”
A próxima auditoria da ICAO no Brasil deverá ocorrer em 2017.
Nélson Francisco Düring acredita que, apesar de 2016 vir a ser um ano difícil, por conta do grande trânsito aéreo devido aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o país deverá conseguir manter a boa posição no ranking de segurança da aviação: “O Brasil deverá, pelo menos, manter essa posição ou melhorar um pouco.”
Fonte: Sputinik
Auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO) mostra que o Brasil é o quarto país no ranking da segurança operacional da aviação no mundo, atrás somente de Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos.
A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil divulga dados que mostram que o Brasil obteve 96,49% de conformidade com as normas do programa de adequação de segurança. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o resultado se deve ao programa lançado em resposta às preocupações sobre a adequação da segurança operacional na aviação em todo o mundo.
O especialista Nélson Francisco Düring afirma que o Brasil sempre teve uma boa posição no ranking da aviação:
“A formação da nossa estrutura de aviação civil está muito vinculada à estrutura militar. Os principais aeroportos geralmente foram bases aéreas. O Galeão (Rio) era uma base aérea; Congonhas e Guarulhos (SP), também. Isso é uma parte da infraestrutura. E na parte de comando, controle e organização também houve um grande avanço quando nos anos de 1970 o Brasil optou por ter um sistema integrado de comando e controle de espaço aéreo, o que permitiu que tivéssemos uma evolução muito grande.”
Segundo Düring, após o 11 de Setembro autoridades de vários países, inclusive dos Estados Unidos, vieram ao Brasil para ver como funcionava um comando único brasileiro tanto para a aviação civil como para aviação militar.
O especialista avalia que o setor no Brasil chegou a passar por alguns momentos tumultuados com a criação da Agência Nacional de Aviação Civil, a passagem de boa parte das funções do comando da Aeronáutica para a parte civil, mas agora o momento é de alavancagem do setor, e esse resultado é positivo para o país.
“Nós estamos retomando um bom conceito, que a aviação brasileira sempre teve. E esse índice é muito bom, porque nós temos à nossa frente três países [Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos] que têm seu espaço aéreo, seu sistema aeronáutico civil, bem monitorado.”
De acordo com a última auditoria realizada pela ICAO, o Brasil, que é o terceiro maior mercado de aviação do mundo, deu um salto de 17 posições no ranking de segurança operacional da aviação. Em 2009, o país teve nota de 87,6%, ocupando a 21.ª posição na avaliação.
“Nós tínhamos uma situação traumática e fomos implementando. A própria criação da ANAC e a questão da série de privatizações de aeroportos melhoraram muito a estrutura. Uma série de movimentos paralelos, que foram acontecendo, como melhoria também no controle do espaço aéreo pela própria Força Aérea. Hoje nós temos o Brasil todo coberto por radar. Temos um universo bastante grande de aeronaves”
A próxima auditoria da ICAO no Brasil deverá ocorrer em 2017.
Nélson Francisco Düring acredita que, apesar de 2016 vir a ser um ano difícil, por conta do grande trânsito aéreo devido aos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o país deverá conseguir manter a boa posição no ranking de segurança da aviação: “O Brasil deverá, pelo menos, manter essa posição ou melhorar um pouco.”
Fonte: Sputinik
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