[Brasil] Prime lança taxi aéreo para ajudar propriedade compartilhada
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[Brasil] Prime lança taxi aéreo para ajudar propriedade compartilhada
Prime lança taxi aéreo para ajudar propriedade compartilhada
João José Oliveira
A Prime Fraction Club, dona da segunda maior frota de aeronaves em propriedade compartilhada do país, lançou semana passada a operação de taxi aéreo. O plano principal do projeto é reduzir custos fixos dos cotistas das aeronaves que compõem a frota da companhia.
"O principal plano com a operação de taxi aéreo neste momento é aproveitar o tempo ocioso das aeronaves, gerando receita que vai ajudar a reduzir os custos de manutenção", disse o sócio presidente da Prime Fraction Club, Marcus Matta, que admite haver uma crise no segmento de táxi aéreo.
A recessão por que passa o Brasil tem provocado menor utilização da aviação comercial - que em agosto teve a primeira retração de demanda em 22 meses - e da aviação executiva, que no primeiro semestre de 2015 teve queda de 40% no número de horas voadas ante igual período de 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Aviação Geral (Abag).
No compartilhamento, as aeronaves são divididas em cotas que são então vendidas a empresas ou pessoas físicas. Esse segmento responde por menos de 2% dos 13 mil aviões e helicópteros de uso particular no Brasil. "O potencial de crescimento no país é grande", diz Matta.
O executivo da Prime estima que o cotista de uma aeronave Phenom 100, da Embraer, por exemplo, pode ter redução de até 40% no custo de manutenção mensal - que gira ao redor de R$ 38 mil - na medida em que o equipamento vai gerar uma receita extra nos momentos em que não estaria sendo usado.
A Prime tem 12 aeronaves compartilhadas (sete aviões, cada um com três cotistas, e cinco helicópteros, cada um com cinco cotas). A companhia ainda faz a gestão de outras 12 aeronaves, em que presta para terceiros serviços de manutenção, contratação de pilotos etc. Todas essas 24 aeronaves poderão ser usadas no serviço de taxi aéreo da Prime, que passa a concorrer com as líderes desse segmento, como Líder, TAM AE e Global.
Para oferecer taxi aéreo, a Prime vai abrir bases de operação fora de São Paulo, no Centro-Oeste, Sul e Nordeste do país, com investimentos feitos pelos controladores, o Patrimonial Blue Fundo de Investimento em Participações, administrado pela Planner Corretora, do qual Matta faz parte.
A Prime também vai ampliar a frota para encerrar 2015 com 17 aeronaves, ante 11 unidades em 2014. "Estamos fechando a venda das cotas de mais três aviões e dois helicópteros até o fim do ano", disse o sócio da Prime, que está comercializando modelos de helicópteros Esquilo e Agusta, aviões Phenom 100 e Phenom 300, além de um Legacy 500, para atender à demanda por voos internacionais.
Fonte: Valor
João José Oliveira
A Prime Fraction Club, dona da segunda maior frota de aeronaves em propriedade compartilhada do país, lançou semana passada a operação de taxi aéreo. O plano principal do projeto é reduzir custos fixos dos cotistas das aeronaves que compõem a frota da companhia.
"O principal plano com a operação de taxi aéreo neste momento é aproveitar o tempo ocioso das aeronaves, gerando receita que vai ajudar a reduzir os custos de manutenção", disse o sócio presidente da Prime Fraction Club, Marcus Matta, que admite haver uma crise no segmento de táxi aéreo.
A recessão por que passa o Brasil tem provocado menor utilização da aviação comercial - que em agosto teve a primeira retração de demanda em 22 meses - e da aviação executiva, que no primeiro semestre de 2015 teve queda de 40% no número de horas voadas ante igual período de 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Aviação Geral (Abag).
No compartilhamento, as aeronaves são divididas em cotas que são então vendidas a empresas ou pessoas físicas. Esse segmento responde por menos de 2% dos 13 mil aviões e helicópteros de uso particular no Brasil. "O potencial de crescimento no país é grande", diz Matta.
O executivo da Prime estima que o cotista de uma aeronave Phenom 100, da Embraer, por exemplo, pode ter redução de até 40% no custo de manutenção mensal - que gira ao redor de R$ 38 mil - na medida em que o equipamento vai gerar uma receita extra nos momentos em que não estaria sendo usado.
A Prime tem 12 aeronaves compartilhadas (sete aviões, cada um com três cotistas, e cinco helicópteros, cada um com cinco cotas). A companhia ainda faz a gestão de outras 12 aeronaves, em que presta para terceiros serviços de manutenção, contratação de pilotos etc. Todas essas 24 aeronaves poderão ser usadas no serviço de taxi aéreo da Prime, que passa a concorrer com as líderes desse segmento, como Líder, TAM AE e Global.
Para oferecer taxi aéreo, a Prime vai abrir bases de operação fora de São Paulo, no Centro-Oeste, Sul e Nordeste do país, com investimentos feitos pelos controladores, o Patrimonial Blue Fundo de Investimento em Participações, administrado pela Planner Corretora, do qual Matta faz parte.
A Prime também vai ampliar a frota para encerrar 2015 com 17 aeronaves, ante 11 unidades em 2014. "Estamos fechando a venda das cotas de mais três aviões e dois helicópteros até o fim do ano", disse o sócio da Prime, que está comercializando modelos de helicópteros Esquilo e Agusta, aviões Phenom 100 e Phenom 300, além de um Legacy 500, para atender à demanda por voos internacionais.
Fonte: Valor
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