[Brasil] O que faz um especialista da Anac? Conheça a carreira!
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[Brasil] O que faz um especialista da Anac? Conheça a carreira!
O que faz um especialista da Anac? Conheça a carreira!
Estão em andamento os preparativos do concurso para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O próximo passo da agência será definir a organizadora da seleção para o edital ser divulgado dentro do prazo estabelecido, ou seja, até dezembro. Foram autorizadas 65 vagas para especialista em regulação de aviação civil, que possui remuneração de R$12.347,29 mensais. As áreas de atuação ainda não foram divulgadas, porém, na seleção de 2012, foram sete distintas. Na ocasião, as vagas foram para Engenharia (área 1), qualquer formação superior (áreas 2, 5 e 6), Engenharia ou Arquitetura (área 3), Economia ou Engenharia (área 4) e Contabilidade ou Ciências Contábeis (área 7). A oferta foi distribuída por Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.
O concurso, organizado pelo Cespe/UnB, teve provas objetiva (Conhecimentos Básicos e Específicos) e discursiva e avaliação de títulos. As matérias cobradas foram Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Direito Administrativo e Constitucional (exceto área 5), Legislação do Sistema de Aviação Civil, Gestão Pública e Regulação, além de Conhecimentos Específicos de acordo com a área. As atividades dos especialistas são referentes a fiscalização, regulação e controle, entre outras atribuições. Para falar delas, Luciano Freire, especialista aprovado no primeiro concurso da agência, em 2007, descreveu um pouco seu dia a dia.
“O especialista em regulação trabalha na área fim da Anac, ou seja, ele vai produzir algum produto para a sociedade. No caso, aqui na área de infraestrutura, o nosso universo são os aeródromos. Então, a gente cria as regras que vão reger os aeródromos – que é a parte de regulação, e a gente fiscaliza. E, além disso, tem a parte de pesquisa. Porque, para criar regras, não pode simplesmente sair da minha cabeça, né? Tem que ter toda uma parte de pesquisa para desenvolver uma nova técnica. Então, basicamente é isso. No começo, eu gostava muito da fiscalização porque te proporciona conhecer a realidade dos aeroportos, ouvir as pessoas e entender como funciona. Mas, hoje, eu prefiro a parte de pesquisar – sentar, abrir livros, ler, entender, criar a norma e ver como ela funciona no mercado. Mas, claro, nós precisamos fiscalizar para saber se faz sentido o que a gente escreve aqui”, conta o engenheiro elétrico.
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Luciano hoje reside em Brasília e deixa claro: os novos servidores devem esperar bastante trabalho na agência. “Porque nós temos muito trabalho a fazer, muitas normas a serem desenvolvidas ainda, pois a aviação é um mercado muito dinâmico. Então, assim, tem muita coisa ainda a ser feita, muitos estudos pendentes que o mercado demanda e a gente tem muita lacuna a preencher, mas não temos fôlego porque somos poucos e é um trabalho de formiguinha. Então, para cada pessoa que chega, tem um tempo de chegar, maturar… Até ela entender e começar, como a gente diz aqui, a ‘voar solo’”, explica.
Para aqueles que estão se preparando para a carreira, Luciano pontua os atrativos dessa profissão. “Uma coisa que eu gosto muito é o clima organizacional. Eu não posso falar por toda a agência, mas pelo menos aqui na área de infraestrutura eu só trabalho com amigos e isso para mim é o que mais pesa positivo. A parte da remuneração é muito boa também, não tenho o que reclamar quanto a isso, e o trabalho é interessante porque ele é um trabalho que desafia sua mente. Não é um trabalho só repetitivo. Sempre quando você pensa ‘ah, resolvi!’, aparece uma coisa nova para desenvolver.” Por fim, ele deixa um recado aos futuros colegas de trabalho. “Quem estudar e passar será muito bem-vindo para trabalhar aqui na agência. Nós precisamos de pessoas dispostas a trabalhar e contribuir com a aviação. E estudem muito, porque não é um concurso fácil de passar, não!”
Fonte: blog-do-concurso.folhadirigida.com.br
Estão em andamento os preparativos do concurso para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O próximo passo da agência será definir a organizadora da seleção para o edital ser divulgado dentro do prazo estabelecido, ou seja, até dezembro. Foram autorizadas 65 vagas para especialista em regulação de aviação civil, que possui remuneração de R$12.347,29 mensais. As áreas de atuação ainda não foram divulgadas, porém, na seleção de 2012, foram sete distintas. Na ocasião, as vagas foram para Engenharia (área 1), qualquer formação superior (áreas 2, 5 e 6), Engenharia ou Arquitetura (área 3), Economia ou Engenharia (área 4) e Contabilidade ou Ciências Contábeis (área 7). A oferta foi distribuída por Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.
O concurso, organizado pelo Cespe/UnB, teve provas objetiva (Conhecimentos Básicos e Específicos) e discursiva e avaliação de títulos. As matérias cobradas foram Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Direito Administrativo e Constitucional (exceto área 5), Legislação do Sistema de Aviação Civil, Gestão Pública e Regulação, além de Conhecimentos Específicos de acordo com a área. As atividades dos especialistas são referentes a fiscalização, regulação e controle, entre outras atribuições. Para falar delas, Luciano Freire, especialista aprovado no primeiro concurso da agência, em 2007, descreveu um pouco seu dia a dia.
“O especialista em regulação trabalha na área fim da Anac, ou seja, ele vai produzir algum produto para a sociedade. No caso, aqui na área de infraestrutura, o nosso universo são os aeródromos. Então, a gente cria as regras que vão reger os aeródromos – que é a parte de regulação, e a gente fiscaliza. E, além disso, tem a parte de pesquisa. Porque, para criar regras, não pode simplesmente sair da minha cabeça, né? Tem que ter toda uma parte de pesquisa para desenvolver uma nova técnica. Então, basicamente é isso. No começo, eu gostava muito da fiscalização porque te proporciona conhecer a realidade dos aeroportos, ouvir as pessoas e entender como funciona. Mas, hoje, eu prefiro a parte de pesquisar – sentar, abrir livros, ler, entender, criar a norma e ver como ela funciona no mercado. Mas, claro, nós precisamos fiscalizar para saber se faz sentido o que a gente escreve aqui”, conta o engenheiro elétrico.
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, Luciano hoje reside em Brasília e deixa claro: os novos servidores devem esperar bastante trabalho na agência. “Porque nós temos muito trabalho a fazer, muitas normas a serem desenvolvidas ainda, pois a aviação é um mercado muito dinâmico. Então, assim, tem muita coisa ainda a ser feita, muitos estudos pendentes que o mercado demanda e a gente tem muita lacuna a preencher, mas não temos fôlego porque somos poucos e é um trabalho de formiguinha. Então, para cada pessoa que chega, tem um tempo de chegar, maturar… Até ela entender e começar, como a gente diz aqui, a ‘voar solo’”, explica.
Para aqueles que estão se preparando para a carreira, Luciano pontua os atrativos dessa profissão. “Uma coisa que eu gosto muito é o clima organizacional. Eu não posso falar por toda a agência, mas pelo menos aqui na área de infraestrutura eu só trabalho com amigos e isso para mim é o que mais pesa positivo. A parte da remuneração é muito boa também, não tenho o que reclamar quanto a isso, e o trabalho é interessante porque ele é um trabalho que desafia sua mente. Não é um trabalho só repetitivo. Sempre quando você pensa ‘ah, resolvi!’, aparece uma coisa nova para desenvolver.” Por fim, ele deixa um recado aos futuros colegas de trabalho. “Quem estudar e passar será muito bem-vindo para trabalhar aqui na agência. Nós precisamos de pessoas dispostas a trabalhar e contribuir com a aviação. E estudem muito, porque não é um concurso fácil de passar, não!”
Fonte: blog-do-concurso.folhadirigida.com.br
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