[Brasil] Estado (do Ceará) quer novo aeroporto internacional em, ao menos, 10 anos
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[Brasil] Estado (do Ceará) quer novo aeroporto internacional em, ao menos, 10 anos
A informação é da titular da SDE, Nicolle Barbosa. Pasta espera conclusão de plano de negócios do CIPP
O Governo do Estado trabalha para a instalação de um novo aeroporto internacional na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) em, ao menos, dez anos. O equipamento será de cargas e passageiros. Segundo Nicolle Barbosa, secretária do Desenvolvimento Econômico (SDE), o projeto é para, no máximo, 15 anos.
“Em 20 anos, o Pinto Martins não terá mais condições de absorver a demanda. Para termos um novo aeroporto quando isso acontecer, precisamos começar a planejar desde já”, afirmou a secretária em visita ao O POVO na tarde de ontem.
Já há estudo que aponta a viabilidade do equipamento, feito por encomenda da Agência de Desenvolvimento Econômico dos Estados Unidos. Entretanto, Nicolle diz que são necessárias mais informações para precisar onde o aeroporto será instalado. Por enquanto, perspectiva é de que seja no Pecém.
O assunto é tratado em um dos Grupos de Trabalho (GT) capitaneados pela Secretaria. Outro projeto da SDE é uma Parceria Público Privada (PPP) para a gestão do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Mas isso espera a conclusão do plano de negócios.
“Nosso planejamento era que essa gestão já estivesse definida em setembro, mas o GT que estuda do CIPP preferiu esperar pela conclusão do Plano de Negócios. Isso deve adiar em seis meses nosso projeto”. O GT estuda um modelo de desenvolvimento sustentável para a região. Também será contratada consultoria para isso, que integrará os planos diretores de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, municípios nos quais o CIPP está inserido.
Outro foco de atuação é a instalação de uma usina de dessalinização de água para o Pecém, para uso das indústrias. Conforme Nicolle, a capacidade esperada é de 3,3m³/segundo. A demanda atual é de 2,8m³/s. O Estado negocia com três empresas interessadas no projeto, duas espanholas e uma israelense. Ainda não há estimativa de investimento no projeto, que seria totalmente privado.
Usinas de biomassa
Já a instalação de usinas de geração de energia a partir da biomassa é foco do Grupo de Trabalho sobre resíduos sólidos. Nicolle diz que há empresa interessada em investir em uma unidade em Barbalha, aproveitando os resíduos da usina de cana-de-açúcar.
Outro trabalho desenvolvido pela SDE é a busca por uma nova forma de concessão de incentivos fiscais. Segundo Cláudio Ferreira Lima, secretário-adjunto, é um modelo juridicamente seguro, ante as ameaças que a isenção ou redução de tributos para empresas estão sofrendo em âmbito nacional. Ele diz que a nova política do Estado deve ser apresentada dentro de três meses e que ainda não pode antecipar como ela será.
A SDE também deu início à implantação da Sala do Investidor, uma área física e virtual, para que os empresários conheçam as potencialidades do Estado. O espaço está pronto, mas eles aguardam a implantação de software. “Todos esses projetos tem o objetivo de criar um ambiente para receber o investidor, para atrair”, diz Cláudio.
Em um momento de corte orçamentário no Estado, Nicolle frisa que os projetos da secretaria estão sendo pensados, prioritariamente, em forma PPP. “Não posso gerar mais despesa para o Estado. Quero oferecer soluções e não problemas”.
Fonte: Por Nathália Bernardo do Jornal O Povo
O Governo do Estado trabalha para a instalação de um novo aeroporto internacional na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) em, ao menos, dez anos. O equipamento será de cargas e passageiros. Segundo Nicolle Barbosa, secretária do Desenvolvimento Econômico (SDE), o projeto é para, no máximo, 15 anos.
“Em 20 anos, o Pinto Martins não terá mais condições de absorver a demanda. Para termos um novo aeroporto quando isso acontecer, precisamos começar a planejar desde já”, afirmou a secretária em visita ao O POVO na tarde de ontem.
Já há estudo que aponta a viabilidade do equipamento, feito por encomenda da Agência de Desenvolvimento Econômico dos Estados Unidos. Entretanto, Nicolle diz que são necessárias mais informações para precisar onde o aeroporto será instalado. Por enquanto, perspectiva é de que seja no Pecém.
O assunto é tratado em um dos Grupos de Trabalho (GT) capitaneados pela Secretaria. Outro projeto da SDE é uma Parceria Público Privada (PPP) para a gestão do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Mas isso espera a conclusão do plano de negócios.
“Nosso planejamento era que essa gestão já estivesse definida em setembro, mas o GT que estuda do CIPP preferiu esperar pela conclusão do Plano de Negócios. Isso deve adiar em seis meses nosso projeto”. O GT estuda um modelo de desenvolvimento sustentável para a região. Também será contratada consultoria para isso, que integrará os planos diretores de Caucaia e São Gonçalo do Amarante, municípios nos quais o CIPP está inserido.
Outro foco de atuação é a instalação de uma usina de dessalinização de água para o Pecém, para uso das indústrias. Conforme Nicolle, a capacidade esperada é de 3,3m³/segundo. A demanda atual é de 2,8m³/s. O Estado negocia com três empresas interessadas no projeto, duas espanholas e uma israelense. Ainda não há estimativa de investimento no projeto, que seria totalmente privado.
Usinas de biomassa
Já a instalação de usinas de geração de energia a partir da biomassa é foco do Grupo de Trabalho sobre resíduos sólidos. Nicolle diz que há empresa interessada em investir em uma unidade em Barbalha, aproveitando os resíduos da usina de cana-de-açúcar.
Outro trabalho desenvolvido pela SDE é a busca por uma nova forma de concessão de incentivos fiscais. Segundo Cláudio Ferreira Lima, secretário-adjunto, é um modelo juridicamente seguro, ante as ameaças que a isenção ou redução de tributos para empresas estão sofrendo em âmbito nacional. Ele diz que a nova política do Estado deve ser apresentada dentro de três meses e que ainda não pode antecipar como ela será.
A SDE também deu início à implantação da Sala do Investidor, uma área física e virtual, para que os empresários conheçam as potencialidades do Estado. O espaço está pronto, mas eles aguardam a implantação de software. “Todos esses projetos tem o objetivo de criar um ambiente para receber o investidor, para atrair”, diz Cláudio.
Em um momento de corte orçamentário no Estado, Nicolle frisa que os projetos da secretaria estão sendo pensados, prioritariamente, em forma PPP. “Não posso gerar mais despesa para o Estado. Quero oferecer soluções e não problemas”.
Fonte: Por Nathália Bernardo do Jornal O Povo
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