[Internacional] Dassault mira o mercado de jatos executivos
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[Internacional] Dassault mira o mercado de jatos executivos
Dassault mira o mercado de jatos executivos
Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo
Otimista com a rápida tendência de recuperação do mercado de aviação executiva nos países emergentes, a Dassault Falcon prevê crescimento de 7% a 10% na venda de aeronaves da companhia no Brasil nos próximos dois anos . "A aviação executiva começa a experimentar um ambiente mais favorável e mercados como o dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) serão os líderes em crescimento nesse setor", diz o principal executivo da Dassault Falcon, Jean Rosanvallon, que chegou ontem ao Brasil para participar da sétima edição da LABACE (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), em São Paulo.
Dona de uma participação confortável de 60% do mercado brasileiro de jatos executivos de longo alcance, a empresa espera terminar 2010 com 15 aviões vendidos e com isso superar o fraco desempenho de 2009 - menos de 10 aeronaves. A expectativa, segundo o executivo, é que a frota da Dassault no Brasil atinja 50 unidades até o fim de 2013. Atualmente, a empresa conta com pouco mais de 30 aeronaves, as quais já representam quase a metade da frota da fabricante na América do Sul.
"Os últimos dois anos foram muito difíceis para a aviação global, mas o Brasil foi um dos países que menos sofreu com o cancelamento de encomendas. Embora já tenha atingido um certo nível de maturidade no crescimento, depois de um boom de vendas entre 2005 e 2008, o país continua sendo estratégico para os negócios da Dassault no mundo", afirmou. A participação da Dassault nas vendas mundiais de jatos executivos, segundo Rosanvallon, é de 35%, mas no Brasil a meta da companhia francesa é superar os 65% no segmento de jatos acima de US$ 30 milhões.
Os modelos mais vendidos pela empresa no país, o Falcon 2000 LX, avaliado em US$ 32 milhões e com um alcance de 4 mil milhas náuticas, e o Falcon 7X , que percorre 6 mil milhas e custa por volta de US$ 52 milhões, foram um dos destaques da Labace. A feira, que vai até dia 14, já está sendo considerada a segunda maior do mundo em número de público e negócios.
Em função do bom resultado de vendas no Brasil, informou o executivo, a Dassault decidiu instalar no país o quinto centro de serviços da companhia no mundo, em Sorocaba (SP). Com investimento inicial de US$ 5 milhões, começou a operar há um ano.
A unidade, que acaba de ser certificada pela Federal Aviation Administration-FAA, agência reguladora americana, é autorizada a fazer manutenção e inspeção de estrutura de aeronaves em todos os modelos Falcon, exceto o Falcon 20 e o Falcon 100, além de manutenção em alguns modelos de motores. "Os investimentos totais para ampliar a atuação do centro, que também está apto para a demanda de serviços de outros países da América Latina, são da ordem de US$ 10 milhões", disse ele. A empresa também mantém mais de US$ 1,5 milhão em estoque de peças em Sorocaba e no Aeroporto de Congonhas.
O presidente da Dassault Falcon, do grupo francês Dassault Aviation, fabricante do jato Rafale, disse que caso a decisão do Brasil seja favorável ao caça francês, dentro do projeto do F-X2, a parceria com a Embraer na área militar poderá ser ampliada na área de jatos executivos. " Nossos jatos têm concorrência limitada com os da Embraer. Podemos trabalhar juntos".
Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP
Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo
Otimista com a rápida tendência de recuperação do mercado de aviação executiva nos países emergentes, a Dassault Falcon prevê crescimento de 7% a 10% na venda de aeronaves da companhia no Brasil nos próximos dois anos . "A aviação executiva começa a experimentar um ambiente mais favorável e mercados como o dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) serão os líderes em crescimento nesse setor", diz o principal executivo da Dassault Falcon, Jean Rosanvallon, que chegou ontem ao Brasil para participar da sétima edição da LABACE (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), em São Paulo.
Dona de uma participação confortável de 60% do mercado brasileiro de jatos executivos de longo alcance, a empresa espera terminar 2010 com 15 aviões vendidos e com isso superar o fraco desempenho de 2009 - menos de 10 aeronaves. A expectativa, segundo o executivo, é que a frota da Dassault no Brasil atinja 50 unidades até o fim de 2013. Atualmente, a empresa conta com pouco mais de 30 aeronaves, as quais já representam quase a metade da frota da fabricante na América do Sul.
"Os últimos dois anos foram muito difíceis para a aviação global, mas o Brasil foi um dos países que menos sofreu com o cancelamento de encomendas. Embora já tenha atingido um certo nível de maturidade no crescimento, depois de um boom de vendas entre 2005 e 2008, o país continua sendo estratégico para os negócios da Dassault no mundo", afirmou. A participação da Dassault nas vendas mundiais de jatos executivos, segundo Rosanvallon, é de 35%, mas no Brasil a meta da companhia francesa é superar os 65% no segmento de jatos acima de US$ 30 milhões.
Os modelos mais vendidos pela empresa no país, o Falcon 2000 LX, avaliado em US$ 32 milhões e com um alcance de 4 mil milhas náuticas, e o Falcon 7X , que percorre 6 mil milhas e custa por volta de US$ 52 milhões, foram um dos destaques da Labace. A feira, que vai até dia 14, já está sendo considerada a segunda maior do mundo em número de público e negócios.
Em função do bom resultado de vendas no Brasil, informou o executivo, a Dassault decidiu instalar no país o quinto centro de serviços da companhia no mundo, em Sorocaba (SP). Com investimento inicial de US$ 5 milhões, começou a operar há um ano.
A unidade, que acaba de ser certificada pela Federal Aviation Administration-FAA, agência reguladora americana, é autorizada a fazer manutenção e inspeção de estrutura de aeronaves em todos os modelos Falcon, exceto o Falcon 20 e o Falcon 100, além de manutenção em alguns modelos de motores. "Os investimentos totais para ampliar a atuação do centro, que também está apto para a demanda de serviços de outros países da América Latina, são da ordem de US$ 10 milhões", disse ele. A empresa também mantém mais de US$ 1,5 milhão em estoque de peças em Sorocaba e no Aeroporto de Congonhas.
O presidente da Dassault Falcon, do grupo francês Dassault Aviation, fabricante do jato Rafale, disse que caso a decisão do Brasil seja favorável ao caça francês, dentro do projeto do F-X2, a parceria com a Embraer na área militar poderá ser ampliada na área de jatos executivos. " Nossos jatos têm concorrência limitada com os da Embraer. Podemos trabalhar juntos".
Fonte: VALOR ECONÔMICO, via NOTIMP
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