[Brasil] Remoção de sucata amplia os espaços em Viracopos
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[Brasil] Remoção de sucata amplia os espaços em Viracopos
Remoção de sucata amplia os espaços em Viracopos
Transferência de aviões abandonados de área do aeroporto abrirá sete vagas para aeronaves
A mudança do chamado “cemitério de aviões” para uma área mais afastada dentro do sítio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, possibilitará que o número de vagas para o estacionamento de aeronaves comerciais quase dobre a partir da primeira quinzena de agosto. As atuais 11 posições passarão a ser 18. O espaço que antes abrigava apenas as sucatas de empresas falidas à espera de decisões judiciais — como a Vasp, por exemplo — receberá agora os aviões executivos, de menor porte. No lugar dos executivos, serão demarcadas as novas sete posições para a aviação comercial, que terão espaço suficiente para receber até, no máximo, o modelo 195 da Embraer, que tem capacidade para 122 passageiros, o mesmo utilizado atualmente pela Azul. Além disso, o novo espaço também contará com mais duas posições para helicópteros.
A transferência dos modelos inutilizados só foi possível após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro aeronaves que estão no chamado cemitério — de acordo com informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), modelos B-732, DC-8, B-707 e C-421 — foram removidas entre os meses de abril e maio. Também depois de aprovação da Anac, as novas posições de parada começam a ser demarcadas nos próximos dias.
Os aviões abandonados fazem parte da massa falida de suas empresas e passam a ser itens de ações judiciais. Enquanto os processos não chegam ao fim, eles não podem ser removidos do local onde estavam estacionados. Sendo assim, não existe um prazo máximo para que as máquinas que vão se transformando em um amontoado de lixo metálico ao longo dos anos deixem os aeroportos em que estão. Em Viracopos, expostos às mudanças climáticas há anos, os quatro aviões já estão com a pintura desgastada, com a lataria descascando e com sinais de ferrugem. Turbinas e poltronas, que valem uma boa quantia, são retiradas pelas empresas. Mesmo sem qualquer serventia, as aeronaves ocupam espaço e o tempo de funcionários da Infraero, que precisam manter a vigilância do local. Enquanto uma decisão judicial não é tomada, a guarda de todos os equipamentos é de responsabilidade da empresa.
Mesmo tratando-se de empresas falidas, a Infraero vai computando uma cobrança diária pela permanência dos aviões ali, como uma taxa de estacionamento que, um dia, a estatal espera receber de alguém. O valor dessa taxa não foi informado. Quando suas empresas têm o destino definido, as aeronaves costumam ser desmontadas. Muitas peças são revendidas, outras vão parar em ferros-velhos. No cemitério de Viracopos, a reportagem encontrou pelo menos um avião já parcialmente desmontado. O acúmulo de aeronaves inutilizadas nos aeroportos do Brasil se agravou a partir da primeira metade dos anos 2000, com a falência de empresas como a Vasp e a Transbrasil.
A assessoria da Infraero lembra que nos próximos anos o local para onde foi o cemitério de aviões também servirá para a ampliação do terminal de cargas do aeroporto, que ainda não foi formalizada no papel, mas já é prevista. Portanto, o amontoado de sucata tende a, mais uma vez, atravancar o crescimento de Viracopos em médio prazo. Só resta esperar que a Justiça definia o destino disso.
Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) - Foto: Elcio Alves/AAN
A transferência dos modelos inutilizados só foi possível após aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As quatro aeronaves que estão no chamado cemitério — de acordo com informações da assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), modelos B-732, DC-8, B-707 e C-421 — foram removidas entre os meses de abril e maio. Também depois de aprovação da Anac, as novas posições de parada começam a ser demarcadas nos próximos dias.
Os aviões abandonados fazem parte da massa falida de suas empresas e passam a ser itens de ações judiciais. Enquanto os processos não chegam ao fim, eles não podem ser removidos do local onde estavam estacionados. Sendo assim, não existe um prazo máximo para que as máquinas que vão se transformando em um amontoado de lixo metálico ao longo dos anos deixem os aeroportos em que estão. Em Viracopos, expostos às mudanças climáticas há anos, os quatro aviões já estão com a pintura desgastada, com a lataria descascando e com sinais de ferrugem. Turbinas e poltronas, que valem uma boa quantia, são retiradas pelas empresas. Mesmo sem qualquer serventia, as aeronaves ocupam espaço e o tempo de funcionários da Infraero, que precisam manter a vigilância do local. Enquanto uma decisão judicial não é tomada, a guarda de todos os equipamentos é de responsabilidade da empresa.
Mesmo tratando-se de empresas falidas, a Infraero vai computando uma cobrança diária pela permanência dos aviões ali, como uma taxa de estacionamento que, um dia, a estatal espera receber de alguém. O valor dessa taxa não foi informado. Quando suas empresas têm o destino definido, as aeronaves costumam ser desmontadas. Muitas peças são revendidas, outras vão parar em ferros-velhos. No cemitério de Viracopos, a reportagem encontrou pelo menos um avião já parcialmente desmontado. O acúmulo de aeronaves inutilizadas nos aeroportos do Brasil se agravou a partir da primeira metade dos anos 2000, com a falência de empresas como a Vasp e a Transbrasil.
A assessoria da Infraero lembra que nos próximos anos o local para onde foi o cemitério de aviões também servirá para a ampliação do terminal de cargas do aeroporto, que ainda não foi formalizada no papel, mas já é prevista. Portanto, o amontoado de sucata tende a, mais uma vez, atravancar o crescimento de Viracopos em médio prazo. Só resta esperar que a Justiça definia o destino disso.
Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) - Foto: Elcio Alves/AAN
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