O futuro chegou

A Amazon está a preparar-se para fazer entregas nos grandes centros urbanos recorrendo a drones, anunciou o presidente da empresa, Jeff Bezos, durante uma entrevista ao programa 60 minutos, de televisão da CBS.

Bezos prevê que dentro de cinco anos possa haver licenças para pôr as pequenas máquinas a voar, entregando encomendas em apenas 30 minutos. «São realmente drones, mas não há razão para que não possam ser usado como veículos de distribuição. Parece ficção científica, mas não é», disse Bezos a propósito do Prime Air.

Para além das questões de segurança - «garantir que o drone não aterra na cabeça de ninguém», a Amazon terá de ter autorização do regulador da aviação norte-americano.

As encomendas não podem ter mais de 2,3 quilos e o ponto de partida e de entrega do drone não pode passar dos 16 quilómetros.




Não acredito muito que isto dê certo, mas veremos.

Interessante a ideia deles, mas também acho que não daria muito certo. Pelo menos não aqui no Brasil. Prevejo notícias do tipo: 'O estilingue é a ferramenta mais usada para o furto de mercadorias entregues por drones no Brasil.'

Ou então o cliente achar que o drone é um extra da encomenda dele e se apoderar do brinquedinho.

É tudo uma questão de civilidade, o que no Brasil, infelizmente, é sempre algo raro. A nossa naturalidade é sempre comentar das façanhas que o povo pode cometer com a nova ideia.
Mas para países civilizados, isso é fantástico. Menos carros entregando nas ruas, menos poluição, mais agilidade na entrega resultando numa cadeia logística eficiente.

Rodrigo Sotto-Maior escreveu:Interessante a ideia deles, mas também acho que não daria muito certo. Pelo menos não aqui no Brasil. Prevejo notícias do tipo: 'O estilingue é a ferramenta mais usada para o furto de mercadorias entregues por drones no Brasil.'

Aqui no Brasil seria muito, mas muito dificil por em prática, porque a infraestrutura do país não comporta tal projeto.

As casas e condomínios teriam que construir um "droneporto" para pousos de drones com encomendas, pois se pousar na calçada, não sobrará drone e encomenda.
Os correios teriam que treinar seus carteiros para comandar um drone com perfeição para que o mesmo entregue a encomenda até o seu destino final com segurança. Mas se o tempo estiver chuvoso, como proceder? O drone terá proteção contra chuva ou só haverá entregas quando o tempo estiver bom?
Atualizações tecnológicas que virão, etc.

Drone=um brinquedo para criança
Drone=uma ferramenta de trabalho para os que sabem usar
Drone=uma arma para os dispostos a fazerm o mal.

Parece meio fantasioso o que eu escrevi, mas por via das dúvidas....

 

Infelizmente quando um notícia assim aparece, inevitavelmente pensamos no pior caso o método fosse aplicado no Brasil.
Não acredito que que seja pessimismo, mas o Duley acertou em cheio no termo a ser utilizado, civilidade, que no nosso caso é a falta dela.

aqui aonde moro os cara vão senta bala achando que é disco voador  

Provavelmente os motoristas que fazem entregas hoje, serão desempregados amanhã.

marcos1sp escreveu:
As casas e condomínios teriam que construir um "droneporto" para pousos de drones com encomendas, pois se pousar na calçada, não sobrará drone e encomenda.

Hehe, gostei dessa do "droneporto". Também tinha pensado como iriam fazer para entregar em prédios de apartamentos. Numa casa com jardim é mais fácil.

Jose Carlos Kokol escreveu:Provavelmente os motoristas que fazem entregas hoje, serão desempregados amanhã.

Cada vez mais as máquinas irão substituir os humanos. Infelizmente muita gente ficará sem emprego.

Tecnicamente é um assunto interessante... imaginar em um futuro ainda não definido estas pequenas máquinas poderão efetuar entregas. Existirão muitas questões a serem discutidas como segurança e principalmente navegação e compartilhamento de espaço aéreo.

Como seria aqui no Brasil?

Qual seria o parâmetro chave para definir a precisão do ponto de pouso, de modo que este coincida com os limites da propriedade do cliente que encomendou o volume?

Coordenadas geográficas e navegação GPS????? óbvio que sim.  

Mas como definir o mapeamento de área praticável para pouso em residências e propriedades pequenas cujo os limites do terreno dados em coordenadas geográficas variam decimais de segundos?? as quais não se possui nenhum dado de superfície e obstáculos.

Realmente no caso da entrega a domicilio surgirão muitos problemas para definir a coordenada do disponível para pouso no cliente ..Ex. de um lote de 125m²... Considerando a ocupação do lote e as áreas livres não construídas praticáveis para o pouso do drone,  existindo por no ex. um recuo frontal de 5 metros, a área disponível  total será de apenas  25m².

Visualizando esta área acima citada limitada perimetralmente em 5 de largura e comprimento... Se acaso o nosso drone possuir uma  performance de navegação de  8 metros, o pouso e a liberação da carga será efetuada com sucesso na piscina do vizinho., ou então na laje ?...  

Existirão enumeros outros critérios o qual o drone precisará ser equipado para evitar fios elétricos, antenas e até mesmo decepar os dedos dos clientes mais afoitos que tentaram arrancar o pacote na marra sem que o bichinho pouse e a libere o pacote em distância segura.

Em resumo, o drone seria a principio um aparelho extremamente equipado e com isto pesado, com baixo alcance, com baixo disponível,  impreciso e capaz de ferir?

Alvega escreveu:
Cada vez mais as máquinas irão substituir os humanos. Infelizmente muita gente ficará sem emprego.

São pontos de vista. Não vai ter mais o carteiro ou o motorista da van de entregas (quase um sub emprego), mas terá o técnico que fará reparos nos drones (mão de obra especializada).
Claro que a quantidade de técnicos será muito inferior a quantidade de motoristas.
Mas uma industria alimenta a outra. O cara pode ser demitido da transportadora, mas ser contratado na linha de montagem do drone.

A mão de obra braçal se tornará "mosca branca" no mundo em um futuro próximo. Acontece que nos países desenvolvidos, seu povo se adaptará mais facilmente às mudanças, devido seus governantes investirem muito na educação, cultura, conhecimento, desde os tempos de seu descobrimento.
Já no Brasil, a adaptação será uma barreira difícil de ser quebrada, uma vez que, nossos governantes não se interessaram e não interessam em ter uma sociedade culta para se tornarem parceiros de governo e transformar o Brasil em um país de futuro.
Para se ter uma idéia, ontem no UOl exibiu uma matéria, informando que o brasileiro teve um fraco desempenho em ciências e principalmente em leitura.
Pergunta:
Como especializar esta mão de obra, se o brasileiro não sabe ler?:  

Desculpem o off topic

Rodrigo Sotto-Maior escreveu:Interessante a ideia deles, mas também acho que não daria muito certo. Pelo menos não aqui no Brasil. Prevejo notícias do tipo: 'O estilingue é a ferramenta mais usada para o furto de mercadorias entregues por drones no Brasil.'

....bem por aqui, em vez de tiro aos pratos, seria tiro ao drone...a não ser que enviem drones armados... 
De qualquer maneira e falando a sério, o futuro está chegando. E cada vez mais depressa...

No Brasil o "drone" teria que ser assim, mais ou menos:



"Pegue a encomenda e vaze da minha frente!"

Brentano escreveu:No Brasil o "drone" teria que ser assim, mais ou menos:



"Pegue a encomenda e vaze da minha frente!"

Acho que o Robocop perdeu o emprego.


 

Duley escreveu:É tudo uma questão de civilidade, o que no Brasil, infelizmente, é sempre algo raro. A nossa naturalidade é sempre comentar das façanhas que o povo pode cometer com a nova ideia.
Mas para países civilizados, isso é fantástico. Menos carros entregando nas ruas, menos poluição, mais agilidade na entrega resultando numa cadeia logística eficiente.

Menos poluição? Como assim? Se um drone pode levar até +- 3 quilos teríamos uma poluição visual(sonora também?) de drones, pois se der certo não seria apenas a amazon a utilizar esse tipo de transporte. Não sei não, desconfio dessa ideia para uso em massa.