[Brasil] ELAS ganham mais espaço
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[Brasil] ELAS ganham mais espaço
Número de mulheres pilotos cresce no Brasil, mesmo assim, volume representa 0,8% do total de homens.
O número de mulheres que procuram a profissão de piloto de aeronaves está em expansão no Brasil. Seja por afinidade ou por superação de desafios como o que vem ocorrendo em diversas áreas, o fato é que elas estão ganhando mais espaço em um mercado até pouco tempo ocupado apenas por homens.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a participação feminina como pilotos de aviação vem demonstrando significativas mudanças nos últimos anos – mesmo que ainda o universo masculino fale mais alto na profissão.
A entidade já concedeu 793 licenças para pilotos mulheres, das quais 163 habilitações estão válidas – ou seja, foram renovadas conforme a regulamentação vigente. A primeira mulher a se tornar piloto no País foi Lucy Lúpia Pinel Balthazar, que iniciou carreira em 1967.
Para Adilson Silva, coordenador do Aeroclube Bauru, este cenário se justifica pelo fato de as mulheres cada vez mais se tornarem independentes e se sentirem mais à vontade para exercer funções antes consideradas como tabu.
“Creio que seja um processo evolutivo natural dos tempos em que as mulheres tinham que ser submissas e não podiam exercer certas funções tidas como ‘masculinas’. Hoje, as coisas mudaram. Elas figuram como pilotos da aviação executiva, comercial e também como instrutoras em escolas de aviação”, observa o professor.
Vantagens
Segundo Silva, as dificuldades para se tornar pilotos de aeronave podem ser menores para o público feminino. “Não acredito que haja desafio. Se houver dedicação, a aviação não apresenta nenhuma dificuldade. E nesse ponto, as mulheres têm várias vantagens sobre os homens, pois são mais detalhistas, caprichosas e dedicadas naquilo que fazem”.
Atualmente, as 793 licenças representam apenas 0,8% do total de 54.083 já liberadas pela Anac para os pilotos homens. Segundo informações da agência, o motivo dessa ainda pequena participação pode ser explicada pela rotina com muitas viagens que acaba inibindo a presença maior e, pela pouca divulgação da profissão.
De acordo com Silva, o número de mulheres pilotos deve crescer daqui para frente. “Muitas já ocupam este espaço, já integram as empresas aéreas. Acredito que em um espaço de cinco anos este volume número deve subir de maneira considerável”, salienta.
Pré-requisitos
Segundo o professor, a quantidade de alunas que desistem no meio do caminho é por volta de 50%, entretanto, este número também se aplica aos homens. Como pré-requisitos, a candidata precisa ter 17 anos para o início do curso teórico, ter concluído o primeiro grau para o curso de piloto privado (amador) e o segundo grau para piloto comercial (profissional).
Para ampliar o número de licenças para pilotos, a Anac mantém há dois anos um programa de bolsas para pilotos. Este ano,13 mulheres se inscreveram para Piloto Privado e 11 para Piloto Comercial para concorrer a 213 Bolsas de Estudos do projeto Jovens Pilotos para a Aviação Civil.
Fonte: Webtransporte / Via Blog Direto da Pista
O número de mulheres que procuram a profissão de piloto de aeronaves está em expansão no Brasil. Seja por afinidade ou por superação de desafios como o que vem ocorrendo em diversas áreas, o fato é que elas estão ganhando mais espaço em um mercado até pouco tempo ocupado apenas por homens.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a participação feminina como pilotos de aviação vem demonstrando significativas mudanças nos últimos anos – mesmo que ainda o universo masculino fale mais alto na profissão.
A entidade já concedeu 793 licenças para pilotos mulheres, das quais 163 habilitações estão válidas – ou seja, foram renovadas conforme a regulamentação vigente. A primeira mulher a se tornar piloto no País foi Lucy Lúpia Pinel Balthazar, que iniciou carreira em 1967.
Para Adilson Silva, coordenador do Aeroclube Bauru, este cenário se justifica pelo fato de as mulheres cada vez mais se tornarem independentes e se sentirem mais à vontade para exercer funções antes consideradas como tabu.
“Creio que seja um processo evolutivo natural dos tempos em que as mulheres tinham que ser submissas e não podiam exercer certas funções tidas como ‘masculinas’. Hoje, as coisas mudaram. Elas figuram como pilotos da aviação executiva, comercial e também como instrutoras em escolas de aviação”, observa o professor.
Vantagens
Segundo Silva, as dificuldades para se tornar pilotos de aeronave podem ser menores para o público feminino. “Não acredito que haja desafio. Se houver dedicação, a aviação não apresenta nenhuma dificuldade. E nesse ponto, as mulheres têm várias vantagens sobre os homens, pois são mais detalhistas, caprichosas e dedicadas naquilo que fazem”.
Atualmente, as 793 licenças representam apenas 0,8% do total de 54.083 já liberadas pela Anac para os pilotos homens. Segundo informações da agência, o motivo dessa ainda pequena participação pode ser explicada pela rotina com muitas viagens que acaba inibindo a presença maior e, pela pouca divulgação da profissão.
De acordo com Silva, o número de mulheres pilotos deve crescer daqui para frente. “Muitas já ocupam este espaço, já integram as empresas aéreas. Acredito que em um espaço de cinco anos este volume número deve subir de maneira considerável”, salienta.
Pré-requisitos
Segundo o professor, a quantidade de alunas que desistem no meio do caminho é por volta de 50%, entretanto, este número também se aplica aos homens. Como pré-requisitos, a candidata precisa ter 17 anos para o início do curso teórico, ter concluído o primeiro grau para o curso de piloto privado (amador) e o segundo grau para piloto comercial (profissional).
Para ampliar o número de licenças para pilotos, a Anac mantém há dois anos um programa de bolsas para pilotos. Este ano,13 mulheres se inscreveram para Piloto Privado e 11 para Piloto Comercial para concorrer a 213 Bolsas de Estudos do projeto Jovens Pilotos para a Aviação Civil.
Fonte: Webtransporte / Via Blog Direto da Pista
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