[Brasil]Companhias aéreas não descartam reajuste de passagem com dólar em alta
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[Brasil]Companhias aéreas não descartam reajuste de passagem com dólar em alta
Brasília - A alta no preço do dólar poderá aumentar o preço das passagens aéreas no país. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, não descartou hoje (20) impacto no preço se a moeda norte-americana continuar a subir.
“Se essa tendência de alta se verificar nos próximos dias, as coisas ficarão mais complicadas. Espero que isso não ocorra. A possibilidade, por enquanto é zero [de repasse para as passagens], mas se o dólar subir não há como descartar o aumento [nas passagens] porque tudo está vinculado”, disse.
Com o dólar em alta, as empresas aéreas querem a ajuda do governo federal para amenizar os prejuízos. Uma das sugestões é que o Fundo Nacional de Aviação Civil cubra, pelo prazo de 180 a 240 dias, o custo das companhias com as tarifas aeroportuárias para navegação e aproximação aérea, que representam 6% do total das despesas operacionais.
O Banco Central (BC) deu continuidade hoje às intervenções no mercado de câmbio para conter a disparada do dólar. O BC fez, por exemplo, leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, com negociação de 20 mil contratos, totalizando US$ 993,4 milhões.
A moeda norte-americana ultrapassou ontem (19) a barreira de R$ 2,40 e fechou o dia no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 2,4159, com alta de 0,83%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda foi vendida a R$ 2,441.
http://www.ebc.com.br/
“Se essa tendência de alta se verificar nos próximos dias, as coisas ficarão mais complicadas. Espero que isso não ocorra. A possibilidade, por enquanto é zero [de repasse para as passagens], mas se o dólar subir não há como descartar o aumento [nas passagens] porque tudo está vinculado”, disse.
Com o dólar em alta, as empresas aéreas querem a ajuda do governo federal para amenizar os prejuízos. Uma das sugestões é que o Fundo Nacional de Aviação Civil cubra, pelo prazo de 180 a 240 dias, o custo das companhias com as tarifas aeroportuárias para navegação e aproximação aérea, que representam 6% do total das despesas operacionais.
O Banco Central (BC) deu continuidade hoje às intervenções no mercado de câmbio para conter a disparada do dólar. O BC fez, por exemplo, leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, com negociação de 20 mil contratos, totalizando US$ 993,4 milhões.
A moeda norte-americana ultrapassou ontem (19) a barreira de R$ 2,40 e fechou o dia no maior nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 2,4159, com alta de 0,83%. A cotação é a maior desde 3 de março de 2009, quando a moeda foi vendida a R$ 2,441.
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