[Internacional] Airbus turbina
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[Internacional] Airbus turbina
Airbus turbina
A EADS, dona da fabricante de aviões, unifica operações civis e militares para fortalecer sua imagem e fazer suas vendas globais decolarem
Hugo Cilo
Fonte: Istoé Dinheiro
Via: NOTIMP
A EADS, dona da fabricante de aviões, unifica operações civis e militares para fortalecer sua imagem e fazer suas vendas globais decolarem
Hugo Cilo
Em maio do ano passado, o executivo alemão Tom Enders, 55 anos, conhecido por seu estilo conservador de administração, avesso a mudanças bruscas, assumiu a presidência mundial da European Aeronautic Defence & Space (EADS), empresa franco-alemã dona da fabricante de aviões Airbus, com uma missão principal: desviar a companhia das turbulências que surgiam no horizonte. Os cortes nos gastos militares em todo o mundo e a retração das encomendas da aviação comercial, decorrente da crise europeia, moldaram um cenário tempestuoso para os negócios do grupo. Na quarta-feira 31, Enders contrariou seu estereótipo e pilotou uma ousada correção de rota nas operações da EADS. O executivo mudou o nome da companhia, que passou a se chamar Airbus Group, e colocou as divisões de defesa e aeroespaciais sob o mesmo teto.
“Chegamos à conclusão de que agora é o momento de criar uma nova marca para todo o grupo”, disse Enders, durante o anúncio na sede francesa da empresa, em Toulouse. Com a mudança, a Airbus Group passou a ser formada por três divisões: Airbus (operações comerciais), Airbus Defence & Space (unindo a divisão de defesa, que se chamava Cassidian, à unidade aeroespacial Astrium) e Airbus Helicopters, dona na Helibras, fabricante brasileira de helicópteros. Sob essa nova estrutura, a divisão Airbus Defence & Space mudará sua sede de Toulouse para Munique, na Alemanha. “Era uma decisão que estava sendo pensada há muito tempo”, afirmou Enders. A unificação dos nomes é vista como fundamental para garantir a lucratividade e fortalecer sua imagem no mercado mundial.
No segundo trimestre deste ano, as encomendas da EADS mais do que triplicaram na comparação com o mesmo período de 2012, para € 96,6 bilhões. A alta foi sustentada pela divisão de aviões comerciais, que neutralizou o desempenho das encomendas às divisões de defesa e aeroespacial, que caíram 12% em relação ao segundo trimestre de 2012. “Com um único nome teremos maior capacidade de investimento e mais força nas negociações”, disse à DINHEIRO o presidente da EADS Brasil, o francês Bruno Gallard. O Airbus Group, como passará a ser conhecido daqui para a frente, deverá promover a unificação de operações, criando uma sinergia maior entre as divisões. A reformulação poderá resultar em cortes de custos e demissão de funcionários. Sobre isso, no entanto, Enders não quer falar. Afinal, o executivo continua avesso a turbulências.
“Chegamos à conclusão de que agora é o momento de criar uma nova marca para todo o grupo”, disse Enders, durante o anúncio na sede francesa da empresa, em Toulouse. Com a mudança, a Airbus Group passou a ser formada por três divisões: Airbus (operações comerciais), Airbus Defence & Space (unindo a divisão de defesa, que se chamava Cassidian, à unidade aeroespacial Astrium) e Airbus Helicopters, dona na Helibras, fabricante brasileira de helicópteros. Sob essa nova estrutura, a divisão Airbus Defence & Space mudará sua sede de Toulouse para Munique, na Alemanha. “Era uma decisão que estava sendo pensada há muito tempo”, afirmou Enders. A unificação dos nomes é vista como fundamental para garantir a lucratividade e fortalecer sua imagem no mercado mundial.
No segundo trimestre deste ano, as encomendas da EADS mais do que triplicaram na comparação com o mesmo período de 2012, para € 96,6 bilhões. A alta foi sustentada pela divisão de aviões comerciais, que neutralizou o desempenho das encomendas às divisões de defesa e aeroespacial, que caíram 12% em relação ao segundo trimestre de 2012. “Com um único nome teremos maior capacidade de investimento e mais força nas negociações”, disse à DINHEIRO o presidente da EADS Brasil, o francês Bruno Gallard. O Airbus Group, como passará a ser conhecido daqui para a frente, deverá promover a unificação de operações, criando uma sinergia maior entre as divisões. A reformulação poderá resultar em cortes de custos e demissão de funcionários. Sobre isso, no entanto, Enders não quer falar. Afinal, o executivo continua avesso a turbulências.
Fonte: Istoé Dinheiro
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