[Internacional] Menos um concorrente para a EMBRAER?
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[Internacional] Menos um concorrente para a EMBRAER?
Menos um concorrente para a EMBRAER?
O Superjet foi o primeiro avião projetado e produzido na Rússia, e não na União Soviética.
Sukhoi Civil Aircraft desmente possibilidade de falência.
A fabricante de aeronaves acumulou uma dívida de US$ 2 bilhões e violou os termos de empréstimos. Mas a empresa busca socorro do Estado para incrementar as verbas do programa Sukhoi Superjet e garantir o principal projeto da indústria de aviação russa.
A fabricante de aviões de passageiros Superjet, a Sukhoi Civil Aircraft (SCA), desmentiu estar à beira da falência, apesar da crise interna. O jornal “Kommersant” teve acesso a fontes internas que preferiram não ser citadas na matéria. De acordo com os dados da publicação, a SCA acumulou dívidas de 2,1 bilhões de dólares e violou os termos de uma série de empréstimos. Em 2012, por exemplo, a empresa atrasou os pagamentos para o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e violou os termos de empréstimo recebido da corporação estatal “Banco de Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Externos” (VEB) e do Banco Europeu WestLB.
Por meio de uma negociação, a SCA conseguiu que, ao longo de 2013, os bancos não exijam o pagamento antecipado de empréstimos – período que a empresa terá para superar as dificuldades financeiras. Se antes do final do ano a fabricante do Superjet não conseguir o dinheiro, ela terá que decretar moratória sobre os empréstimos.
Superjet e Sukhoi
O avião de passageiros Superjet foi o primeiro avião projetado e produzido na Rússia, e não na União Soviética. Em 2012, a SCA conseguiu vender 12 aviões Sukhoi Superjet. Em 2013, está prevista a venda de 27 aeronaves. Os prejuízos da empresa totalizaram 111 milhões de dólares em 2012. A empresa SCA foi criada em 2000. Setenta e cinco por cento menos uma ação da fabricante do Superjet pertencem à empresa Sukhoi, controlada pela empresa estatal United Aircraft Corporation. A italiana Alenia Aeronáutica também detém cerca de um quarto das ações da SCA.
No momento atual, o destino da SCA está sendo discutido pelos ministérios ligados ao setor e por credores. Do montante total da dívida da empresa, cerca de 600 milhões de dólares deveriam ser destinados ao banco estatal VEB. Supõe-se que a dívida com o Banco do Desenvolvimento (VEB) será convertida em ações da SCA ou de seu acionista, a JSC “Sukhoi”. O VEB também pode emitir um subsídio adicional para a empresa no valor de meio bilhão de dólares. Para quitar as dívidas com os outros credores, a SCA poderá disponibilizar títulos no valor de 0,6 a 1 bilhão de dólares. O governo, por sua vez, tem como oferecer uma garantia para esses títulos.
A empresa pediu um apoio adicional ao Estado para o programa Sukhoi Superjet (SSJ). A proposta é realocar os recursos do Programa de Metas Federal, que estavam destinados para a implementação da produção da aeronave de transporte de carga AN-70, em favor do SSJ. Outra opção de subsídio adicional para a SCA viria do próprio VEB. Uma das fontes do “Kommersant” sugeriu que o retorno desses recursos poderia ser obtido com a venda de 5% das ações da EADS (estrutura controladora da Airbus SAS), que o VEB comprou em 2007 do Banco VTB. Independente da decisão sobre o futuro da empresa, o departamento de imprensa da SCA adiantou que não há qualquer possibilidade de falência.
Oleg Panteleiev, da agência Aviaport, acredita que a fabricante de aeronaves não deve se desenvolver apenas à custa do governo. “Mas o SSJ é um projeto-piloto da indústria da aviação russa, por isso, é essencial que a SCA cumpra com as suas obrigações para com os credores, inclusive para manter a credibilidade das partes contratantes internacionais”, acrescentou o especialista. Diante de tal situação, a intervenção do governo por intermédio do banco “parece ter fundamento”.
FONTE: Dária Tíkhonova / Gazeta Russa – TRADUÇÃO: CAVOK
NOTA DO EDITOR: E para piorar, essa semana um S100 fez um pouso de barriga na Islandia, quando o seu sistema computadorizado de pouso falhou. Segundo algumas fontes, o computador “esqueceu” de abrir o trem de pouso…
O Superjet foi o primeiro avião projetado e produzido na Rússia, e não na União Soviética.
Sukhoi Civil Aircraft desmente possibilidade de falência.
A fabricante de aeronaves acumulou uma dívida de US$ 2 bilhões e violou os termos de empréstimos. Mas a empresa busca socorro do Estado para incrementar as verbas do programa Sukhoi Superjet e garantir o principal projeto da indústria de aviação russa.
A fabricante de aviões de passageiros Superjet, a Sukhoi Civil Aircraft (SCA), desmentiu estar à beira da falência, apesar da crise interna. O jornal “Kommersant” teve acesso a fontes internas que preferiram não ser citadas na matéria. De acordo com os dados da publicação, a SCA acumulou dívidas de 2,1 bilhões de dólares e violou os termos de uma série de empréstimos. Em 2012, por exemplo, a empresa atrasou os pagamentos para o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento e violou os termos de empréstimo recebido da corporação estatal “Banco de Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Externos” (VEB) e do Banco Europeu WestLB.
Por meio de uma negociação, a SCA conseguiu que, ao longo de 2013, os bancos não exijam o pagamento antecipado de empréstimos – período que a empresa terá para superar as dificuldades financeiras. Se antes do final do ano a fabricante do Superjet não conseguir o dinheiro, ela terá que decretar moratória sobre os empréstimos.
Superjet e Sukhoi
O avião de passageiros Superjet foi o primeiro avião projetado e produzido na Rússia, e não na União Soviética. Em 2012, a SCA conseguiu vender 12 aviões Sukhoi Superjet. Em 2013, está prevista a venda de 27 aeronaves. Os prejuízos da empresa totalizaram 111 milhões de dólares em 2012. A empresa SCA foi criada em 2000. Setenta e cinco por cento menos uma ação da fabricante do Superjet pertencem à empresa Sukhoi, controlada pela empresa estatal United Aircraft Corporation. A italiana Alenia Aeronáutica também detém cerca de um quarto das ações da SCA.
No momento atual, o destino da SCA está sendo discutido pelos ministérios ligados ao setor e por credores. Do montante total da dívida da empresa, cerca de 600 milhões de dólares deveriam ser destinados ao banco estatal VEB. Supõe-se que a dívida com o Banco do Desenvolvimento (VEB) será convertida em ações da SCA ou de seu acionista, a JSC “Sukhoi”. O VEB também pode emitir um subsídio adicional para a empresa no valor de meio bilhão de dólares. Para quitar as dívidas com os outros credores, a SCA poderá disponibilizar títulos no valor de 0,6 a 1 bilhão de dólares. O governo, por sua vez, tem como oferecer uma garantia para esses títulos.
A empresa pediu um apoio adicional ao Estado para o programa Sukhoi Superjet (SSJ). A proposta é realocar os recursos do Programa de Metas Federal, que estavam destinados para a implementação da produção da aeronave de transporte de carga AN-70, em favor do SSJ. Outra opção de subsídio adicional para a SCA viria do próprio VEB. Uma das fontes do “Kommersant” sugeriu que o retorno desses recursos poderia ser obtido com a venda de 5% das ações da EADS (estrutura controladora da Airbus SAS), que o VEB comprou em 2007 do Banco VTB. Independente da decisão sobre o futuro da empresa, o departamento de imprensa da SCA adiantou que não há qualquer possibilidade de falência.
Oleg Panteleiev, da agência Aviaport, acredita que a fabricante de aeronaves não deve se desenvolver apenas à custa do governo. “Mas o SSJ é um projeto-piloto da indústria da aviação russa, por isso, é essencial que a SCA cumpra com as suas obrigações para com os credores, inclusive para manter a credibilidade das partes contratantes internacionais”, acrescentou o especialista. Diante de tal situação, a intervenção do governo por intermédio do banco “parece ter fundamento”.
FONTE: Dária Tíkhonova / Gazeta Russa – TRADUÇÃO: CAVOK
NOTA DO EDITOR: E para piorar, essa semana um S100 fez um pouso de barriga na Islandia, quando o seu sistema computadorizado de pouso falhou. Segundo algumas fontes, o computador “esqueceu” de abrir o trem de pouso…
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