[Brasil] Entenda como funciona a malha aérea do Brasil
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[Brasil] Entenda como funciona a malha aérea do Brasil
Entenda como funciona a malha aérea do Brasil
Uma viagem de avião depende de vários fatores combinados para que tudo ocorra conforme o planejado. Por mais que os passageiros sigam todas as recomendações, outras características interferem para o bom andamento do processo.
Os atrasos e cancelamentos de voos são campeões de reclamações entre usuários de transporte aéreo. E muitos fatores podem contribuir para que um avião não decole ou saia após o horário previsto: o fechamento de um aeroporto no Rio de Janeiro pode atrasar voos que saem de Pernambuco, por exemplo.
Isso acontece devido à forma como é organizada a malha aérea no país. Atualmente, o Brasil tem dois padrões de operação: o linear e o Hub and spoke (HUB). No sistema linear, as ligações são feitas ponto a ponto, como um voo que é feito entre cidades do interior e faz o mesmo percurso na ida e na volta.
Já o padrão HUB concentra as rotas em um aeroporto, e de lá os aviões saem para diversas localidades. Um exemplo de aeroporto que concentra uma grande quantidade de conexões é o de Guarulhos, em São Paulo. O HUB funciona como solução para trechos em que há pouca procura: as empresas aéreas oferecem voos com conexão no aeroporto central, operando em rotas mais procuradas, e assim evita ter prejuízo. Ao mesmo tempo, os passageiros conseguem ter mais opções de horários pra voar. No infográfico abaixo você pode ver um exemplo prático desse padrão, com uma viagem entre Manaus e Porto Alegre, que hoje não tem voos diretos em operação:
Cada empresa aérea escolhe quais trechos deseja operar, e após análise, a autorização é concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O padrão HUB colabora, também, para que mais empresas operem nos trechos e, com isso, a concorrência faça os preços caírem.
Como viajar pagando menos?
Os valores cobrados pelas empresas aéreas variam de acordo com diversos fatores, como a distância entre a cidade de partida e o destino, a época do ano (alto ou baixa temporada), dia da semana, horário do voo e até mesmo se haverá serviço de bordo no avião. Para conseguir voar com os preços mais em conta, é necessário estar atento a todas estas características.
De acordo com a Anac, as tarifas aéreas mais baratas geralmente são de bilhetes adquiridos com maior antecedência, voos em dias da semana e horários de menor movimento, viagem em baixa temporada e taxas mais elevadas para remarcação da passagem. Dados da agência reguladora mostram que nos últimos dez anos, as tarifas aéreas tiveram redução de aproximadamente 50%. Em 2012, 65% dos assentos das aeronaves foram comercializadas com tarifas inferiores a R$ 300.
Via: Aviationnews
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