[Brasil]Pátio do Pinto Martins ficará saturado em 2030
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[Brasil]Pátio do Pinto Martins ficará saturado em 2030
Aeroportos precisarão de R$ 34 bilhões de investimentos nos próximos 17 anos, diz estudo
São Paulo/Fortaleza. Com uma movimentação anual de aproximadamente seis milhões de passageiros, o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, já o 12º mais movimentado do País e funciona hoje dentro do seu limite de capacidade. A fim de atender à demanda crescente de passageiros, sobretudo durante os grandes eventos esportivos que a cidade receberá, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o Aeroporto de Fortaleza passa hoje por obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, pátio e acesso viário, com recursos da ordem de R$ 337 milhões.
Atualmente, o terminal de passageiros do aeroporto de Fortaleza está saturado e, até 2020, o pátio precisará de mais investimentos
Os investimentos, contudo, podem não ser suficientes para resolver a saturação de determinadas áreas do aeroporto de Fortaleza, como o pátio, que, conforme um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), precisará de novos investimentos até 2030. O estudo mostra ainda que, hoje, o terminal de passageiros está saturado, funcionando com limitações nos horários de pico.
Esta situação é comum nos principais aeroportos do País, que também passam por reformas visando ao crescimento da movimentação nos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos, como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).
Novos gargalos
Contudo, o estudo da FGV destaca que, mesmo resolvendo os problemas de embarque enfrentados hoje, os principais aeroportos do País precisarão lidar, em seguida, com a saturação nas pistas e no tráfego de aviões.
Atualmente, já há uma pista sobrecarregada: a do aeroporto de Congonhas. Conforme o estudo da FGV, o problema irá se alastrar a partir de 2020 e, em 2030, mais de uma dezena de aeroportos nas principais capitais vão precisar de investimentos em suas pistas. Este não será o caso do aeroporto de Fortaleza, cuja pista possui capacidade suficiente até 2030, de acordo com a FGV. Por enquanto, é necessário resolver a saturação do terminal de passageiros do Pinto Martins e, até 2020, realizar mais investimentos no seu pátio.
Investimentos de R$ 34 bi
Para atender ao forte crescimento da demanda e melhorar o atendimento ao usuário, o estudo da FGV destaca que os 20 principais aeroportos brasileiros, incluindo o de Fortaleza, exigirão investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões, até 2030. A maior parte desse valor, entre R$ 10,7 bilhões e R$ 14,2 bilhões, terá de ser desembolsada entre 2020 e 2030.
Na avaliação do coordenador do estudo, Gesner Oliveira, a solução para eliminar esses gargalos é expandir o investimento privado no setor. Nesse sentido, as primeiras concessões, realizadas pelo governo federal em 2012 (Guarulhos, Viracopos e Brasília), devem trazer investimentos de R$ 16 bilhões.
Concorrência
Para Oliveira, evitar um segundo apagão aéreo após os grandes eventos esportivos dependerá da agilidade nas novas concessões. "Além disso, se só um grupo controlar os principais aeroportos, não haverá concorrência nem melhor qualidade do serviço", afirma, destacando a importância da concorrência como forma de estimular os investimentos nos aeroportos do País.
"Um concessionário privado que visa ao lucro e tem que prestar contas aos seus acionistas só fará isto se houver boa regulação e concorrência para conquistar clientes", acrescenta.
Internacional
O estudo mostra ainda que, hoje, os aeroportos brasileiros estão atrasados em relação aos estrangeiros. Para se ter uma ideia, o número médio de pousos e decolagens por hora no Brasil é de 38, apenas 43% da média internacional, que chega a 88.
Além disso, em uma amostra de 142 países do Fórum Econômico Mundial, a qualidade dos transportes no Brasil ocupa a 134ª posição.
http://diariodonordeste.globo.com/caderno.asp?codigo=13
São Paulo/Fortaleza. Com uma movimentação anual de aproximadamente seis milhões de passageiros, o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, já o 12º mais movimentado do País e funciona hoje dentro do seu limite de capacidade. A fim de atender à demanda crescente de passageiros, sobretudo durante os grandes eventos esportivos que a cidade receberá, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o Aeroporto de Fortaleza passa hoje por obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros, pátio e acesso viário, com recursos da ordem de R$ 337 milhões.
Atualmente, o terminal de passageiros do aeroporto de Fortaleza está saturado e, até 2020, o pátio precisará de mais investimentos
Os investimentos, contudo, podem não ser suficientes para resolver a saturação de determinadas áreas do aeroporto de Fortaleza, como o pátio, que, conforme um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), precisará de novos investimentos até 2030. O estudo mostra ainda que, hoje, o terminal de passageiros está saturado, funcionando com limitações nos horários de pico.
Esta situação é comum nos principais aeroportos do País, que também passam por reformas visando ao crescimento da movimentação nos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá nos próximos anos, como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).
Novos gargalos
Contudo, o estudo da FGV destaca que, mesmo resolvendo os problemas de embarque enfrentados hoje, os principais aeroportos do País precisarão lidar, em seguida, com a saturação nas pistas e no tráfego de aviões.
Atualmente, já há uma pista sobrecarregada: a do aeroporto de Congonhas. Conforme o estudo da FGV, o problema irá se alastrar a partir de 2020 e, em 2030, mais de uma dezena de aeroportos nas principais capitais vão precisar de investimentos em suas pistas. Este não será o caso do aeroporto de Fortaleza, cuja pista possui capacidade suficiente até 2030, de acordo com a FGV. Por enquanto, é necessário resolver a saturação do terminal de passageiros do Pinto Martins e, até 2020, realizar mais investimentos no seu pátio.
Investimentos de R$ 34 bi
Para atender ao forte crescimento da demanda e melhorar o atendimento ao usuário, o estudo da FGV destaca que os 20 principais aeroportos brasileiros, incluindo o de Fortaleza, exigirão investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões, até 2030. A maior parte desse valor, entre R$ 10,7 bilhões e R$ 14,2 bilhões, terá de ser desembolsada entre 2020 e 2030.
Na avaliação do coordenador do estudo, Gesner Oliveira, a solução para eliminar esses gargalos é expandir o investimento privado no setor. Nesse sentido, as primeiras concessões, realizadas pelo governo federal em 2012 (Guarulhos, Viracopos e Brasília), devem trazer investimentos de R$ 16 bilhões.
Concorrência
Para Oliveira, evitar um segundo apagão aéreo após os grandes eventos esportivos dependerá da agilidade nas novas concessões. "Além disso, se só um grupo controlar os principais aeroportos, não haverá concorrência nem melhor qualidade do serviço", afirma, destacando a importância da concorrência como forma de estimular os investimentos nos aeroportos do País.
"Um concessionário privado que visa ao lucro e tem que prestar contas aos seus acionistas só fará isto se houver boa regulação e concorrência para conquistar clientes", acrescenta.
Internacional
O estudo mostra ainda que, hoje, os aeroportos brasileiros estão atrasados em relação aos estrangeiros. Para se ter uma ideia, o número médio de pousos e decolagens por hora no Brasil é de 38, apenas 43% da média internacional, que chega a 88.
Além disso, em uma amostra de 142 países do Fórum Econômico Mundial, a qualidade dos transportes no Brasil ocupa a 134ª posição.
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Na vida quanto mais você vive mais você aprende, na aviação quanto mais você aprende mais você vive.
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