[Brasil] Exercício de interceptação durante o exercício militar PERBRA 2010
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[Brasil] Exercício de interceptação durante o exercício militar PERBRA 2010
Exercício de interceptção durante o exercício militar PERBRA 2010
Uma aeronave A-29 Super Tucano simula a inteceptação de uma aeronave que invadiu o espaço aéreo brasileiro, durante a Operação Multinacional PERBRA 2010, em Cruzeiro do Sul. (Foto: FAB / Junior)
Alerta. Uma aeronave está prestes a entrar no espaço aéreo brasileiro de sem autorização. Pode ser uma aeronave com algum problema. Mas a possibilidade de um voo ilícito não pode ser descartada.
No pátio do aeroporto de Cruzeiro do Sul (AC), o piloto corre para o caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB). A pressa tem uma razão: ele sabe que quanto mais rápido decolar, mais próximo estará de interceptar o seu alvo.
Na pista, aceleração máxima. A potência da turbina faz o Super Tucano decolar com agilidade e perseguir seu alvo em uma velocidade que pode chegar a quase 600 km/h.
Em poucos instantes, o C-98 Caravan já está na mira do caçador. Interceptado, será obrigado a pousar sob a escolta de dois A-29. Felizmente, esta é apenas mais uma missão de treinamento.
Um piloto de um A-29 do Esquadrão Flecha desembarca após uma missão de interceptação no exercício PERBRA 2010 em Cruzeiro do Sul. (Foto: FAB / Junior)
A cena descrita acima aconteceu oito vezes vezes durante a operação PERBRA IV. No céu da fronteira do Brasil com o Peru, os A-29 do Esquadrão Flecha interceptaram as aeronaves-alvo que entravam no espaço aéreo brasileiro e exercitaram as medidas de policiamento aéreo previstas.
O último passo era ordenar o pouso em Cruzeiro do Sul. Os A-29 acompanhavam seus alvos até o toque na pista. Cada etapa era executada com o maior realismo possível. Tudo para estar pronto no caso de uma situação real.
Além da velocidade, os A-29 Super Tucano também contam com a agilidade. Capazes de fazer manobras que levam o piloto a sentir até sete vezes o seu próprio peso, estes caças foram projetados pela Embraer exatamente para esta missão: combater pequenas aeronaves que tentam sobrevoar o espaço aéreo brasileiro sem autorização.
A aeronave pode ainda levar uma tonelada e meio de carga bélica como bombas e foguetes. Outro diferencial é a eletrônica embarcada, comparável com a de caças supersônicos.
Os caças não voavam armados no exercício PERBRA IV. Mas já é rotina no Esquadrão Flecha voar com os dois canhões de 12,5mm carregados com munição real para missões de defesa do espaço aéreo brasileiro.
Baseado em Campo Grande (MS), o Flecha é o terceiro esquadrão do terceiro Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira. Os primeiro e segundo esquadrão estão baseados em Boa Vista e Porto Velho, respectivamente. Essas três unidades são responsáveis pela proteção de toda a fronteira brasileira contra o tipo de ameaça simulada no exercício PERBRA IV.
Os A-29 Super Tucano também são operados na FAB pelo Esquadrão Joker, em Natal, na formação dos futuros pilotos de caça. A aeronave, fabricada no Brasil, também já foi exportada para Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana.
Fonte: Cavok
Uma aeronave A-29 Super Tucano simula a inteceptação de uma aeronave que invadiu o espaço aéreo brasileiro, durante a Operação Multinacional PERBRA 2010, em Cruzeiro do Sul. (Foto: FAB / Junior)
Alerta. Uma aeronave está prestes a entrar no espaço aéreo brasileiro de sem autorização. Pode ser uma aeronave com algum problema. Mas a possibilidade de um voo ilícito não pode ser descartada.
No pátio do aeroporto de Cruzeiro do Sul (AC), o piloto corre para o caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB). A pressa tem uma razão: ele sabe que quanto mais rápido decolar, mais próximo estará de interceptar o seu alvo.
Na pista, aceleração máxima. A potência da turbina faz o Super Tucano decolar com agilidade e perseguir seu alvo em uma velocidade que pode chegar a quase 600 km/h.
Em poucos instantes, o C-98 Caravan já está na mira do caçador. Interceptado, será obrigado a pousar sob a escolta de dois A-29. Felizmente, esta é apenas mais uma missão de treinamento.
Um piloto de um A-29 do Esquadrão Flecha desembarca após uma missão de interceptação no exercício PERBRA 2010 em Cruzeiro do Sul. (Foto: FAB / Junior)
A cena descrita acima aconteceu oito vezes vezes durante a operação PERBRA IV. No céu da fronteira do Brasil com o Peru, os A-29 do Esquadrão Flecha interceptaram as aeronaves-alvo que entravam no espaço aéreo brasileiro e exercitaram as medidas de policiamento aéreo previstas.
O último passo era ordenar o pouso em Cruzeiro do Sul. Os A-29 acompanhavam seus alvos até o toque na pista. Cada etapa era executada com o maior realismo possível. Tudo para estar pronto no caso de uma situação real.
Além da velocidade, os A-29 Super Tucano também contam com a agilidade. Capazes de fazer manobras que levam o piloto a sentir até sete vezes o seu próprio peso, estes caças foram projetados pela Embraer exatamente para esta missão: combater pequenas aeronaves que tentam sobrevoar o espaço aéreo brasileiro sem autorização.
A aeronave pode ainda levar uma tonelada e meio de carga bélica como bombas e foguetes. Outro diferencial é a eletrônica embarcada, comparável com a de caças supersônicos.
Os caças não voavam armados no exercício PERBRA IV. Mas já é rotina no Esquadrão Flecha voar com os dois canhões de 12,5mm carregados com munição real para missões de defesa do espaço aéreo brasileiro.
Baseado em Campo Grande (MS), o Flecha é o terceiro esquadrão do terceiro Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira. Os primeiro e segundo esquadrão estão baseados em Boa Vista e Porto Velho, respectivamente. Essas três unidades são responsáveis pela proteção de toda a fronteira brasileira contra o tipo de ameaça simulada no exercício PERBRA IV.
Os A-29 Super Tucano também são operados na FAB pelo Esquadrão Joker, em Natal, na formação dos futuros pilotos de caça. A aeronave, fabricada no Brasil, também já foi exportada para Chile, Colômbia, Equador e República Dominicana.
Fonte: Cavok
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