[Brasil] Aviação pede para BNDES e Anac estudarem ajuda a cias aéreas
[Brasil] Aviação pede para BNDES e Anac estudarem ajuda a cias aéreas
O Presidente da Pasta, Moreira Franco, afirmou que além de aeroportos eficientes, o setor precisa de companhias fortes
Elza Fiúza/Abr
Moreira Franco: “"já pedi para que BNDES e Anac façam estudos para ver o que a gente tem que fazer. Estou olhando para esse problema porque precisamos de empresas robustas", disse o ministro.
Rio de Janeiro - A Secretaria de Aviação Civil pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estudos para ajuda às companhias aéreas, afirmou nesta sexta-feira o novo ministro à frente da pasta, Moreira Franco.
Em entrevista à Reuters durante evento no Rio de Janeiro, Franco afirmou que além de aeroportos eficientes, o setor precisa de companhias fortes.
"Já pedi para que BNDES e Anac façam estudos para ver o que a gente tem que fazer. Estou olhando para esse problema porque precisamos de empresas robustas", disse Franco. "Do que adianta buscarmos ter aeroportos sensacionais e não termos empresas?", acrescentou.
A Gol e a TAM, duas maiores empresas do setor no Brasil, fecharam 2012 com resultados desanimadores. A Gol teve um prejuízo de 1,5 bilhão de reais, e, a Latam (resultado da união da chilena LAN e da brasileira TAM), lucro de apenas 11 milhões de dólares, 97 % inferior ao de 2011.
As empresas reclamam de aumento de custo do querosene de aviação e alegam que reduziram os preços das passagens nos últimos anos, o que pressionou suas margens. Medidas como recomposição de malha e redução de frequências estão entre as adotadas para melhorar a lucratividade.
Questionado se poderia haver uma ajuda financeira do BNDES ao setor aéreo, Moreira afirmou que só poderia se posicionar após a conclusão do estudo.
Na bolsa de valores, a ação da Gol, que chegou a cair mais de 6 % nesta sexta-feira, inverteram o sinal e fecharam na máxima da sessão, em alta de 2,67 %, após as declarações de Franco.
O ministro voltou a defender o aumento participação das empresas estrangeiras nas companhias aéreas nacionais. Para ele, o limite previsto em lei --de 20 %-- é ultrapassado.
Fonte: Exame.com
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