[Brasil] Morre aos 90 anos, no Rio, piloto veterano da 2ª Guerra Mundial
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[Brasil] Morre aos 90 anos, no Rio, piloto veterano da 2ª Guerra Mundial
Morre aos 90 anos, no Rio, piloto veterano da 2ª Guerra Mundial
Brigadeiro Meirinha fez 93 missões de combate nos céus da Itália. Militar foi reformado em 1966 com 6 mil horas de voo.
Meirinha durante gravação de documentário para o Discovery Channel (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
O major-brigadeiro do ar José Rebelo Meira de Vasconcelos, veterano da Segunda Guerra Mundial, morreu neste sábado (30), aos 90 anos, de enfarte no Hospital Central da Aeronáutica, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, onde estava internado com pneumonia. O corpo dele foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério São João Batista, na Zona Sul.
"Seu legado de profissionalismo, vibração e amor pela Força Aérea Brasileira será sempre lembrado por esta instituição que ele ajudou a construir", disse, em nota, o brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
93 missões de combate
Meirinha, como era conhecido, teve a carreira marcada por 93 missões de combate do 1° Grupo de Aviação de Caça (1°GAVCA) nos céus da Itália, pilotando o Republic P-47D Thunderbolt durante a campanha da Força Expedicionária Brasileira e da Força Aérea Brasileira, entre novembro de 1944 e maio de 1945.
O filho de um veterano do 1º GAvCa e administrador do site Sentando a Pua - História da FAB na 2ª Guerra Mundial, Luis Gabriel lembrou com carinho de Meirinha num artigo em que o chama de Garoto. Isso porque, segundo o administrador do site, quando o Grupo de Caça foi criado, Meirinha tinha apenas 21 anos e “cara e tamanho de menino”.
Brigadreiro se reconhece em foto durante evento em 2011 (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
“Mas, ao colocar seu uniforme de piloto de caça e entrar no seu ‘Trator Voador’, o Garoto virava um guerreiro implacável”, conta.
Segundo Luis Gabriel, o veterano Meira chamava a atenção pela serenidade. “Era sempre solícito a todos que buscavam dele mais informações sobre os duros dias de combate na Itália e de sua experiência ao voltar para casa e formar a nova geração de caçadores do Brasil.”
Foto de Meirinha no caça, autografada pelo próprio (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
Deixa viúva, 3 filhos e 4 netos
Meirinha deixa viúva Maria do Carmo Pessoa Meira de Vasconcelos, os filhos Hélio, Gilda e Marcio, e quatro netos, Roberta, Giulia, Luiz Paulo e Lucas.
Após a guerra, ele foi instrutor do Curso de Formação de Pilotos de Caça, instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, comandante da Escola de Bombardeio Médio, ajudante de Ordens do Ministro da Aeronáutica, comandante do 2º Grupo de Transporte, instrutor da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica e membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra.
Reformou-se em outubro de 1966 no posto de major-brigadeiro, com 6 mil horas de voo, a maior parte na aviação de caça e transporte.
Foi ainda superintendente da Sondotécnica Engenharia de Solos, diretor-administrativo da Sondoplan Planejamento, Pesquisa e Análise, superintendente de Coordenação da VASP, presidente da empresa aérea Brasil Central e vice-presidente rxecutivo da Brink’s S/A.
Essas foram suas condecorações: Campanha da Itália, Campanha do Atlântico Sul, Cruz da Aviação fita A, Ordem do Mérito Aeronáutico, Medalha Militar de Ouro, por 30 anos de bons serviços, Medalha do Pacificador, Distinguished Flying Cross (EUA), Air Medal com 4 palmas (EUA), Croix de Guerre com 1 palma (França), e Presidential Unit Citation (EUA).
Fonte: NOTIMP
Brigadeiro Meirinha fez 93 missões de combate nos céus da Itália. Militar foi reformado em 1966 com 6 mil horas de voo.
Meirinha durante gravação de documentário para o Discovery Channel (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
O major-brigadeiro do ar José Rebelo Meira de Vasconcelos, veterano da Segunda Guerra Mundial, morreu neste sábado (30), aos 90 anos, de enfarte no Hospital Central da Aeronáutica, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, onde estava internado com pneumonia. O corpo dele foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério São João Batista, na Zona Sul.
"Seu legado de profissionalismo, vibração e amor pela Força Aérea Brasileira será sempre lembrado por esta instituição que ele ajudou a construir", disse, em nota, o brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
93 missões de combate
Meirinha, como era conhecido, teve a carreira marcada por 93 missões de combate do 1° Grupo de Aviação de Caça (1°GAVCA) nos céus da Itália, pilotando o Republic P-47D Thunderbolt durante a campanha da Força Expedicionária Brasileira e da Força Aérea Brasileira, entre novembro de 1944 e maio de 1945.
O filho de um veterano do 1º GAvCa e administrador do site Sentando a Pua - História da FAB na 2ª Guerra Mundial, Luis Gabriel lembrou com carinho de Meirinha num artigo em que o chama de Garoto. Isso porque, segundo o administrador do site, quando o Grupo de Caça foi criado, Meirinha tinha apenas 21 anos e “cara e tamanho de menino”.
Brigadreiro se reconhece em foto durante evento em 2011 (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
“Mas, ao colocar seu uniforme de piloto de caça e entrar no seu ‘Trator Voador’, o Garoto virava um guerreiro implacável”, conta.
Segundo Luis Gabriel, o veterano Meira chamava a atenção pela serenidade. “Era sempre solícito a todos que buscavam dele mais informações sobre os duros dias de combate na Itália e de sua experiência ao voltar para casa e formar a nova geração de caçadores do Brasil.”
Foto de Meirinha no caça, autografada pelo próprio (Foto: Luis Gabriel / Sentando a Pua / Dilvulgação)
Deixa viúva, 3 filhos e 4 netos
Meirinha deixa viúva Maria do Carmo Pessoa Meira de Vasconcelos, os filhos Hélio, Gilda e Marcio, e quatro netos, Roberta, Giulia, Luiz Paulo e Lucas.
Após a guerra, ele foi instrutor do Curso de Formação de Pilotos de Caça, instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, comandante da Escola de Bombardeio Médio, ajudante de Ordens do Ministro da Aeronáutica, comandante do 2º Grupo de Transporte, instrutor da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica e membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra.
Reformou-se em outubro de 1966 no posto de major-brigadeiro, com 6 mil horas de voo, a maior parte na aviação de caça e transporte.
Foi ainda superintendente da Sondotécnica Engenharia de Solos, diretor-administrativo da Sondoplan Planejamento, Pesquisa e Análise, superintendente de Coordenação da VASP, presidente da empresa aérea Brasil Central e vice-presidente rxecutivo da Brink’s S/A.
Essas foram suas condecorações: Campanha da Itália, Campanha do Atlântico Sul, Cruz da Aviação fita A, Ordem do Mérito Aeronáutico, Medalha Militar de Ouro, por 30 anos de bons serviços, Medalha do Pacificador, Distinguished Flying Cross (EUA), Air Medal com 4 palmas (EUA), Croix de Guerre com 1 palma (França), e Presidential Unit Citation (EUA).
Fonte: NOTIMP
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