[Brasil] Embraer vende por US$ 94 mi seis Super Tucano a Angola
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[Brasil] Embraer vende por US$ 94 mi seis Super Tucano a Angola
Embraer vende por US$ 94 mi seis Super Tucano a Angola
Força Aérea do país afirma que esta é uma encomenda inicial e novas compras não estão descartadas
Roberto Godoy
A aviação militar de Angola recebeu ontem os primeiros três Super Tucanos, turboélices de ataque leve da Embraer Defesa e Segurança, parte de um lote de seis unidades compradas em 2012. 0 contrato vale cerca de US$ 94 milhões. Angola vai empregar a aeronave nas missões de vigilância de fronteira e na repressão ao tráfico de armas que abastece movimentos radicais na região.
A Força Aérea Nacional de Angola (Fana) é o terceiro operador do A-29 Super Tucano na África, depois de Mauritânia e Burkina Faso. O comandante da Fana, general Francisco Afonso, considera a encomenda "um esquadrão pioneiro", indicando a possibilidade de novos pedidos. A aviação angolana utiliza cinco treinadores Tucano, uma espécie de avô do Super Tucano, dois Bandeirante 111, de patrulha, e um jato executivo Legacy, para transporte de autoridades do governo. Em 2011, o país perdeu um modelo Emb-120 Brasília em um acidente que matou 17 pessoas.
Para o presidente da Embraer Defesa, Luiz Carlos Aguiar, "o interesse dos países africanos pelo Super Tucano é devido a suas características de robustez, eficiência e versatilidade - tudo isso associado ao baixo custo, de aquisição e de operação".
Ao menos dez países clientes selecionaram o A-29 e em sete deles, o turboélice opera regularmente. O avião acumula cerca de 26 mil horas de combate. No total, são 170 mil horas de voo.
Origem. Apresentado em 1995, pouco depois da privatização da companhia, o Emb-314, a denominação inicial do modelo, foi especificado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com referências de longo prazo. O Super Tucano cumpre missões de contra insurgência, ataque leve, interceptação de alvos de baixo desempenho e a instrução avançada, com alto rendimento.
A versão de exportação, entretanto, passa por processo permanente de aperfeiçoamento. Os engenheiros da Embraer consideram inovações, como os links de vídeo digital para transmissão de imagens noturnas - em infravermelho ou convencionais - ou sistemas de emprego de armas de precisão, bombas inteligentes, guiadas por laser, e ainda modelos mais leves, de pequeno diâmetro e grande precisão. Foguetes guiados podem ser usados.
A estreia em combate do A-29 foi em 18 de janeiro de 2007. Dois esquadrões da Força Aérea da Colômbia, a FAC, despejaram 4,5 toneladas de explosivos sobre as instalações de um comando regional das Forças Armadas Revolucionárias, as Farc.
Em 1° de março de 2008, um número não revelado de aviões bombardeou um acampamento das Farc localizado pela inteligência colombiana em território do vizinho Equador, dois quilômetros além da fronteira. O alvo foi iluminado por dois times de operações especiais, em terra.
Foram usadas bombas inteligentes do tipo Paveway, fornecidas por Israel. A arma, depois do lançamento, procura o objetivo em voo planado de sete quilômetros até 20 km. No ataque, morreu Raul Reyes, o segundo em comando dos rebeldes. Ao longo dos quatro anos seguintes, operações semelhantes eliminaram 17 líderes do movimento rebelde.
Fonte: O Estado de São Paulo
Via: NOTIMP
Força Aérea do país afirma que esta é uma encomenda inicial e novas compras não estão descartadas
Roberto Godoy
A aviação militar de Angola recebeu ontem os primeiros três Super Tucanos, turboélices de ataque leve da Embraer Defesa e Segurança, parte de um lote de seis unidades compradas em 2012. 0 contrato vale cerca de US$ 94 milhões. Angola vai empregar a aeronave nas missões de vigilância de fronteira e na repressão ao tráfico de armas que abastece movimentos radicais na região.
A Força Aérea Nacional de Angola (Fana) é o terceiro operador do A-29 Super Tucano na África, depois de Mauritânia e Burkina Faso. O comandante da Fana, general Francisco Afonso, considera a encomenda "um esquadrão pioneiro", indicando a possibilidade de novos pedidos. A aviação angolana utiliza cinco treinadores Tucano, uma espécie de avô do Super Tucano, dois Bandeirante 111, de patrulha, e um jato executivo Legacy, para transporte de autoridades do governo. Em 2011, o país perdeu um modelo Emb-120 Brasília em um acidente que matou 17 pessoas.
Para o presidente da Embraer Defesa, Luiz Carlos Aguiar, "o interesse dos países africanos pelo Super Tucano é devido a suas características de robustez, eficiência e versatilidade - tudo isso associado ao baixo custo, de aquisição e de operação".
Ao menos dez países clientes selecionaram o A-29 e em sete deles, o turboélice opera regularmente. O avião acumula cerca de 26 mil horas de combate. No total, são 170 mil horas de voo.
Origem. Apresentado em 1995, pouco depois da privatização da companhia, o Emb-314, a denominação inicial do modelo, foi especificado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com referências de longo prazo. O Super Tucano cumpre missões de contra insurgência, ataque leve, interceptação de alvos de baixo desempenho e a instrução avançada, com alto rendimento.
A versão de exportação, entretanto, passa por processo permanente de aperfeiçoamento. Os engenheiros da Embraer consideram inovações, como os links de vídeo digital para transmissão de imagens noturnas - em infravermelho ou convencionais - ou sistemas de emprego de armas de precisão, bombas inteligentes, guiadas por laser, e ainda modelos mais leves, de pequeno diâmetro e grande precisão. Foguetes guiados podem ser usados.
A estreia em combate do A-29 foi em 18 de janeiro de 2007. Dois esquadrões da Força Aérea da Colômbia, a FAC, despejaram 4,5 toneladas de explosivos sobre as instalações de um comando regional das Forças Armadas Revolucionárias, as Farc.
Em 1° de março de 2008, um número não revelado de aviões bombardeou um acampamento das Farc localizado pela inteligência colombiana em território do vizinho Equador, dois quilômetros além da fronteira. O alvo foi iluminado por dois times de operações especiais, em terra.
Foram usadas bombas inteligentes do tipo Paveway, fornecidas por Israel. A arma, depois do lançamento, procura o objetivo em voo planado de sete quilômetros até 20 km. No ataque, morreu Raul Reyes, o segundo em comando dos rebeldes. Ao longo dos quatro anos seguintes, operações semelhantes eliminaram 17 líderes do movimento rebelde.
Fonte: O Estado de São Paulo
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