[Brasil] O pior aeroporto do mundo
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G.Friedrich
Amilckar
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[Brasil] O pior aeroporto do mundo
O pior aeroporto do mundo
Artur Xexéo
Há quantos anos o Rio convive com promessas de melhorias no Galeão? Eu me lembro de uma visita de, sei lá, três ou quatro anos atrás, de uma dupla de autoridades sorridentes ao mafuá em que já tinha se transformado o aeroporto internacional da nossa cidade. O governador Sérgio Cabral e o então presidente Lula percorreram as instalações precárias do Tom Jobim (coitado do Tom Jobim!), admitiram seus problemas e prometeram que o Galeão, em breve, seria um dos melhores aeroportos do mundo.
De lá para cá, e mesmo antes disso, as autoridades da Infraero ficaram cansadas de aparecer nas páginas de jornal garantindo que, “nos próximos meses”, todos os elevadores seriam substituídos, as escadas rolantes estariam funcionando, as goteiras seriam tapadas, as lojas seriam reabertas, as lanchonetes funcionariam, as esteiras de malas seriam modernizadas…
Os problemas do Galeão não têm três ou quatro anos como pode sugerir a visita que Cabral e Lula fizeram a ele. Os problemas tornaram-se mais sérios quando o Rio ganhou o direito de sediar as Olimpíadas de 2016 e se tornou uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Há três ou quatro anos apenas acreditava-se que ainda daria tempo de serem eliminadas as barbaridades que ocorrem no Galeão.
Este colunista confessa que sempre foi otimista em relação ao futuro do Galeão. Afinal, pior do que ele estava há três ou quatro anos era impossível ficar. A tendência só podia ser melhorar. E, se todas as autoridades do país admitiam que ele estava caindo aos pedaços, o que poderia impedir suas melhorias? Pois me enganei. O Galeão piorou, sim. E muito. Ele caiu aos pedaços. Ele deveria ser interditado. O Galeão faz mal à saúde. E o que autoridades dizem não é para ser escrito. Ninguém fez nada, no governo estadual ou no federal, para que o Galeão fosse interrompido na sua corrida para se tornar o pior aeroporto do mundo. Pois ele chegou lá. E vai ser difícil, muito difícil, arrancá-lo do posto conquistado a duras penas.
Eu estava no Galeão, na agora célebre quarta-feira passada, quando um apagão levou o aeroporto ao fundo do poço. Quando cheguei, as luzes já tinham se apagado. As portas estava abertas, vários passageiros tentavam pegar um pouco de ar do lado de fora (foi o dia mais quente do ano, lembram?) e lá dentro estava o caos. O aeroporto não estava totalmente às escuras. No Terminal 2, para onde me dirigi, o black-out atingia a área ocupada pelo check-in de três companhias aéreas: a Delta, a British Airways e a American Airlines. Era impossível saber o que o passageiro deveria fazer. A boa vontade de uma funcionária da Delta amenizou o problema. Era ela quem indicava onde ficava a fila de cada companhia. Fiquei numa fila que supostamente levaria ao check-in do meu voo. E esperei, esperei, esperei.
Até as luzes voltarem, minha espera demorou exatamente 60 minutos. É por isso que não entendo essas declarações da Light de que em dez minutos a energia retornou e de que, em 15 minutos, tudo estava normalizado. Eu passei por 60 minutos sem luz e, quando cheguei, já não havia energia. O black-out, portanto, demorou mais de uma hora. E, durante todo esse tempo, não recebi explicação alguma da Infraero. A mais ineficiente das empresas públicas brasileiras simplesmente deixou os passageiros agirem por conta própria.
No escuro, encontrei três funcionários uniformizados. Eram da limpeza. Imagino que terceirizados. Eles não sabiam de nada. Apenas se limitavam a recolher garrafas de água vazias no chão para jogá-las no lixo. A única informação veio de uma funcionária da British que, em vez de se esconder, como costumam fazer os funcionários das companhias brasileiras, tentava explicar alguma coisa aos passageiros que a questionavam. Ela disse que estava entrando em contato de dez em dez minutos com as autoridades do Galeão e não tinha novidades. Mas o aeroporto não tem gerador? “Eles dizem que estão tentando ligar o gerador manualmente”, relatava.
Os homens começaram a tirar as camisas, as mulheres não paravam de se abanar, o consumo de água mineral subiu. A luz, enfim, voltou e eu, ingenuamente, imaginei que estava tudo resolvido. A British foi eficientíssima, conduzindo o check-in com rapidez (o voo atrasou apenas meia hora). Imagino que na American a situação tenha sido pior, pois a empresa tinha três voos diferentes para despachar. Mas eu estava encerrando apenas o primeiro capítulo da confusão.
No salão de embarque, o Galeão de sempre reapareceu. Não havia ar refrigerado. Eu precisava me dirigir ao lounge da British no terceiro andar. As escadas rolantes não funcionavam. Como a minha camisa estava encharcada de suor, pensei em comprar uma camiseta. As lojas estavam fechadas, com cara de que estavam fechadas para sempre. Não houve chamada para o voo. Uma mulher apareceu gritando “portão dez”, “portão dez”, e meus companheiros de viagem saíram correndo em bando como se estivéssemos sendo resgatados pelo exército britânico após um ataque terrorista.
Falta de luz, falta de ar refrigerado, falta de escada rolante, falta de lojas… O Galeão sempre foi assim. Por que então se tornou o pior aeroporto do mundo? Porque, durante todo esse tempo, a Infraero não se preocupou em dar uma única explicação ou um pedido de desculpas aos usuários de seu aeroporto. Quando a autoridade não se preocupa mais nem com sua imagem, é porque a situação não tem mais jeito. Galeão? Veta, Dilma!
FONTE: O Globo, via resenha do EB
FOTO: Infraero
Via: Poder Aéreo
Artur Xexéo
Há quantos anos o Rio convive com promessas de melhorias no Galeão? Eu me lembro de uma visita de, sei lá, três ou quatro anos atrás, de uma dupla de autoridades sorridentes ao mafuá em que já tinha se transformado o aeroporto internacional da nossa cidade. O governador Sérgio Cabral e o então presidente Lula percorreram as instalações precárias do Tom Jobim (coitado do Tom Jobim!), admitiram seus problemas e prometeram que o Galeão, em breve, seria um dos melhores aeroportos do mundo.
De lá para cá, e mesmo antes disso, as autoridades da Infraero ficaram cansadas de aparecer nas páginas de jornal garantindo que, “nos próximos meses”, todos os elevadores seriam substituídos, as escadas rolantes estariam funcionando, as goteiras seriam tapadas, as lojas seriam reabertas, as lanchonetes funcionariam, as esteiras de malas seriam modernizadas…
Os problemas do Galeão não têm três ou quatro anos como pode sugerir a visita que Cabral e Lula fizeram a ele. Os problemas tornaram-se mais sérios quando o Rio ganhou o direito de sediar as Olimpíadas de 2016 e se tornou uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Há três ou quatro anos apenas acreditava-se que ainda daria tempo de serem eliminadas as barbaridades que ocorrem no Galeão.
Este colunista confessa que sempre foi otimista em relação ao futuro do Galeão. Afinal, pior do que ele estava há três ou quatro anos era impossível ficar. A tendência só podia ser melhorar. E, se todas as autoridades do país admitiam que ele estava caindo aos pedaços, o que poderia impedir suas melhorias? Pois me enganei. O Galeão piorou, sim. E muito. Ele caiu aos pedaços. Ele deveria ser interditado. O Galeão faz mal à saúde. E o que autoridades dizem não é para ser escrito. Ninguém fez nada, no governo estadual ou no federal, para que o Galeão fosse interrompido na sua corrida para se tornar o pior aeroporto do mundo. Pois ele chegou lá. E vai ser difícil, muito difícil, arrancá-lo do posto conquistado a duras penas.
Eu estava no Galeão, na agora célebre quarta-feira passada, quando um apagão levou o aeroporto ao fundo do poço. Quando cheguei, as luzes já tinham se apagado. As portas estava abertas, vários passageiros tentavam pegar um pouco de ar do lado de fora (foi o dia mais quente do ano, lembram?) e lá dentro estava o caos. O aeroporto não estava totalmente às escuras. No Terminal 2, para onde me dirigi, o black-out atingia a área ocupada pelo check-in de três companhias aéreas: a Delta, a British Airways e a American Airlines. Era impossível saber o que o passageiro deveria fazer. A boa vontade de uma funcionária da Delta amenizou o problema. Era ela quem indicava onde ficava a fila de cada companhia. Fiquei numa fila que supostamente levaria ao check-in do meu voo. E esperei, esperei, esperei.
Até as luzes voltarem, minha espera demorou exatamente 60 minutos. É por isso que não entendo essas declarações da Light de que em dez minutos a energia retornou e de que, em 15 minutos, tudo estava normalizado. Eu passei por 60 minutos sem luz e, quando cheguei, já não havia energia. O black-out, portanto, demorou mais de uma hora. E, durante todo esse tempo, não recebi explicação alguma da Infraero. A mais ineficiente das empresas públicas brasileiras simplesmente deixou os passageiros agirem por conta própria.
No escuro, encontrei três funcionários uniformizados. Eram da limpeza. Imagino que terceirizados. Eles não sabiam de nada. Apenas se limitavam a recolher garrafas de água vazias no chão para jogá-las no lixo. A única informação veio de uma funcionária da British que, em vez de se esconder, como costumam fazer os funcionários das companhias brasileiras, tentava explicar alguma coisa aos passageiros que a questionavam. Ela disse que estava entrando em contato de dez em dez minutos com as autoridades do Galeão e não tinha novidades. Mas o aeroporto não tem gerador? “Eles dizem que estão tentando ligar o gerador manualmente”, relatava.
Os homens começaram a tirar as camisas, as mulheres não paravam de se abanar, o consumo de água mineral subiu. A luz, enfim, voltou e eu, ingenuamente, imaginei que estava tudo resolvido. A British foi eficientíssima, conduzindo o check-in com rapidez (o voo atrasou apenas meia hora). Imagino que na American a situação tenha sido pior, pois a empresa tinha três voos diferentes para despachar. Mas eu estava encerrando apenas o primeiro capítulo da confusão.
No salão de embarque, o Galeão de sempre reapareceu. Não havia ar refrigerado. Eu precisava me dirigir ao lounge da British no terceiro andar. As escadas rolantes não funcionavam. Como a minha camisa estava encharcada de suor, pensei em comprar uma camiseta. As lojas estavam fechadas, com cara de que estavam fechadas para sempre. Não houve chamada para o voo. Uma mulher apareceu gritando “portão dez”, “portão dez”, e meus companheiros de viagem saíram correndo em bando como se estivéssemos sendo resgatados pelo exército britânico após um ataque terrorista.
Falta de luz, falta de ar refrigerado, falta de escada rolante, falta de lojas… O Galeão sempre foi assim. Por que então se tornou o pior aeroporto do mundo? Porque, durante todo esse tempo, a Infraero não se preocupou em dar uma única explicação ou um pedido de desculpas aos usuários de seu aeroporto. Quando a autoridade não se preocupa mais nem com sua imagem, é porque a situação não tem mais jeito. Galeão? Veta, Dilma!
FONTE: O Globo, via resenha do EB
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Relato triste sobre o aeroporto que um dia já foi o maior e a porta de entrada do Brasil.
Discordo do ponto aonde se fala que o Galeão sempre foi assim, pois nos meus tempos de criança, na epoca em que se tinha apenas um terminal, ele funcionava direito.
Discordo do ponto aonde se fala que o Galeão sempre foi assim, pois nos meus tempos de criança, na epoca em que se tinha apenas um terminal, ele funcionava direito.
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A única situação em que se tem excesso de combustível, é quando se tem um incêndio a bordo.
G.Friedrich- Tenente-Coronel
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Concordo com voce amigo, embarcamos varias vezes, era tudo maravilhoso. Tinha até Concorde compondo o belo cenarioG.Friedrich escreveu:Relato triste sobre o aeroporto que um dia já foi o maior e a porta de entrada do Brasil.
Discordo do ponto aonde se fala que o Galeão sempre foi assim, pois nos meus tempos de criança, na epoca em que se tinha apenas um terminal, ele funcionava direito.
Acontece que os governantes costumam serem maus administradores. E quando passsam a serem fiscalizadores, criam normas fora da realidade, estipulam multas pesadas. (que jamais serão pagas)
Mas somos otimistas, acreditamos que o Galeão será restaurado e o Rio voltará a ser a cidade maravilhosa (eita saudade da cinelandia)
Obrigado Amilckar , abraços
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Inventor escreveu:Concordo com voce amigo, embarcamos varias vezes, era tudo maravilhoso. Tinha até Concorde compondo o belo cenarioG.Friedrich escreveu:Relato triste sobre o aeroporto que um dia já foi o maior e a porta de entrada do Brasil.
Discordo do ponto aonde se fala que o Galeão sempre foi assim, pois nos meus tempos de criança, na epoca em que se tinha apenas um terminal, ele funcionava direito.
Acontece que os governantes costumam serem maus administradores. E quando passsam a serem fiscalizadores, criam normas fora da realidade, estipulam multas pesadas. (que jamais serão pagas)
Mas somos otimistas, acreditamos que o Galeão será restaurado e o Rio voltará a ser a cidade maravilhosa (eita saudade da cinelandia)
Obrigado Amilckar , abraços
Caro Inventor, o Galeão teve a chance de ser privatizado antes de todos os aeroportos, isso aconteceu em 2008/2009, quando na minha opnião o aeroporto estava largado e vazio, porem a sede do nosso governador, com medo de perder recursos da união, não deixou que o Galeão fosse privatizado naquele tempo, que era um tempo muito melhor em que as Cias. aereas estavam em um momento melhor e dispostas a investir e talvez hoje o aeroporto estivesse moderno e sem alguns dos problemas como o sistema de climatização, as esteiras de malas e a tão famosas esteira ligando os terminais que nos ultimos 5 anos vi mais parada que funcionando.
Não acho que o Galeão passa pelo seu pior momento, acho que o pior momento foi ente 2001 e 2008, quase sem empresas internacionais, terminais fantasmas, roubo de bagagens, essa epoca sim foi o pior momento, isso na minha opnião.
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Brasileiro e sua mania de exagerar... O Galeão para mim está longe de ser o pior aeroporto do mundo... Estive lá a 2 semanas, e o aeroporto estava muito bom apesar do movimento intenso. Claro, não é as mil maravilhas. Mas se ver um daqueles aeroportos da África...
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João Pedro Duarte
Conheça o Mach, ferramenta para planejamento online de voo totalmente gratuita: https://jpedroh.github.io/mach/
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Grato pela postagem Amilckar.
Não é de hoje que acompanho os artigos do Xexéo, e a cada novo artigo, ele só reforça a imagem de agitador, uma espécie de revoltado sem casa.
Parece até que a cerne do jornalismo perdeu o sentido pra ele. Aquela história de agente informador e crítico social virou estória.
O Galeão realmente está entregue às traças... isso não é nada mais que um mote para afirmar a necessidade de uma futura privatização. O Brasil, depois que vestiu a peruca do neo-liberalismo, iniciou essa tática de sucateamento, pra depois vir com a justificativa barata de que o estado não consegue manter tal instituição, que precisamo enxugar a máquina estatal e bingo... jogamos um investimento de mais de 60 anos no colo de algum grupo não-nacional.
Acho que antes do Xexéo ficar postando na sua coluninha no O Globo, podia reunir seus amigos "formadores de opinião", marcarem uma reunião com o governo federal e cobrar algum tipo de providência.
Uma pena que... isso não dê ibope e nem dê tiragem ao O Globo.
Não é de hoje que acompanho os artigos do Xexéo, e a cada novo artigo, ele só reforça a imagem de agitador, uma espécie de revoltado sem casa.
Parece até que a cerne do jornalismo perdeu o sentido pra ele. Aquela história de agente informador e crítico social virou estória.
O Galeão realmente está entregue às traças... isso não é nada mais que um mote para afirmar a necessidade de uma futura privatização. O Brasil, depois que vestiu a peruca do neo-liberalismo, iniciou essa tática de sucateamento, pra depois vir com a justificativa barata de que o estado não consegue manter tal instituição, que precisamo enxugar a máquina estatal e bingo... jogamos um investimento de mais de 60 anos no colo de algum grupo não-nacional.
Acho que antes do Xexéo ficar postando na sua coluninha no O Globo, podia reunir seus amigos "formadores de opinião", marcarem uma reunião com o governo federal e cobrar algum tipo de providência.
Uma pena que... isso não dê ibope e nem dê tiragem ao O Globo.
Galeno- Coronel
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Foi o que eu falei, hoje eu não acho que o Galeão passa pelo seu pior momento, existe coisas ruins sim mas em muitos outros aeroportos no brasil e no mundo isso ser repeti, inclusive em Guarulhos que eu acho muito desorganizado (não sei agora apos a privatização).
Os colunistas do Globo, assim como a maioria dos jornalistas e colaboradores das Organizações Globo fazem um jornalismo ruim e tendencioso e muitas das vezes sem base.
Outro dia o Anselmo, reclamava do sanduiche servido em um voo da TAM, dizendo qe o sanduíche não era do gosto do brasileiro.
Os colunistas do Globo, assim como a maioria dos jornalistas e colaboradores das Organizações Globo fazem um jornalismo ruim e tendencioso e muitas das vezes sem base.
Outro dia o Anselmo, reclamava do sanduiche servido em um voo da TAM, dizendo qe o sanduíche não era do gosto do brasileiro.
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Re: [Brasil] O pior aeroporto do mundo
Como funcionario da empresa, fiquei absurdamente indignado com a matéria do cidadão, e segue a resposta do Presidente da infraero em carta aberta ao jornalista!
Brasília-DF, 08 de janeiro de 2013
Caro Artur Xexéo,
Como milhares de brasileiros, tomei conhecimento da sua coluna publicada no Jornal O Globo, edição do dia 2 de janeiro, intitulada “O Pior Aeroporto do Mundo”, e gostaria, igualmente, de tecer algumas considerações a respeito do que foi nela abordado.
Desconheço a quantidade de vezes que o senhor esteve no Aeroporto Tom Jobim (não concordo com o “coitado do Tom Jobim”, já que vincular o nome do homenageado ao objeto da homenagem não me parece muito correto, mas isto é apenas a minha opinião) nos últimos meses, mas o que lá aconteceu recentemente parece não ser do seu conhecimento.
No período de 2011/12, das nove esteiras existentes no Terminal 1, as quatro destinadas ao tráfego internacional foram substituídas e as cinco domésticas, revitalizadas; dos 35 elevadores, a totalidade foi substituída e estão todos em funcionamento, além de mais 35 que serão implantados ainda em 2013. Existem em funcionamento 30 lojas de serviços, sendo 13 por 24 horas, e sete lanchonetes, sendo quatro delas por 24 horas, conforme atestam diversos passageiros, uma vez que cessaram as reclamações neste sentido. O sistema automatizado de transporte e triagem de bagagens foi contratado em novembro de 2012, com investimento de R$ 59 milhões e a instalação está prevista para o início de 2014.
Efetivamente, o terminal 1, por ser um terminal ainda da época da inauguração do aeroporto na década de 1970, teve mesmo a ocorrência de goteiras, mas garanto que com a reforma que já se iniciou pela ala A, e posteriormente nas alas B e C, os problemas desta natureza estarão definitivamente sanados (se o senhor tiver a oportunidade de visitar o citado terminal, poderá atestar as obras, hoje na ala A).
Quanto ao terminal 2, ainda neste mês de janeiro será inaugurada a parte nova do terminal (cerca de 40% da ampliação prevista), para onde será transferido o check-in de parte das companhias que operam voos internacionais no aeroporto.
A necessidade de prestar esses esclarecimentos reside na intenção de demonstrar que a sua afirmação “o que autoridades dizem não é para ser escrito” não é verdadeira. Além disso, demonstra que as expressões “caiu aos pedaços”, “faz mal à saúde” (ainda não descobrimos ninguém que contraiu alguma doença no aeroporto) e “deveria ser interditado” (tenho certeza de que o senhor não pensou nem um minuto nos 50 mil passageiros que lá transitam todos os dias e nas 30 mil pessoas que lá trabalham para sustentar suas famílias, mas isso não é mesmo sua obrigação) são situações que saíram de sua brilhante imaginação, não condizendo nem um pouco com a realidade do aeroporto.
Me permita também discordar das razões que o levaram a considerar o Aeroporto do Galeão como o pior aeroporto do mundo (prefiro acreditar que ele seja o pior dentre os que o senhor conhece, pois imagino que o senhor não conhece todos). Escreveu o senhor que o Galeão tornou-se o pior aeroporto do mundo porque “a Infraero não se preocupou em dar uma única explicação ou um pedido de desculpas aos usuários do aeroporto”.
As suas premissas não são verdadeiras, o que permite concluir que a sua conclusão também não o seja.
Todas as explicações sobre o ocorrido foram dadas ainda na noite de quarta-feira, bem como durante toda a quinta-feira, explicações estas reproduzidas por todos os noticiários do país, inclusive no jornal para o qual o senhor escreve. Como talvez o senhor não tenha tomado conhecimento, permita-me esclarecê-lo:
1) Às 20h55 um estabilizador de energia, ligado à linha principal de fornecimento de energia do aeroporto, localizado na subestação que o abastece, de propriedade e responsabilidade da Infraero, incendiou, desligando automaticamente a luz em todas as dependências do aeroporto;
2) As luzes de emergência do terminal 2 se acenderam imediatamente, mas infelizmente tal fato não aconteceu no terminal 1;
3) Os geradores que fornecem energia emergencialmente ao sistema de pistas e pátios funcionaram imediatamente (todas as aeronaves que se destinavam ao aeroporto pousaram normalmente), mas infelizmente os que abastecem os terminais só entraram em funcionamento às 21h05;
4) Nos sistemas de emergência de qualquer aeroporto, inclusive os melhores do mundo, só funcionam a iluminação e as entradas de energia (tomadas) – nenhum sistema alternativo comporta o funcionamento de todos os equipamentos existentes. Essa foi a razão do senhor não ter encontrado as escadas rolantes funcionando em sua trajetória até a sala vip da British Airways, que por sinal fica na ala B do Terminal 1, não no Terminal 2. Destaque-se que as lojas fechadas nessa ala serão mantidas dessa forma em virtude da reforma que ocorrerá no local, não havendo interessados em alugá-las por curto período;
5) A linha de energia auxiliar, situada na mesma subestação da linha principal, somente pôde ser ligada pela concessionária de energia elétrica às 23h, devido à interdição do local pelo Corpo de Bombeiros;
6) Tendo voltado a energia pela linha auxiliar, os equipamentos do aeroporto foram sendo reativados, com supervisão da própria concessionária de energia elétrica, de forma paulatina, de maneira que à 1h de quinta-feira estavam todos funcionando normalmente.
Com relação ao pedido de desculpas, novamente o senhor não deve ter tomado conhecimento, mas em entrevista a diversos veículos da imprensa brasileira, na manhã de quinta-feira, o superintendente do aeroporto se desculpou pelos contratempos enfrentados pelos usuários. Eu mesmo, na manhã de sexta-feira, em entrevista coletiva no próprio aeroporto, pedi desculpas aos passageiros dos 19 voos que partiram com atraso (nenhum superior a uma hora e não tivemos nenhum voo cancelado) e a todos os que estavam no aeroporto naquele momento.
Evidentemente, estamos reavaliando todo o sistema de redundância do aeroporto, para impedir que tal fato aconteça novamente, numa eventual ocorrência de falta de energia elétrica no futuro.
Lamento que o senhor não tenha recebido nenhuma explicação da Infraero naquela oportunidade, mas a sua informação de que deixamos os passageiros agirem por conta própria, não condiz com o fato de que todos embarcaram em seus voos e partiram, com pequenos atrasos, é verdade, mas partiram e chegaram em segurança aos seus destinos.
Se o senhor me permite uma discordância adicional, gostaria de abordar a sua opinião a respeito da eficiência da Infraero. Evidentemente, não conheço todas as empresas públicas brasileiras e não tenho condições de avaliar as suas eficiências. Como o senhor parece ter (a comparação pressupõe o conhecimento dos entes comparados, sob pena de ser uma comparação irresponsável, o que me parece não ser característica de sua pessoa), mas considerar a Infraero “a mais ineficiente das empresas públicas brasileiras”, pelas razões expostas na sua coluna, é, no mínimo, uma tremenda injustiça para com essa empresa que construiu e administra os aeroportos brasileiros há 40 anos.
A minha opinião, apesar de ser apenas uma opinião (como a sua também o é), se baseia no trabalho desenvolvido por todo o corpo funcional dessa empresa na administração de 63 aeroportos, 22 torres de controle (orientação de aproximação de voos), 24 gerências de navegação aérea (algumas localizadas em regiões de difícil acesso, como Iauaretê, no norte do Amazonas), 38 unidades técnicas de navegação aérea (operação de radares e equipamentos de orientação ao voo), cinco estações meteorológicas de altitude (responsáveis pelo lançamento de 10 balões meteorológicos diários e da análise dos dados coletados, para orientação das aeronaves), que trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana, permitiram em 2012 o transporte de mais de 180 milhões de passageiros e de 1,3 bilhão de toneladas de carga, em 3 milhões de pousos e decolagens, com absoluta segurança.
A mim pareceria mais adequado se sua crítica se voltasse à administração da Infraero, da qual faço parte, e não à empresa como um todo, mas isto também é apenas uma opinião, que não me parece que será levada em conta pelo senhor.
Por fim, como não tenho a tribuna de O Globo para levar ao conhecimento de milhares de brasileiros minhas considerações a respeito do assunto, como o senhor a tem, informo que, por uma questão de lealdade para com os empregados da Infraero, os verdadeiramente atingidos por sua injusta (é só mais uma opinião) manifestação, esta correspondência será reproduzida nos canais internos da empresa.
Cordialmente,
Antonio Gustavo Matos do Vale
Presidente da Infraero
Brasília-DF, 08 de janeiro de 2013
Caro Artur Xexéo,
Como milhares de brasileiros, tomei conhecimento da sua coluna publicada no Jornal O Globo, edição do dia 2 de janeiro, intitulada “O Pior Aeroporto do Mundo”, e gostaria, igualmente, de tecer algumas considerações a respeito do que foi nela abordado.
Desconheço a quantidade de vezes que o senhor esteve no Aeroporto Tom Jobim (não concordo com o “coitado do Tom Jobim”, já que vincular o nome do homenageado ao objeto da homenagem não me parece muito correto, mas isto é apenas a minha opinião) nos últimos meses, mas o que lá aconteceu recentemente parece não ser do seu conhecimento.
No período de 2011/12, das nove esteiras existentes no Terminal 1, as quatro destinadas ao tráfego internacional foram substituídas e as cinco domésticas, revitalizadas; dos 35 elevadores, a totalidade foi substituída e estão todos em funcionamento, além de mais 35 que serão implantados ainda em 2013. Existem em funcionamento 30 lojas de serviços, sendo 13 por 24 horas, e sete lanchonetes, sendo quatro delas por 24 horas, conforme atestam diversos passageiros, uma vez que cessaram as reclamações neste sentido. O sistema automatizado de transporte e triagem de bagagens foi contratado em novembro de 2012, com investimento de R$ 59 milhões e a instalação está prevista para o início de 2014.
Efetivamente, o terminal 1, por ser um terminal ainda da época da inauguração do aeroporto na década de 1970, teve mesmo a ocorrência de goteiras, mas garanto que com a reforma que já se iniciou pela ala A, e posteriormente nas alas B e C, os problemas desta natureza estarão definitivamente sanados (se o senhor tiver a oportunidade de visitar o citado terminal, poderá atestar as obras, hoje na ala A).
Quanto ao terminal 2, ainda neste mês de janeiro será inaugurada a parte nova do terminal (cerca de 40% da ampliação prevista), para onde será transferido o check-in de parte das companhias que operam voos internacionais no aeroporto.
A necessidade de prestar esses esclarecimentos reside na intenção de demonstrar que a sua afirmação “o que autoridades dizem não é para ser escrito” não é verdadeira. Além disso, demonstra que as expressões “caiu aos pedaços”, “faz mal à saúde” (ainda não descobrimos ninguém que contraiu alguma doença no aeroporto) e “deveria ser interditado” (tenho certeza de que o senhor não pensou nem um minuto nos 50 mil passageiros que lá transitam todos os dias e nas 30 mil pessoas que lá trabalham para sustentar suas famílias, mas isso não é mesmo sua obrigação) são situações que saíram de sua brilhante imaginação, não condizendo nem um pouco com a realidade do aeroporto.
Me permita também discordar das razões que o levaram a considerar o Aeroporto do Galeão como o pior aeroporto do mundo (prefiro acreditar que ele seja o pior dentre os que o senhor conhece, pois imagino que o senhor não conhece todos). Escreveu o senhor que o Galeão tornou-se o pior aeroporto do mundo porque “a Infraero não se preocupou em dar uma única explicação ou um pedido de desculpas aos usuários do aeroporto”.
As suas premissas não são verdadeiras, o que permite concluir que a sua conclusão também não o seja.
Todas as explicações sobre o ocorrido foram dadas ainda na noite de quarta-feira, bem como durante toda a quinta-feira, explicações estas reproduzidas por todos os noticiários do país, inclusive no jornal para o qual o senhor escreve. Como talvez o senhor não tenha tomado conhecimento, permita-me esclarecê-lo:
1) Às 20h55 um estabilizador de energia, ligado à linha principal de fornecimento de energia do aeroporto, localizado na subestação que o abastece, de propriedade e responsabilidade da Infraero, incendiou, desligando automaticamente a luz em todas as dependências do aeroporto;
2) As luzes de emergência do terminal 2 se acenderam imediatamente, mas infelizmente tal fato não aconteceu no terminal 1;
3) Os geradores que fornecem energia emergencialmente ao sistema de pistas e pátios funcionaram imediatamente (todas as aeronaves que se destinavam ao aeroporto pousaram normalmente), mas infelizmente os que abastecem os terminais só entraram em funcionamento às 21h05;
4) Nos sistemas de emergência de qualquer aeroporto, inclusive os melhores do mundo, só funcionam a iluminação e as entradas de energia (tomadas) – nenhum sistema alternativo comporta o funcionamento de todos os equipamentos existentes. Essa foi a razão do senhor não ter encontrado as escadas rolantes funcionando em sua trajetória até a sala vip da British Airways, que por sinal fica na ala B do Terminal 1, não no Terminal 2. Destaque-se que as lojas fechadas nessa ala serão mantidas dessa forma em virtude da reforma que ocorrerá no local, não havendo interessados em alugá-las por curto período;
5) A linha de energia auxiliar, situada na mesma subestação da linha principal, somente pôde ser ligada pela concessionária de energia elétrica às 23h, devido à interdição do local pelo Corpo de Bombeiros;
6) Tendo voltado a energia pela linha auxiliar, os equipamentos do aeroporto foram sendo reativados, com supervisão da própria concessionária de energia elétrica, de forma paulatina, de maneira que à 1h de quinta-feira estavam todos funcionando normalmente.
Com relação ao pedido de desculpas, novamente o senhor não deve ter tomado conhecimento, mas em entrevista a diversos veículos da imprensa brasileira, na manhã de quinta-feira, o superintendente do aeroporto se desculpou pelos contratempos enfrentados pelos usuários. Eu mesmo, na manhã de sexta-feira, em entrevista coletiva no próprio aeroporto, pedi desculpas aos passageiros dos 19 voos que partiram com atraso (nenhum superior a uma hora e não tivemos nenhum voo cancelado) e a todos os que estavam no aeroporto naquele momento.
Evidentemente, estamos reavaliando todo o sistema de redundância do aeroporto, para impedir que tal fato aconteça novamente, numa eventual ocorrência de falta de energia elétrica no futuro.
Lamento que o senhor não tenha recebido nenhuma explicação da Infraero naquela oportunidade, mas a sua informação de que deixamos os passageiros agirem por conta própria, não condiz com o fato de que todos embarcaram em seus voos e partiram, com pequenos atrasos, é verdade, mas partiram e chegaram em segurança aos seus destinos.
Se o senhor me permite uma discordância adicional, gostaria de abordar a sua opinião a respeito da eficiência da Infraero. Evidentemente, não conheço todas as empresas públicas brasileiras e não tenho condições de avaliar as suas eficiências. Como o senhor parece ter (a comparação pressupõe o conhecimento dos entes comparados, sob pena de ser uma comparação irresponsável, o que me parece não ser característica de sua pessoa), mas considerar a Infraero “a mais ineficiente das empresas públicas brasileiras”, pelas razões expostas na sua coluna, é, no mínimo, uma tremenda injustiça para com essa empresa que construiu e administra os aeroportos brasileiros há 40 anos.
A minha opinião, apesar de ser apenas uma opinião (como a sua também o é), se baseia no trabalho desenvolvido por todo o corpo funcional dessa empresa na administração de 63 aeroportos, 22 torres de controle (orientação de aproximação de voos), 24 gerências de navegação aérea (algumas localizadas em regiões de difícil acesso, como Iauaretê, no norte do Amazonas), 38 unidades técnicas de navegação aérea (operação de radares e equipamentos de orientação ao voo), cinco estações meteorológicas de altitude (responsáveis pelo lançamento de 10 balões meteorológicos diários e da análise dos dados coletados, para orientação das aeronaves), que trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana, permitiram em 2012 o transporte de mais de 180 milhões de passageiros e de 1,3 bilhão de toneladas de carga, em 3 milhões de pousos e decolagens, com absoluta segurança.
A mim pareceria mais adequado se sua crítica se voltasse à administração da Infraero, da qual faço parte, e não à empresa como um todo, mas isto também é apenas uma opinião, que não me parece que será levada em conta pelo senhor.
Por fim, como não tenho a tribuna de O Globo para levar ao conhecimento de milhares de brasileiros minhas considerações a respeito do assunto, como o senhor a tem, informo que, por uma questão de lealdade para com os empregados da Infraero, os verdadeiramente atingidos por sua injusta (é só mais uma opinião) manifestação, esta correspondência será reproduzida nos canais internos da empresa.
Cordialmente,
Antonio Gustavo Matos do Vale
Presidente da Infraero
Julio Giunti- Tenente-Coronel
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