[Brasil]Concessionária estuda compra de kit para resgate de aviões em Viracopos
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[Brasil]Concessionária estuda compra de kit para resgate de aviões em Viracopos
Aeroportos não têm equipamentos para remoção de aviões de grande porte.
Incidente com cargueiro impediu pousos e decolagens por 45 horas.
Com a previsão de movimento de 14 milhões de passageiros por ano até maio de 2014 no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a concessionária Aeroportos Brasil, que substituirá a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) na administração do terminal a partir de fevereiro de 2013, avalia a possibilidade de adquirir um equipamento conhecido como recovery kit, adequado para remoção de aviões de grande porte quebrados da pista do terminal.
O aeroporto de Campinas ficou fechado por 45 horas por causa de um cargueiro MD-11 da Centurion Cargo, que teve problemas no trem de pouso durante aterrissagem na noite de sábado (13). A aeronave ficou parada até a tarde de segunda-feira (16), provocando o cancelamento de 495 voos no período. O recovery kit, conjunto de ferramentas usado na retirada de aeronaves de grande porte, custa R$ 2 milhões e pesa 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço capazes de levantar até 200 toneladas.
O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que, se por algum problema, um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Em Viracopos, é a Infraero a responsável pela operação, mas a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte.
O equipamento usado para remover o cargueiro da Centurion precisou ser alugado da TAM. O recovery kit estava em São Paulo (SP) e foi levado para Campinas no domingo (14). Segundo a Infraero, o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga, erguer o motor e remover o avião sem danificar a pista.
Somente em fevereiro de 2013
Após vencer a concorrência para administrar o aeroporto de Campinas, a concessionária Aeroportos Brasil está em fase de transição de administração com a Infraero. Desde agosto, ela acompanha os trabalhos da estatal para se familiarizar com todos os processos do aeroporto para assumir sua operação. A partir do dia 14 de novembro, a concessionária assume a administração, mas ainda com a supervisão da Infraero por prazo de 90 dias.
A partir da primeira quinzena de fevereiro de 2013, a Aeroportos Brasil passa a administrar exclusivamente o terminal. A possibilidade de aquisição do recovery kit faz parte do pacote de medidas de segurança que serão implantadas na primeira etapa de melhorias.
R$ 10 milhões de prejuízo
A Azul Linhas Aéreas estima que o prejuízo da empresa com o incidente do cargueiro é de pelo menos R$ 10 milhões. Segundo o diretor de comunicação companhia, Gianfranco Beting, os cálculos são iniciais e não levam em conta, por exemplo, os processos judiciais que podem ser movidos por clientes que se sentiram prejudicados. A estimativa da empresa é que pelo menos 25 mil clientes tenham sido afetados pelo bloqueio das operações. As normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preveem uma série de direitos aos passageiros prejudicados por atrasos de voos, como alimentação, hospedagem, ter o transporte terrestre custeado pela empresa, entre outros.
Segundo Beting, a venda de passagens no site da empresa foi paralisada e há ainda custos como taxa de remarcação de voo em outras companhias aéreas e até helicóptero custeado pela Azul para um cliente. Em outra situação citada por ele, uma van foi alugada para uma viagem de Vitória (ES) a Brasília (DF).
Processo contra a Infraero
O diretor de comunicação da Azul disse que um possível processo contra a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ainda não foi colocado em pauta na companhia, portanto não há nenhuma definição sobre o assunto. A Azul foi a empresa mais afetada com a paralisação de Viracopos pois é responsável por 85% dos voos domésticos do aeroporto. Foram cancelados 470 voos até as 17h de segunda-feira, segundo informações da companhia.
A Anac instaurou um procedimento administrativo na segunda-feira para investigar o incidente que deixou o Aeroporto de Viracopos fechado por 45 horas. O orgão irá apurar se plano de emergência foi cumprido pela companhia Centurion Cargo e pela Infraero.
http://g1.globo.com/
Incidente com cargueiro impediu pousos e decolagens por 45 horas.
Com a previsão de movimento de 14 milhões de passageiros por ano até maio de 2014 no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a concessionária Aeroportos Brasil, que substituirá a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) na administração do terminal a partir de fevereiro de 2013, avalia a possibilidade de adquirir um equipamento conhecido como recovery kit, adequado para remoção de aviões de grande porte quebrados da pista do terminal.
O aeroporto de Campinas ficou fechado por 45 horas por causa de um cargueiro MD-11 da Centurion Cargo, que teve problemas no trem de pouso durante aterrissagem na noite de sábado (13). A aeronave ficou parada até a tarde de segunda-feira (16), provocando o cancelamento de 495 voos no período. O recovery kit, conjunto de ferramentas usado na retirada de aeronaves de grande porte, custa R$ 2 milhões e pesa 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço capazes de levantar até 200 toneladas.
O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que, se por algum problema, um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Em Viracopos, é a Infraero a responsável pela operação, mas a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte.
O equipamento usado para remover o cargueiro da Centurion precisou ser alugado da TAM. O recovery kit estava em São Paulo (SP) e foi levado para Campinas no domingo (14). Segundo a Infraero, o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga, erguer o motor e remover o avião sem danificar a pista.
Somente em fevereiro de 2013
Após vencer a concorrência para administrar o aeroporto de Campinas, a concessionária Aeroportos Brasil está em fase de transição de administração com a Infraero. Desde agosto, ela acompanha os trabalhos da estatal para se familiarizar com todos os processos do aeroporto para assumir sua operação. A partir do dia 14 de novembro, a concessionária assume a administração, mas ainda com a supervisão da Infraero por prazo de 90 dias.
A partir da primeira quinzena de fevereiro de 2013, a Aeroportos Brasil passa a administrar exclusivamente o terminal. A possibilidade de aquisição do recovery kit faz parte do pacote de medidas de segurança que serão implantadas na primeira etapa de melhorias.
R$ 10 milhões de prejuízo
A Azul Linhas Aéreas estima que o prejuízo da empresa com o incidente do cargueiro é de pelo menos R$ 10 milhões. Segundo o diretor de comunicação companhia, Gianfranco Beting, os cálculos são iniciais e não levam em conta, por exemplo, os processos judiciais que podem ser movidos por clientes que se sentiram prejudicados. A estimativa da empresa é que pelo menos 25 mil clientes tenham sido afetados pelo bloqueio das operações. As normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preveem uma série de direitos aos passageiros prejudicados por atrasos de voos, como alimentação, hospedagem, ter o transporte terrestre custeado pela empresa, entre outros.
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Na vida quanto mais você vive mais você aprende, na aviação quanto mais você aprende mais você vive.
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Emprego/lazer : Industria Farmacêutica, cerveja, aviação e automodelismo.
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Re: [Brasil]Concessionária estuda compra de kit para resgate de aviões em Viracopos
Foi necessário acontecer um acidente desta natureza para tomarem este tipo de providência? Em um aeroporto com uma só pista será que nunca previram isto? Quem sabe agora eles resolvam dar mais atenção ao Viracopos e construir uma segunda pista, afinal a Copa está chegando.
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