[Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
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jailton
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Amilckar
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[Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
Confins é bola da vez para aéreas
Com combustível mais barato e centro de manutenção, terminal atrai voos, num movimento iniciado pela Gol
Sílvio Ribas e Geórgea Choucair
O aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, ganha força para se tornar um dos principais hubs (ponto de conexão) do país. O aeroporto tem a seu favor a localização estratégica, o centro nacional de manutenção da Gol e a taxa competitiva do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, hoje em 11%, um ponto abaixo do piso em razão de ser área industrial. As companhias aéreas começam a se movimentar para transferir voos de outros estados para Confins. A iniciativa acontece principalmente com a Gol, que já reduziu 10% dos voos em Brasília, que devem ser levados para a Grande Belo Horizonte. A medida poderá estimular outras a seguir o mesmo caminho e abrir espaço para voos com taxas mais competitivas em Confins.
"Todo o planejamento feito para o aeroporto Internacional Tancredo Neves foi no sentido de consolidar o empreendimento como o novo hub na Região Sudeste do Brasil. Isso é muito importante para a economia do estado e para colocar a capital como uma das cidades globais da América do Sul, com crescente acesso à malha internacional", afirma Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Ele ressalta que as vantagens de Confins não se resumem a aspectos tributários. "Estamos na metade da distância de outras importantes cidades brasileiras", afirma.
Qualquer pouso de avião nas pistas de Confins, diz Athayde, custam cerca de US$ 500 a menos do que em São Paulo, em função da aproximação mais fácil. "O esforço do governo é que o aeroporto seja o motor de diversificação da economia", avalia. O trabalho de fortalecimento do aeroporto de Confins começou desde que a Gol trouxe o centro de manutenção para a vizinhança. "E a Boeing Internacional vai fazer também a manutenção de suas aeronaves no centro da Gol. Essas decisões estão dentro do projeto de transformar Confins em um dos principais aeroportos do país", afirma Roberto Fagundes, presidente da Associação Comercial de Minas (ACMinas) e do BH Convention & Visitours Bureau.
O risco de perder espaço na malha leva os governos de outros estados a se movimentarem. O governo do Distrito Federal está avaliando o pedido das maiores companhias aéreas para reduzir a alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação dos atuais 25%, a maior do país, para o piso de 12%. O percentual médio está em 19%.
Sob o impacto da disparada, nos últimos anos, dos seus custos, 70% atrelados ao dólar, sobretudo o combustível, as companhias aéreas têm tentado estabelecer canais de diálogo com os governos das diferentes unidades da Federação, sobretudo as de maior ICMS sobre o querosene, como São Paulo, Amazonas e o Distrito Federal. A maior motivação veio das expressivas perdas financeiras das empresas. Apenas no segundo trimestre, as líderes TAM e Gol registraram prejuízos somados de R$ 1,6 bilhão, puxados justamente pelo preço do querosene.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, explica que, após a desoneração da folha de pagamento, obtida recentemente com o governo federal, a prioridade passou a ser a discussão com a Petrobras de nova fórmula de cálculo do preço do combustível, além do esforço por unificação do ICMS sobre o querosene de aviação, na alíquota de 12%. Ele ressalta que o ganho de escala da aviação civil já justifica visão estratégica dos governos federal e estaduais.
Fonte: Estado de Minas
Com combustível mais barato e centro de manutenção, terminal atrai voos, num movimento iniciado pela Gol
Sílvio Ribas e Geórgea Choucair
O aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, ganha força para se tornar um dos principais hubs (ponto de conexão) do país. O aeroporto tem a seu favor a localização estratégica, o centro nacional de manutenção da Gol e a taxa competitiva do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, hoje em 11%, um ponto abaixo do piso em razão de ser área industrial. As companhias aéreas começam a se movimentar para transferir voos de outros estados para Confins. A iniciativa acontece principalmente com a Gol, que já reduziu 10% dos voos em Brasília, que devem ser levados para a Grande Belo Horizonte. A medida poderá estimular outras a seguir o mesmo caminho e abrir espaço para voos com taxas mais competitivas em Confins.
"Todo o planejamento feito para o aeroporto Internacional Tancredo Neves foi no sentido de consolidar o empreendimento como o novo hub na Região Sudeste do Brasil. Isso é muito importante para a economia do estado e para colocar a capital como uma das cidades globais da América do Sul, com crescente acesso à malha internacional", afirma Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Ele ressalta que as vantagens de Confins não se resumem a aspectos tributários. "Estamos na metade da distância de outras importantes cidades brasileiras", afirma.
Qualquer pouso de avião nas pistas de Confins, diz Athayde, custam cerca de US$ 500 a menos do que em São Paulo, em função da aproximação mais fácil. "O esforço do governo é que o aeroporto seja o motor de diversificação da economia", avalia. O trabalho de fortalecimento do aeroporto de Confins começou desde que a Gol trouxe o centro de manutenção para a vizinhança. "E a Boeing Internacional vai fazer também a manutenção de suas aeronaves no centro da Gol. Essas decisões estão dentro do projeto de transformar Confins em um dos principais aeroportos do país", afirma Roberto Fagundes, presidente da Associação Comercial de Minas (ACMinas) e do BH Convention & Visitours Bureau.
O risco de perder espaço na malha leva os governos de outros estados a se movimentarem. O governo do Distrito Federal está avaliando o pedido das maiores companhias aéreas para reduzir a alíquota do ICMS sobre o querosene de aviação dos atuais 25%, a maior do país, para o piso de 12%. O percentual médio está em 19%.
Sob o impacto da disparada, nos últimos anos, dos seus custos, 70% atrelados ao dólar, sobretudo o combustível, as companhias aéreas têm tentado estabelecer canais de diálogo com os governos das diferentes unidades da Federação, sobretudo as de maior ICMS sobre o querosene, como São Paulo, Amazonas e o Distrito Federal. A maior motivação veio das expressivas perdas financeiras das empresas. Apenas no segundo trimestre, as líderes TAM e Gol registraram prejuízos somados de R$ 1,6 bilhão, puxados justamente pelo preço do querosene.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, explica que, após a desoneração da folha de pagamento, obtida recentemente com o governo federal, a prioridade passou a ser a discussão com a Petrobras de nova fórmula de cálculo do preço do combustível, além do esforço por unificação do ICMS sobre o querosene de aviação, na alíquota de 12%. Ele ressalta que o ganho de escala da aviação civil já justifica visão estratégica dos governos federal e estaduais.
Fonte: Estado de Minas
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
"Qualquer pouso de avião nas pistas de Confins, diz Athayde, custam cerca de US$ 500 a menos do que em São Paulo, em função da aproximação mais fácil."
Como assim, quanto custa pousar o avião no aeroporto? Eu não entendi, alguém entendeu?
Como assim, quanto custa pousar o avião no aeroporto? Eu não entendi, alguém entendeu?
Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
Até onde eu sei todo pouso de aeronaves nos aeroportos tem de pagar taxas de pouso e permanência, dependendo da aeronave e aeroporto a diferença de valores é grande, agora diferença de 500 dólares é muito.
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Na vida quanto mais você vive mais você aprende, na aviação quanto mais você aprende mais você vive.
jailton- Coronel
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Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
Muito bom para nós mineiros, mas antes de mais nada é bom rever esta capacidade do aeroporto, pela foto mesmo nota-se como é pequeno...
Para ser HUB tem que ampliar e muito ainda!
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Carcinogen- Coronel
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Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
jailton escreveu:Até onde eu sei todo pouso de aeronaves nos aeroportos tem de pagar taxas de pouso e permanência, dependendo da aeronave e aeroporto a diferença de valores é grande, agora diferença de 500 dólares é muito.
se paga para chamar rádio, na aviação única coisa que não se paga, é para olhar avião, o resto
Confins também é base Trip
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Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
Se paga por:
Custos diretos relativos ao vôo:
Uso de comunicação com orgãos de tráfego aéreo, auxílios em rota, aproximação e pouso que não se mantêm funcionando sem dinheiro.
Plano de vôo (sim, se paga por isso!), pouso, decolagem e permanência (e aqui ainda se difere se é permanência pequena ou pernoite assim como em estacionamentos de carros)
Combustível, apoio de solo, catering, manutenção
Custos indiretos:
Custo da esfera administrativa de manter a empresa rodando, e principalmente um dos maiores custos, que é pagar empregados (este sendo direta ou indiretamente envolvido na operação da aeronave, afinal o salário dos empregados administrativos, check in, manutenção sai todo de um lugar só, da sua passagem).
Custos extras:
Isso ainda se for destino final, se for alternado tem todo o problema de acomodar o passageiro se não for possível prosseguir para o destino final, deslocamento dos mesmos para hotel, alimentação e etc...
Os custos de manter uma empresa aérea, ou simplesmente de um vôo de um local X para um local Y são imensos, não é apenas encher o tanque da aeronave, enfiar passageiro dentro, decolar e pousar...para uma aeronave decolar ela tem que ter um X de passageiros dentro para "pagar pelo menos o custo do vôo" e a partir desse X obter lucro em cima da operação.
Resumindo, tem muito mais por trás de um vôo do que supõe a vã filosofia kkkkk
Custos diretos relativos ao vôo:
Uso de comunicação com orgãos de tráfego aéreo, auxílios em rota, aproximação e pouso que não se mantêm funcionando sem dinheiro.
Plano de vôo (sim, se paga por isso!), pouso, decolagem e permanência (e aqui ainda se difere se é permanência pequena ou pernoite assim como em estacionamentos de carros)
Combustível, apoio de solo, catering, manutenção
Custos indiretos:
Custo da esfera administrativa de manter a empresa rodando, e principalmente um dos maiores custos, que é pagar empregados (este sendo direta ou indiretamente envolvido na operação da aeronave, afinal o salário dos empregados administrativos, check in, manutenção sai todo de um lugar só, da sua passagem).
Custos extras:
Isso ainda se for destino final, se for alternado tem todo o problema de acomodar o passageiro se não for possível prosseguir para o destino final, deslocamento dos mesmos para hotel, alimentação e etc...
Os custos de manter uma empresa aérea, ou simplesmente de um vôo de um local X para um local Y são imensos, não é apenas encher o tanque da aeronave, enfiar passageiro dentro, decolar e pousar...para uma aeronave decolar ela tem que ter um X de passageiros dentro para "pagar pelo menos o custo do vôo" e a partir desse X obter lucro em cima da operação.
Resumindo, tem muito mais por trás de um vôo do que supõe a vã filosofia kkkkk
Julio Giunti- Tenente-Coronel
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Re: [Brasil] Confins é bola da vez para aéreas
Porem....
" O candidato a prefeito Patrus Ananias (PT) defendeu, nas propostas apresentadas ontem durante a sabatina no auditório do Hoje em Dia, a inclusão de Belo Horizonte no mapa dos eventos do ‘turismo de negócio’. Lembrado pela coluna que entre os fatores que deram sucesso a essa modalidade negócio nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro está o uso intensivo de um aeroporto central - Congonhas e Santos Dumont, respectivamente - ligando capitais importantes, o que não ocorre mais com o Pampulha, reagiu: “Vamos pensar, desde já, uma forma de igualar (com a operação dos aeroportos citados) com a Infraero”.
E ai? O que acham?
No horario de pico... 1hora para estacionar um avião em SBBH simplesmente porque não tem espaço nos patios.
" O candidato a prefeito Patrus Ananias (PT) defendeu, nas propostas apresentadas ontem durante a sabatina no auditório do Hoje em Dia, a inclusão de Belo Horizonte no mapa dos eventos do ‘turismo de negócio’. Lembrado pela coluna que entre os fatores que deram sucesso a essa modalidade negócio nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro está o uso intensivo de um aeroporto central - Congonhas e Santos Dumont, respectivamente - ligando capitais importantes, o que não ocorre mais com o Pampulha, reagiu: “Vamos pensar, desde já, uma forma de igualar (com a operação dos aeroportos citados) com a Infraero”.
E ai? O que acham?
No horario de pico... 1hora para estacionar um avião em SBBH simplesmente porque não tem espaço nos patios.
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Guilherme Aufer- Capitão
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