[Internacional] Airbus e Boeing lançam jatos mais eficientes
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[Internacional] Airbus e Boeing lançam jatos mais eficientes
Airbus e Boeing lançam jatos mais eficientes
Com a promessa de redução de custos com combustível da ordem de 13% a 15% nos aviões das famílias 737 e A320, Boeing e Airbus estão batendo recordes de vendas.
A disputa comercial está tão acirrada que as fabricantes estão fazendo propostas agressivas para clientes da empresa concorrente.
A Folha apurou que a aérea Gol, que opera exclusivamente aviões da americana Boeing, foi procurada pelas duas fabricantes e estaria avaliando propostas.
A TAM, que no mercado doméstico opera apenas aviões da europeia Airbus, já se decidiu pelo neo, a versão otimizada do Airbus-A320. A empresa, que agora pertence ao grupo Latam, com sede no Chile, encomendou 22 aviões da nova versão, com entregas previstas entre 2016 e 2018.
Se quiser manter a idade média de sua frota, hoje de sete anos, e manter-se competitiva diante da previsão de redução de custos de sua principal concorrente, a Gol, terá de fazer encomendas antes do fim do ano.
Esse é o prazo para as companhias encaixarem pedidos no cronograma de entregas de 2017. Soma-se a isso o fato de que o último avião que a Gol tem a receber da Boeing, de encomendas passadas, será entregue em 2016.
Procurada, a Gol confirmou que está analisando a possibilidade de encomendar aviões, mas disse que não há nenhuma decisão tomada.
O Boeing-737 e o Airbus-A320 são aviões de um corredor, usados em voos domésticos ou de curta distância. Cerca de 70% dos aviões vendidos pela Boeing e pela Airbus são de um corredor.
As fabricantes estimam que, nos próximos 20 anos, as aéreas deverão adquirir entre 19,5 mil e 23,2 mil aeronaves de um corredor, movimentando de US$ 1,6 trilhão a US$ 2 trilhões. A previsão mais otimista é da Airbus.
Max e neo custam cerca de US$ 100 milhões cada, aproximadamente 10% mais do que as versões atuais.
Um mercado de margens extremamente apertadas - de 0,5%, na média global este ano - explica o sucesso de vendas das novas versões, que trazem motores mais eficientes e menos poluentes e são mais silenciosos.
Não por outra razão, o Airbus-A320neo se transformou no avião de maior sucesso na história da aviação: foram 1.534 encomendas em menos de dois anos.
A Airbus se beneficiou da falta de definição da Boeing, que inicialmente planejava desenhar um avião novo. "O modelo novo seria ainda mais eficiente, mas demoraria mais tempo para chegar ao mercado", disse à Folha David Kell, diretor regional de produtos da Boeing, empresa que hoje celebra 80 anos de Brasil. "Nossos clientes indicaram que tinham pressa."
Apesar do atraso, o Boeing-737 MAX vendeu em um ano 649 unidades, pouco menos do que que o 737NG vendeu em cinco anos (724). Lançado em 1993, o 737NG representou uma melhoria, na época, de 14% em relação ao modelo clássico e acumula 6.260 pedidos. O modelo foi sendo atualizado e hoje exibe vantagem de eficiência de 4% sobre o Airbus-A320.
Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Arte: Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
Via: Aviationnews
Com a promessa de redução de custos com combustível da ordem de 13% a 15% nos aviões das famílias 737 e A320, Boeing e Airbus estão batendo recordes de vendas.
A disputa comercial está tão acirrada que as fabricantes estão fazendo propostas agressivas para clientes da empresa concorrente.
A Folha apurou que a aérea Gol, que opera exclusivamente aviões da americana Boeing, foi procurada pelas duas fabricantes e estaria avaliando propostas.
A TAM, que no mercado doméstico opera apenas aviões da europeia Airbus, já se decidiu pelo neo, a versão otimizada do Airbus-A320. A empresa, que agora pertence ao grupo Latam, com sede no Chile, encomendou 22 aviões da nova versão, com entregas previstas entre 2016 e 2018.
Se quiser manter a idade média de sua frota, hoje de sete anos, e manter-se competitiva diante da previsão de redução de custos de sua principal concorrente, a Gol, terá de fazer encomendas antes do fim do ano.
Esse é o prazo para as companhias encaixarem pedidos no cronograma de entregas de 2017. Soma-se a isso o fato de que o último avião que a Gol tem a receber da Boeing, de encomendas passadas, será entregue em 2016.
Procurada, a Gol confirmou que está analisando a possibilidade de encomendar aviões, mas disse que não há nenhuma decisão tomada.
O Boeing-737 e o Airbus-A320 são aviões de um corredor, usados em voos domésticos ou de curta distância. Cerca de 70% dos aviões vendidos pela Boeing e pela Airbus são de um corredor.
As fabricantes estimam que, nos próximos 20 anos, as aéreas deverão adquirir entre 19,5 mil e 23,2 mil aeronaves de um corredor, movimentando de US$ 1,6 trilhão a US$ 2 trilhões. A previsão mais otimista é da Airbus.
Max e neo custam cerca de US$ 100 milhões cada, aproximadamente 10% mais do que as versões atuais.
Um mercado de margens extremamente apertadas - de 0,5%, na média global este ano - explica o sucesso de vendas das novas versões, que trazem motores mais eficientes e menos poluentes e são mais silenciosos.
Não por outra razão, o Airbus-A320neo se transformou no avião de maior sucesso na história da aviação: foram 1.534 encomendas em menos de dois anos.
A Airbus se beneficiou da falta de definição da Boeing, que inicialmente planejava desenhar um avião novo. "O modelo novo seria ainda mais eficiente, mas demoraria mais tempo para chegar ao mercado", disse à Folha David Kell, diretor regional de produtos da Boeing, empresa que hoje celebra 80 anos de Brasil. "Nossos clientes indicaram que tinham pressa."
Apesar do atraso, o Boeing-737 MAX vendeu em um ano 649 unidades, pouco menos do que que o 737NG vendeu em cinco anos (724). Lançado em 1993, o 737NG representou uma melhoria, na época, de 14% em relação ao modelo clássico e acumula 6.260 pedidos. O modelo foi sendo atualizado e hoje exibe vantagem de eficiência de 4% sobre o Airbus-A320.
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Internacional] Airbus e Boeing lançam jatos mais eficientes
Essa concorrência e o preço alto dos combustíveis das aeronaves é muito bom pelo fato de fazer com que os grandes empresários e empresas do setor queiram aeronaves cada vez mais econômicas, o que por sua vez irá ajudar nosso planeta. E quem sabe, daqui a algumas décadas não teremos aeronaves com o consumo 50% menos do que o das aeronaves atuais. Estamos no caminho certo para o avanço na aviação, sem falar que quanto menor o custo de operação, mais interessados em investir na área teremos, que por sua vez irá gerar mais empregos e chances de entrar nessa mercado de trabalho.
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Bruno Leonardo Silva dos Santos , Natal-RN (Com muito Orgulho )
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Bruno Silva 3- Capitão
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