[Brasil] TAC 2012: Torneio avalia precisão de pilotos e equipes de manutenção em Anápolis (GO)
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[Brasil] TAC 2012: Torneio avalia precisão de pilotos e equipes de manutenção em Anápolis (GO)
A região central do Brasil é palco de 48 missões de guerra simuladas envolvendo aeronaves de caça F-5EM, F-2000C Mirage, A-1 e A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB). Até o dia 14 de setembro, 300 militares participam do Torneio da Aviação de Caça (TAC), a partir da Base Aérea de Anápolis (BAAN).
“Procuramos submeter pilotos e mecânicos a um ambiente de tensão e motivação próximo àquele que nos envolveria durante um período de conflito, o que nos permite avaliar o desempenho das equipes em condições próprias do combate”, afirma o Brigadeiro do Ar Paulo Érico, Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), organização militar que comanda todas as unidades de caça da FAB.
A competição deste ano envolve missões de apoio aéreo aproximado, que consiste em uma dupla de aeronaves de caças atacar um alvo terrestre, de acordo com as orientações passadas por outra aeronave, mais próxima do alvo. Além da precisão do uso dos armamentos, também são avaliados procedimentos de segurança de pilotos e mecânicos, o planejamento do voo, os cuidados contra possíveis danos colaterais e o cumprimento do Horário Sobre o Objetivo (HSO). Os dez juízes também avaliam os pilotos que durante o voo a baixa altura conseguem identificar outros alvos no terreno.
As missões acontecem de acordo com um cenário fictício onde os aviões de combate são utilizados em uma intervenção militar para acabar com uma guerra civil instalada. “O realismo durante o treinamento é fundamental para a observação do desempenho operacional, especialmente para este tipo de missão, o apoio aéreo aproximado, onde os ataques ocorrem muito próximos às tropas amigas e a precisão requerida dos pilotos é a máxima”, explica o Coronel-Aviador Sergio Barros de Oliveira, o juiz mais experiente da prova aérea.
Além disso, o cenário é montado para que o poder aéreo seja utilizado sob a égide de Órgãos Internacionais como a Organizações das Nações Unidas, por exemplo. “É justamente o estrito cumprimento das ordens superiores e a integração detalhada entre os caças e aqueles que orientam os ataques, que garante a confiança dos Organismos internacionais na nação brasileira – tudo para que os armamentos sejam empregados com precisão e para que não haja danos colaterais durante a atividade contra alvos hostis”, completa.
Em paralelo às atividades aéreas acontecem competições de tiro com armas portáteis, corrida de orientação e cabo de guerra. “As provas de tiro e de corrida de orientação são consideradas operacionais porque são habilidades necessárias ao dia a dia do piloto de caça, a exemplo do que poderia ser preciso ele fazer após uma ejeção”, afirma o Major-Aviador Luciano Cantuaria Pietrani.
Além dos caças, também participam do TAC aeronaves de reconhecimento, comando e controle, busca, salvamento e transporte. São, ao todo, 14 esquadrões de voo e cerca de 40 aeronaves que lotaram o pátio da Base Aérea de Anápolis. O Torneio envolve ainda militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), do Comando de Defesa Aeroespecial Brasileiro (COMDABRA) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
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“Procuramos submeter pilotos e mecânicos a um ambiente de tensão e motivação próximo àquele que nos envolveria durante um período de conflito, o que nos permite avaliar o desempenho das equipes em condições próprias do combate”, afirma o Brigadeiro do Ar Paulo Érico, Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), organização militar que comanda todas as unidades de caça da FAB.
A competição deste ano envolve missões de apoio aéreo aproximado, que consiste em uma dupla de aeronaves de caças atacar um alvo terrestre, de acordo com as orientações passadas por outra aeronave, mais próxima do alvo. Além da precisão do uso dos armamentos, também são avaliados procedimentos de segurança de pilotos e mecânicos, o planejamento do voo, os cuidados contra possíveis danos colaterais e o cumprimento do Horário Sobre o Objetivo (HSO). Os dez juízes também avaliam os pilotos que durante o voo a baixa altura conseguem identificar outros alvos no terreno.
As missões acontecem de acordo com um cenário fictício onde os aviões de combate são utilizados em uma intervenção militar para acabar com uma guerra civil instalada. “O realismo durante o treinamento é fundamental para a observação do desempenho operacional, especialmente para este tipo de missão, o apoio aéreo aproximado, onde os ataques ocorrem muito próximos às tropas amigas e a precisão requerida dos pilotos é a máxima”, explica o Coronel-Aviador Sergio Barros de Oliveira, o juiz mais experiente da prova aérea.
Além disso, o cenário é montado para que o poder aéreo seja utilizado sob a égide de Órgãos Internacionais como a Organizações das Nações Unidas, por exemplo. “É justamente o estrito cumprimento das ordens superiores e a integração detalhada entre os caças e aqueles que orientam os ataques, que garante a confiança dos Organismos internacionais na nação brasileira – tudo para que os armamentos sejam empregados com precisão e para que não haja danos colaterais durante a atividade contra alvos hostis”, completa.
Em paralelo às atividades aéreas acontecem competições de tiro com armas portáteis, corrida de orientação e cabo de guerra. “As provas de tiro e de corrida de orientação são consideradas operacionais porque são habilidades necessárias ao dia a dia do piloto de caça, a exemplo do que poderia ser preciso ele fazer após uma ejeção”, afirma o Major-Aviador Luciano Cantuaria Pietrani.
Além dos caças, também participam do TAC aeronaves de reconhecimento, comando e controle, busca, salvamento e transporte. São, ao todo, 14 esquadrões de voo e cerca de 40 aeronaves que lotaram o pátio da Base Aérea de Anápolis. O Torneio envolve ainda militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), do Comando de Defesa Aeroespecial Brasileiro (COMDABRA) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
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João Pedro Duarte
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