[Brasil] Acidentes aéreos no Brasil aumentam em 2012, afirma Cenipa
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[Brasil] Acidentes aéreos no Brasil aumentam em 2012, afirma Cenipa
Após atingir recorde da década em 2011, o número de acidentes aéreos no país voltou a crescer. As informações são do relatório parcial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O relatório mostra que 85 acidentes com aviões e helicópteros foram registrados de janeiro a junho deste ano, representando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2011, quando 80 casos foram contabilizados. Em 2010 46 casos foram registrados apenas nos seis primeiros meses.
O relatório do Cenipa traz ainda dados detalhados do setor aéreo, desde o dia 1º de janeiro deste ano até o último 15 de agosto. Por conta disso, não há detalhes dos dados de acidentes apenas do primeiro semestre. Também não há números relativos ao mesmo período de outros anos anteriores, o que impede comparações específicas às datas.
Entre janeiro e agosto deste ano, foram registrados 99 acidentes, sendo 89 com aviões e dez com helicópteros. Ao todo, 44 pessoas morreram em decorrência desses acidentes, mostrando um número maior que todo o ano de 2010, por exemplo, quando 39 óbitos foram contabilizados.
Em relação a acidentes com vítimas fatais, o número teve um aumento médio em comparação aos últimos anos. 18 acidentes fatais envolveram aviões, entre janeiro e 15 de agosto. Em 2009 e 2010, por exemplo, foram registrados 14 ocorrências em cada ano. O recorde anual ocorreu em 2007, quando 29 acidentes levaram as pessoas a óbito.
No período do levantamento de 2012, o acidente com maior número de mortes ocorreu em Juiz de Fora (MG), com oito vítimas, no dia 28 de julho. O avião caiu em uma área de difícil acesso e pegou fogo, sem deixar sobreviventes. A aeronave levava executivos que participariam de uma convenção, vindos de Belo Horizonte.
Os dados de 2012 apontam que o número de acidentes também cresceu, em relação ao ano passado, quando comparado ao tamanho da frota. De acordo com o relatório do Cenipa, o percentual da frota de aeronaves envolvida em acidentes chegou a 0,36% este ano, contra 0,32%, no ano passado, e 0,23%, em 2010.
O Cenipa informou que não faz análise dos dados nem tem poder punitivo. A função do órgão é apenas realizar a investigação de acidentes aeronáuticos para fins de prevenção de novas ocorrências. Os relatórios de cada caso se transformam em instruções de procedimentos, que ajudam a evitar novos acidentes.
Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), apesar do aumento nos casos com avião, o número de acidentes com helicópteros caiu: em 2011, foram 27 casos, contra 10, este ano, com dois incidentes com morte.
Especialistas na área, como o coordenador do departamento de Treinamento de Voo da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Guido César Carim Júnior, o aumento dos acidentes aéreos tem duas explicações possíveis. O crescimento da fiscalização e a consequente alta nas notificações, além das falhas no sistema de prevenção são os possíveis riscos apontados por Guido Carim Júnior.
O especialista afirma também que os índices mostram as falhas no sistema de prevenção de acidentes devido à carência de funcionários dessa área na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Como resultado [dessa carência], a Anac não consegue dar conta do trabalho, reduzindo a fiscalização principalmente dos aviões particulares, aviação de instrução, táxi aéreo, serviços aéreos especializados e agrícola", disse.
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O relatório mostra que 85 acidentes com aviões e helicópteros foram registrados de janeiro a junho deste ano, representando um aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2011, quando 80 casos foram contabilizados. Em 2010 46 casos foram registrados apenas nos seis primeiros meses.
O relatório do Cenipa traz ainda dados detalhados do setor aéreo, desde o dia 1º de janeiro deste ano até o último 15 de agosto. Por conta disso, não há detalhes dos dados de acidentes apenas do primeiro semestre. Também não há números relativos ao mesmo período de outros anos anteriores, o que impede comparações específicas às datas.
Entre janeiro e agosto deste ano, foram registrados 99 acidentes, sendo 89 com aviões e dez com helicópteros. Ao todo, 44 pessoas morreram em decorrência desses acidentes, mostrando um número maior que todo o ano de 2010, por exemplo, quando 39 óbitos foram contabilizados.
Em relação a acidentes com vítimas fatais, o número teve um aumento médio em comparação aos últimos anos. 18 acidentes fatais envolveram aviões, entre janeiro e 15 de agosto. Em 2009 e 2010, por exemplo, foram registrados 14 ocorrências em cada ano. O recorde anual ocorreu em 2007, quando 29 acidentes levaram as pessoas a óbito.
No período do levantamento de 2012, o acidente com maior número de mortes ocorreu em Juiz de Fora (MG), com oito vítimas, no dia 28 de julho. O avião caiu em uma área de difícil acesso e pegou fogo, sem deixar sobreviventes. A aeronave levava executivos que participariam de uma convenção, vindos de Belo Horizonte.
Os dados de 2012 apontam que o número de acidentes também cresceu, em relação ao ano passado, quando comparado ao tamanho da frota. De acordo com o relatório do Cenipa, o percentual da frota de aeronaves envolvida em acidentes chegou a 0,36% este ano, contra 0,32%, no ano passado, e 0,23%, em 2010.
O Cenipa informou que não faz análise dos dados nem tem poder punitivo. A função do órgão é apenas realizar a investigação de acidentes aeronáuticos para fins de prevenção de novas ocorrências. Os relatórios de cada caso se transformam em instruções de procedimentos, que ajudam a evitar novos acidentes.
Segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), apesar do aumento nos casos com avião, o número de acidentes com helicópteros caiu: em 2011, foram 27 casos, contra 10, este ano, com dois incidentes com morte.
Especialistas na área, como o coordenador do departamento de Treinamento de Voo da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Guido César Carim Júnior, o aumento dos acidentes aéreos tem duas explicações possíveis. O crescimento da fiscalização e a consequente alta nas notificações, além das falhas no sistema de prevenção são os possíveis riscos apontados por Guido Carim Júnior.
O especialista afirma também que os índices mostram as falhas no sistema de prevenção de acidentes devido à carência de funcionários dessa área na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Como resultado [dessa carência], a Anac não consegue dar conta do trabalho, reduzindo a fiscalização principalmente dos aviões particulares, aviação de instrução, táxi aéreo, serviços aéreos especializados e agrícola", disse.
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João Pedro Duarte
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João Pedro- Brigadeiro
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