[Internacional] Chefe de teste e avaliação operacional do JSF critica pontos do programa F-35
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[Internacional] Chefe de teste e avaliação operacional do JSF critica pontos do programa F-35
O chefe de Teste e Avaliação Operacional do programa Joint Strike Fighter disse num memorando que ele não vai aprovar um plano abrangente de testes para a aeronave, levantando questões importantes sobre o progresso do F-35. O memorando poderá convidar membros do Congresso para analisar mais de perto o caso.
Michael Gilmore escreveu um memorando no dia 21 de agosto para Frank Kendall, subsecretário de defesa para aquisição, tecnologia e logística, para o vice-almirante David Venlet, chefe do escritório do programa JSF, e vários outros altos funcionários de testes militares. O Escritório de Gilmore foi criado pelo Congresso e os profissionais estão atentos a qualquer coisa vinda dele.
Especificamente, Gilmore disse que o programa F-35 deve especificar exatamente como eles irão testar as alardeadas capacidades de guerra eletrônica do avião F-35. Se não o fizerem, então, Gilmore escreve, que ele não vai aprovar o Plano Mestre de Avaliação e Teste (TEMP – Test and Evaluation Master Plan).
Ele também observa que o orçamento para os testes do “foi reduzido significativamente” a partir de estimativas anteriores. Até que ele receba o novo orçamento em detalhes e revisá-lo, Gilmore escreve que ele não vai aprovar a TEMP.
Finalmente, Gilmore diz que continua preocupado com “a sobreposição de testes de desenvolvimento em conjunto com o início da atividade de teste operacional.” Ele admite que pode ser possível fazer algum teste de certificação “durante os períodos de ociosidade. Mas, Gilmore escreve, ele não vai aprovar o TEMP se isso “impuser risco num cronograma irreal e inatingível” de testes operacionais.
Embora o memorando de Gilmore soe muito rígido, vários funcionários do Ministério da Defesa disseram que ele não tem autoridade para tomar decisões programáticas. Além disso, os testes operacionais realmente não começarão antes de 2016, observou um funcionário, e por isso há algum tempo para fazer as alterações.
Mais importante ainda, uma reunião do Conselho de Aquisição de Defesa para rever o programa está marcada para o dia 07 de setembro. “O conselho está pressionando para seguir em frente e isso não deve ser um desmancha prazeres”, disse um funcionário do programa.
Talvez o maior impacto deste memorando pode ter é na simultaneidade do programa, a prática de construir e testar e adaptar a aeronave enquanto você voa, ao invés da mais antiga prática de construção de aeronaves de teste, testar ao máximo elas e então construir muitas vezes, muito diferentes modelos de produção da aeronave.
O terceiro ponto de Gilmore é que ele não quer ver “sobreposição de testes de desenvolvimento com o início da atividade de teste operacional”, e isso parece atingir exatamente na simultaneidade. Embora o almirante Venlet tenha dito que confia em demasiado na simultaneidade do programa, pois o programa foi concebido em torno disso.
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Michael Gilmore escreveu um memorando no dia 21 de agosto para Frank Kendall, subsecretário de defesa para aquisição, tecnologia e logística, para o vice-almirante David Venlet, chefe do escritório do programa JSF, e vários outros altos funcionários de testes militares. O Escritório de Gilmore foi criado pelo Congresso e os profissionais estão atentos a qualquer coisa vinda dele.
Especificamente, Gilmore disse que o programa F-35 deve especificar exatamente como eles irão testar as alardeadas capacidades de guerra eletrônica do avião F-35. Se não o fizerem, então, Gilmore escreve, que ele não vai aprovar o Plano Mestre de Avaliação e Teste (TEMP – Test and Evaluation Master Plan).
Ele também observa que o orçamento para os testes do “foi reduzido significativamente” a partir de estimativas anteriores. Até que ele receba o novo orçamento em detalhes e revisá-lo, Gilmore escreve que ele não vai aprovar a TEMP.
Finalmente, Gilmore diz que continua preocupado com “a sobreposição de testes de desenvolvimento em conjunto com o início da atividade de teste operacional.” Ele admite que pode ser possível fazer algum teste de certificação “durante os períodos de ociosidade. Mas, Gilmore escreve, ele não vai aprovar o TEMP se isso “impuser risco num cronograma irreal e inatingível” de testes operacionais.
Embora o memorando de Gilmore soe muito rígido, vários funcionários do Ministério da Defesa disseram que ele não tem autoridade para tomar decisões programáticas. Além disso, os testes operacionais realmente não começarão antes de 2016, observou um funcionário, e por isso há algum tempo para fazer as alterações.
Mais importante ainda, uma reunião do Conselho de Aquisição de Defesa para rever o programa está marcada para o dia 07 de setembro. “O conselho está pressionando para seguir em frente e isso não deve ser um desmancha prazeres”, disse um funcionário do programa.
Talvez o maior impacto deste memorando pode ter é na simultaneidade do programa, a prática de construir e testar e adaptar a aeronave enquanto você voa, ao invés da mais antiga prática de construção de aeronaves de teste, testar ao máximo elas e então construir muitas vezes, muito diferentes modelos de produção da aeronave.
O terceiro ponto de Gilmore é que ele não quer ver “sobreposição de testes de desenvolvimento com o início da atividade de teste operacional”, e isso parece atingir exatamente na simultaneidade. Embora o almirante Venlet tenha dito que confia em demasiado na simultaneidade do programa, pois o programa foi concebido em torno disso.
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João Pedro Duarte
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João Pedro- Brigadeiro
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