[Internacional] Hawker pode trazer Embraer de volta ao setor de turboélice
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[Internacional] Hawker pode trazer Embraer de volta ao setor de turboélice
Hawker pode trazer Embraer de volta ao setor de turboélice
A linha de aeronaves executivas da Hawker Beechcraft, incluindo a família de turboélices King Air, está a venda pois a empresa norte americana passa por problemas financeiros. (Foto: Hawker Beechcraft)
Aos 80 anos de idade, a companhia americana Hawker Beechcraft colocou sua divisão de aviação executiva a venda. A empresa encontra-se hoje em processo de concordata após acumular dívidas com fornecedores e por causa do desaquecimento do mercado. Entre os interessados, figuram nomes como a Embraer e a também americana Cessna. A Hawker tem valor estimado de US$1,79 bilhão.
Apesar da situação difícil, a companhia ainda é uma das líderes mundiais no segmento de turboélices, aviões com menor custo do que os jatos executivos. Também são mais versáteis por pousar em pistas de terra.
Caso fique com o negócio, a Embraer garante sua volta ao segmento de turboélices, de lado desde que deixou de produzir o ultimo modelo Brasília, em 2008. A primeira proposta feita pela empresa brasileira, porém, não entusiasmou a companhia americana, que impôs como condições a manutenção das fábricas e dos empregos nos Estados Unidos e do plano de investimento, de acordo com Marcos Nogueira, diretor de Vendas da Hawker na América Latina. Procurada, a Embraer não quis se pronunciar.
Por enquanto, as conversas avançam com o grupo chinês Superior Aviation Beijing. As companhias estão em processo de due diligence e em 45 dias a americana vai decidir se aceita ou não as condições para a fusão. Caso a conversa com a Superior não avance, segundo Nogueira, a Hawker volta à mesa de negociações com a Embraer e a Cessna.
A Hawker produz o turbolélice King Air, um dos modelos mais bem-sucedidos da categoria — só no Brasil, o avião responde por quase 50% da frota local desse tipo de aeronave. Além disso, o segmento tem crescido em ritmo mais acelerado do que o de jatos.
A empresa também fabrica aviões militares, mas esta divisão não será colocada a venda.
Defesa
A linha de aeronaves militares, como do T-6B Texan II, será mantido com a Hawker. (Foto: HBDC)
A companhia, porém, permanecerá com a divisão de defesa, considerada estratégica por concentrar importantes desenvolvimentos de tecnologia militar. A companhia produz o caça de treinamento e ataque leve AT-6, que concorre com o Super Tucano, da Embraer, numa concorrência com o governo americano da ordem de US$ 355 milhões. O resultado deverá sair no início do ano que vem. A Embraer chegou a vencer um certame anterior, mas a Hawker foi a Justiça contestar o resultada. . A Força Aérea dos EUA refez o processo de venda.
No ano passado, a Hawker obteve receita de US$ 1,28 bilhão com a venda de aviões e outros US$ 504 milhões com serviços de manutenção e de reestilização. Este ano, esse faturamento dever o ser menor já que a companhia descontinuou algumas linhas de produção em função do mercado em retração no mundo todo.
CREDENCIAIS
Desempenho da Hawker no ano passado
Fonte: Brasil Econômico / Ana Paula Machado / NOTIMP
Via: Cavok
A linha de aeronaves executivas da Hawker Beechcraft, incluindo a família de turboélices King Air, está a venda pois a empresa norte americana passa por problemas financeiros. (Foto: Hawker Beechcraft)
Aos 80 anos de idade, a companhia americana Hawker Beechcraft colocou sua divisão de aviação executiva a venda. A empresa encontra-se hoje em processo de concordata após acumular dívidas com fornecedores e por causa do desaquecimento do mercado. Entre os interessados, figuram nomes como a Embraer e a também americana Cessna. A Hawker tem valor estimado de US$1,79 bilhão.
Apesar da situação difícil, a companhia ainda é uma das líderes mundiais no segmento de turboélices, aviões com menor custo do que os jatos executivos. Também são mais versáteis por pousar em pistas de terra.
Caso fique com o negócio, a Embraer garante sua volta ao segmento de turboélices, de lado desde que deixou de produzir o ultimo modelo Brasília, em 2008. A primeira proposta feita pela empresa brasileira, porém, não entusiasmou a companhia americana, que impôs como condições a manutenção das fábricas e dos empregos nos Estados Unidos e do plano de investimento, de acordo com Marcos Nogueira, diretor de Vendas da Hawker na América Latina. Procurada, a Embraer não quis se pronunciar.
Por enquanto, as conversas avançam com o grupo chinês Superior Aviation Beijing. As companhias estão em processo de due diligence e em 45 dias a americana vai decidir se aceita ou não as condições para a fusão. Caso a conversa com a Superior não avance, segundo Nogueira, a Hawker volta à mesa de negociações com a Embraer e a Cessna.
A Hawker produz o turbolélice King Air, um dos modelos mais bem-sucedidos da categoria — só no Brasil, o avião responde por quase 50% da frota local desse tipo de aeronave. Além disso, o segmento tem crescido em ritmo mais acelerado do que o de jatos.
A empresa também fabrica aviões militares, mas esta divisão não será colocada a venda.
Defesa
A linha de aeronaves militares, como do T-6B Texan II, será mantido com a Hawker. (Foto: HBDC)
A companhia, porém, permanecerá com a divisão de defesa, considerada estratégica por concentrar importantes desenvolvimentos de tecnologia militar. A companhia produz o caça de treinamento e ataque leve AT-6, que concorre com o Super Tucano, da Embraer, numa concorrência com o governo americano da ordem de US$ 355 milhões. O resultado deverá sair no início do ano que vem. A Embraer chegou a vencer um certame anterior, mas a Hawker foi a Justiça contestar o resultada. . A Força Aérea dos EUA refez o processo de venda.
No ano passado, a Hawker obteve receita de US$ 1,28 bilhão com a venda de aviões e outros US$ 504 milhões com serviços de manutenção e de reestilização. Este ano, esse faturamento dever o ser menor já que a companhia descontinuou algumas linhas de produção em função do mercado em retração no mundo todo.
CREDENCIAIS
Desempenho da Hawker no ano passado
- FATURAMENTO DA ÁREA DE AVIAÇÃO EXECUTIVA – US$ 1,78 bilhão
- FATURAMENTO TOTAL – US$ 2,44 bilhões
- PRODUÇÃO E ENTREGA – 280 aviões
- FROTA EM OPERAÇÃO NO BRASIL – 333 turboélices – 48% do mercado local
Fonte: Brasil Econômico / Ana Paula Machado / NOTIMP
Via: Cavok
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