[Brasil] F-X2: Boeing traz fornecedores de seu caça ao Brasil
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[Brasil] F-X2: Boeing traz fornecedores de seu caça ao Brasil
F-X2: Boeing traz fornecedores de seu caça ao Brasil
A Boeing trouxe novidades ao governo brasileiro sobre a transferência de tecnologia oferecida junto ao caça Super Hornet. (Foto: Mass Communication Specialist 2nd Class James R. Evans / U.S. Navy)
Doze fornecedores principais do caça supersônico F-18 Super Hornet, produzido pela americana Boeing, entre eles a Raytheon, Northrop Grumman e GE, se reuniram ontem em São José dos Campos com 67 empresas brasileiras do setor aeroespacial brasileiro. Um dos objetivos do encontro, realizado no Parque Tecnológico do município, foi estabelecer acordos de parceria industrial para a fabricação de partes e sistemas do F-18, caso o avião seja selecionado pelo governo brasileiro para ser o novo caça de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).
A diretora de Estratégias e Parcerias Internacionais da Boeing, coordenadora do encontro, Susan Colegrove, disse que as empresas americanas têm interesse em identificar oportunidades de negócios com as companhias brasileiras, não só no contexto do programa F-X2, mas também na área de aviação comercial.
“Já temos um memorando de entendimento assinado com mais de 25 empresas brasileiras do setor aeroespacial e de defesa visando o estabelecimento de parcerias duradouras, a exemplo do que já fizemos com a Embraer “, comentou.
Nos últimos dois meses, Boeing e Embraer assinaram dois acordos de cooperação, um para o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e o outro para o fornecimento de sistemas de integração de armamento para a aeronave Super Tucano.
O diretor da Parker Aerospace, Guilherme Bonatto, disse que a direção da empresa nos Estados Unidos tem planos de instalar no Brasil um centro de reparos, modernização e de testes de componentes e, numa segunda etapa, uma fábrica para atender seus clientes. A Embraer seria o principal deles, pois todos os sistemas de combustível, hidráulicos e de comando de voo dos jatos 170/190 são fornecidos pela companhia americana.
O contrato mais recente da Parker com a Embraer, segundo Bonatto, foi para o jato executivo Legacy 500, que está em fase final de desenvolvimento. “As companhias Aéreas Gol e Azul também são clientes da Parker e o novo centro de serviços atenderia ao crescimento da demanda das companhias Aéreas que atuam no mercado brasileiro e da América Latina.”
A Parker também é fornecedora de sistemas para o F-18. “Caso tenhamos uma fábrica no Brasil, provavelmente ela seria instalada em São José dos Campos onde já temos uma unidade industrial que atende outros mercados”, explicou o diretor. O projeto do centro de serviços, de acordo com Bonatto, ainda não tem data definida, mas deverá ser implementado no médio prazo.
O diretor da divisão Sistemas Embarcados e Espaciais da Raytheon, que foi a empresa integradora do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), Larry Seeley, disse que já assinou memorandos de entendimento com dez empresas brasileiras e que o governo americano autorizou a companhia a transferir tecnologia na área de radares e de sistemas eletrônicos que equipam o caça F-18.
Os três novos sistemas agora disponibilizados ao Brasil através da transferência de tecnologia. (Foto: Apresentação da Raytheon)
“Estamos oferecendo a possibilidade das empresas brasileira fornecerem diversos componentes dos nossos sistemas aviônicos mais avançados, usados atualmente pelo F-18 da Marinha americana, como o radar APG 79 AESA (da sigla em inglês Varredura Eletrônica Ativa) e o ATFLIR (sistema de rastreamento e visualização de alvos por infravermelho)”, explicou.
Segundo Seeley, na terça-feira a companhia conversou com executivos da Mectron, empresa do grupo Odebrecht, especializada em mísseis e sistemas eletrônicos, sobre a possibilidade de a brasileira vir a fabricar alguns componentes do sistema ATFLIR. “Pelo contato que já tivemos até agora, as empresas brasileiras estão muito interessadas em adquirir conhecimento dessas tecnologias de sistemas da Raytheon”, disse.
O gerente-geral de Soluções para Aeronaves Comerciais da BAE, Todd Rash, disse que a companhia pretende explorar oportunidades de parceria não só na área de defesa, para o F-18, mas também na área de aviação comercial e citou como exemplo as negociações que vem mantendo com a TAP, na parte de manutenção e reparo de aeronaves.
No fim deste mês, segundo ele, a BAE também espera fechar o contrato de fornecimento dos sistemas eletrônicos de controle de voo para o avião de transporte militar KC-390, para o qual a empresa também terá que assinar compromissos de “offset” (compensação e transferência de tecnologia). A BAE foi selecionada pela Embraer para o projeto do KC-390 em 2011. O valor do contrato está estimado em US$ 36 milhões.
Fonte: Virginia Silveira / Valor Econômico
Via: Cavok
A Boeing trouxe novidades ao governo brasileiro sobre a transferência de tecnologia oferecida junto ao caça Super Hornet. (Foto: Mass Communication Specialist 2nd Class James R. Evans / U.S. Navy)
Doze fornecedores principais do caça supersônico F-18 Super Hornet, produzido pela americana Boeing, entre eles a Raytheon, Northrop Grumman e GE, se reuniram ontem em São José dos Campos com 67 empresas brasileiras do setor aeroespacial brasileiro. Um dos objetivos do encontro, realizado no Parque Tecnológico do município, foi estabelecer acordos de parceria industrial para a fabricação de partes e sistemas do F-18, caso o avião seja selecionado pelo governo brasileiro para ser o novo caça de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).
A diretora de Estratégias e Parcerias Internacionais da Boeing, coordenadora do encontro, Susan Colegrove, disse que as empresas americanas têm interesse em identificar oportunidades de negócios com as companhias brasileiras, não só no contexto do programa F-X2, mas também na área de aviação comercial.
“Já temos um memorando de entendimento assinado com mais de 25 empresas brasileiras do setor aeroespacial e de defesa visando o estabelecimento de parcerias duradouras, a exemplo do que já fizemos com a Embraer “, comentou.
Nos últimos dois meses, Boeing e Embraer assinaram dois acordos de cooperação, um para o programa de desenvolvimento do avião de transporte militar KC-390 e o outro para o fornecimento de sistemas de integração de armamento para a aeronave Super Tucano.
O diretor da Parker Aerospace, Guilherme Bonatto, disse que a direção da empresa nos Estados Unidos tem planos de instalar no Brasil um centro de reparos, modernização e de testes de componentes e, numa segunda etapa, uma fábrica para atender seus clientes. A Embraer seria o principal deles, pois todos os sistemas de combustível, hidráulicos e de comando de voo dos jatos 170/190 são fornecidos pela companhia americana.
O contrato mais recente da Parker com a Embraer, segundo Bonatto, foi para o jato executivo Legacy 500, que está em fase final de desenvolvimento. “As companhias Aéreas Gol e Azul também são clientes da Parker e o novo centro de serviços atenderia ao crescimento da demanda das companhias Aéreas que atuam no mercado brasileiro e da América Latina.”
A Parker também é fornecedora de sistemas para o F-18. “Caso tenhamos uma fábrica no Brasil, provavelmente ela seria instalada em São José dos Campos onde já temos uma unidade industrial que atende outros mercados”, explicou o diretor. O projeto do centro de serviços, de acordo com Bonatto, ainda não tem data definida, mas deverá ser implementado no médio prazo.
O diretor da divisão Sistemas Embarcados e Espaciais da Raytheon, que foi a empresa integradora do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), Larry Seeley, disse que já assinou memorandos de entendimento com dez empresas brasileiras e que o governo americano autorizou a companhia a transferir tecnologia na área de radares e de sistemas eletrônicos que equipam o caça F-18.
Os três novos sistemas agora disponibilizados ao Brasil através da transferência de tecnologia. (Foto: Apresentação da Raytheon)
“Estamos oferecendo a possibilidade das empresas brasileira fornecerem diversos componentes dos nossos sistemas aviônicos mais avançados, usados atualmente pelo F-18 da Marinha americana, como o radar APG 79 AESA (da sigla em inglês Varredura Eletrônica Ativa) e o ATFLIR (sistema de rastreamento e visualização de alvos por infravermelho)”, explicou.
Segundo Seeley, na terça-feira a companhia conversou com executivos da Mectron, empresa do grupo Odebrecht, especializada em mísseis e sistemas eletrônicos, sobre a possibilidade de a brasileira vir a fabricar alguns componentes do sistema ATFLIR. “Pelo contato que já tivemos até agora, as empresas brasileiras estão muito interessadas em adquirir conhecimento dessas tecnologias de sistemas da Raytheon”, disse.
O gerente-geral de Soluções para Aeronaves Comerciais da BAE, Todd Rash, disse que a companhia pretende explorar oportunidades de parceria não só na área de defesa, para o F-18, mas também na área de aviação comercial e citou como exemplo as negociações que vem mantendo com a TAP, na parte de manutenção e reparo de aeronaves.
No fim deste mês, segundo ele, a BAE também espera fechar o contrato de fornecimento dos sistemas eletrônicos de controle de voo para o avião de transporte militar KC-390, para o qual a empresa também terá que assinar compromissos de “offset” (compensação e transferência de tecnologia). A BAE foi selecionada pela Embraer para o projeto do KC-390 em 2011. O valor do contrato está estimado em US$ 36 milhões.
Fonte: Virginia Silveira / Valor Econômico
Via: Cavok
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