[Internacional] Departamento de Defesa dos EUA identifica causa dos problemas nos F-22 e segue para liberar todas restrições de voo
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[Internacional] Departamento de Defesa dos EUA identifica causa dos problemas nos F-22 e segue para liberar todas restrições de voo
Departamento de Defesa dos EUA identifica causa dos problemas nos F-22 e segue para liberar todas restrições de voo
Uma válvula do colete anti-pressão do traje de voo dos pilotos do F-22 é a causa dos problemas relacionados com os sintomas de hipóxia sentidos por vários pilotos. (Foto: Jeremy Lock / U.S Air Force)
Os líderes da Força Aérea dos EUA acreditam que uma válvula defeituosa numa parte do traje de vôo causou vários incidentes previamente inexplicáveis de sintomas como hipóxia nos pilotos dos caças F-22 Raptor, e o secretário de Defesa, Leon Panetta, aprovou um plano para retirar progressivamente as restrições colocadas nas operações dos jatos em maio, disse nessa terça-feira o porta-voz do Pentágono George Little. O traje já estava sendo estudado desde junho.
“A Força Aérea dos EUA está confiante que a causa raiz do problema é o fornecimento de oxigênio para os pilotos, e não a qualidade do oxigênio fornecido aos pilotos”, disse Little.
Uma válvula no colete que os pilotos usam em grandes altitudes estava causando que o colete inflasse ou esvaziasse em momentos inapropriados, disse Little. Os coletes, que são necessários acima de 44.000 pés para proteger os pilotos em caso de descompressão rápida acidental do cockpit, tiveram o uso suspenso a nos voos de F-22 desde junho. As válvulas serão todas substituídas e então a Força Aérea irá informar Panetta sobre as modificações antes dos aviões voltarem as operações normais, disse ele.
A Força Aérea também irá aumentar o volume de ar aos pilotos obtido através da remoção de um filtro de carvão vegetal que havia sido instalado para determinar se o fornecimento de ar estava contaminado.
A Força Aérea dos EUA suspendeu os voos nos F-22 em maio passado, depois de pelo menos 14 incidentes em que os pilotos experimentaram sintomas que sugerem uma ausência de oxigênio – incluindo dores de cabeça, náuseas, fadiga e dificuldade de concentração. Em março, um painel consultivo da Força Aérea não pôde discernir a causa do problema, mas teve a forte sensação que o sistema de oxigênio era seguro.
Apesar das restrições de voo ainda permanecerem, um esquadrão de caças F-22 será deslocado para Base Aérea de Kadena, no Japão, nos próximos dias. (Foto: Master Sgt. Jeremy Lock / U.S. Air Force)
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea general Norton Schwartz disse que os recursos aéreos sem precedentes do F-22, incluindo sua capacidade de manobra extrema em altitude, deixou a Força Aérea desprevenida.
“Haviam aspectos nisso que, fisiologicamente para o aviador, não foram bem compreendidos”, disse ele, e mais tarde, acrescentando: “Nós deixamos passar alguma coisa.”
No dia 15 de maio, Panetta ordenou que a Força Aérea mantivesse todos os F-22 voando próximo das pistas de pouso em potencial para que eles fossem capazes de pousar rapidamente ao surgiram problemas.
A Força Aérea dos EUA ainda está trabalhando em algumas melhorias de segurança para o caça supersônico, incluindo um sensor de oxigênio instalado na cabine e um melhor sensor de oxigênio no piloto, mas outras mudanças, como uma melhor projetada alça para ativar o sistema de oxigênio de emergência, já foram concluídas.
Schwartz disse na terça-feira que as medidas de precaução, incluindo limites de altitude e os requisitos para que os F-22s fiquem mais próximos de bases, foram “minimizadas, talvez não eliminando os riscos, até que as modificações estejam no lugar.”
O processo para remover as restrições de voo começarão imediatamente, disse Little. Um esquadrão de caças supersônicos vai ser implantado na Base Aérea de Kadena no Japão “a qualquer momento”, embora os aviões estarem sob restrições de altitude e devam ficar próximo a bases durante a viagem, disse Little.
Enquanto alguns questionam o momento da implantação – em meio a protestos japoneses sobre a chegada do MV-22 Ospreys por lá – Schwartz disse que o movimento faz sentido.
“Há uma exigência operacional, e as aves estão prontas para ir”, disse ele.
Fonte: Stars and Stripes – Tradução: Cavok
Uma válvula do colete anti-pressão do traje de voo dos pilotos do F-22 é a causa dos problemas relacionados com os sintomas de hipóxia sentidos por vários pilotos. (Foto: Jeremy Lock / U.S Air Force)
Os líderes da Força Aérea dos EUA acreditam que uma válvula defeituosa numa parte do traje de vôo causou vários incidentes previamente inexplicáveis de sintomas como hipóxia nos pilotos dos caças F-22 Raptor, e o secretário de Defesa, Leon Panetta, aprovou um plano para retirar progressivamente as restrições colocadas nas operações dos jatos em maio, disse nessa terça-feira o porta-voz do Pentágono George Little. O traje já estava sendo estudado desde junho.
“A Força Aérea dos EUA está confiante que a causa raiz do problema é o fornecimento de oxigênio para os pilotos, e não a qualidade do oxigênio fornecido aos pilotos”, disse Little.
Uma válvula no colete que os pilotos usam em grandes altitudes estava causando que o colete inflasse ou esvaziasse em momentos inapropriados, disse Little. Os coletes, que são necessários acima de 44.000 pés para proteger os pilotos em caso de descompressão rápida acidental do cockpit, tiveram o uso suspenso a nos voos de F-22 desde junho. As válvulas serão todas substituídas e então a Força Aérea irá informar Panetta sobre as modificações antes dos aviões voltarem as operações normais, disse ele.
A Força Aérea também irá aumentar o volume de ar aos pilotos obtido através da remoção de um filtro de carvão vegetal que havia sido instalado para determinar se o fornecimento de ar estava contaminado.
A Força Aérea dos EUA suspendeu os voos nos F-22 em maio passado, depois de pelo menos 14 incidentes em que os pilotos experimentaram sintomas que sugerem uma ausência de oxigênio – incluindo dores de cabeça, náuseas, fadiga e dificuldade de concentração. Em março, um painel consultivo da Força Aérea não pôde discernir a causa do problema, mas teve a forte sensação que o sistema de oxigênio era seguro.
Apesar das restrições de voo ainda permanecerem, um esquadrão de caças F-22 será deslocado para Base Aérea de Kadena, no Japão, nos próximos dias. (Foto: Master Sgt. Jeremy Lock / U.S. Air Force)
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea general Norton Schwartz disse que os recursos aéreos sem precedentes do F-22, incluindo sua capacidade de manobra extrema em altitude, deixou a Força Aérea desprevenida.
“Haviam aspectos nisso que, fisiologicamente para o aviador, não foram bem compreendidos”, disse ele, e mais tarde, acrescentando: “Nós deixamos passar alguma coisa.”
No dia 15 de maio, Panetta ordenou que a Força Aérea mantivesse todos os F-22 voando próximo das pistas de pouso em potencial para que eles fossem capazes de pousar rapidamente ao surgiram problemas.
A Força Aérea dos EUA ainda está trabalhando em algumas melhorias de segurança para o caça supersônico, incluindo um sensor de oxigênio instalado na cabine e um melhor sensor de oxigênio no piloto, mas outras mudanças, como uma melhor projetada alça para ativar o sistema de oxigênio de emergência, já foram concluídas.
Schwartz disse na terça-feira que as medidas de precaução, incluindo limites de altitude e os requisitos para que os F-22s fiquem mais próximos de bases, foram “minimizadas, talvez não eliminando os riscos, até que as modificações estejam no lugar.”
O processo para remover as restrições de voo começarão imediatamente, disse Little. Um esquadrão de caças supersônicos vai ser implantado na Base Aérea de Kadena no Japão “a qualquer momento”, embora os aviões estarem sob restrições de altitude e devam ficar próximo a bases durante a viagem, disse Little.
Enquanto alguns questionam o momento da implantação – em meio a protestos japoneses sobre a chegada do MV-22 Ospreys por lá – Schwartz disse que o movimento faz sentido.
“Há uma exigência operacional, e as aves estão prontas para ir”, disse ele.
Fonte: Stars and Stripes – Tradução: Cavok
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