[Internacional] HAL perde prazo para enviar plano de produção sob licença do caça Rafale
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[Internacional] HAL perde prazo para enviar plano de produção sob licença do caça Rafale
HAL perde prazo para enviar plano de produção sob licença do caça Rafale
Dois caças Rafale realizam uma operação de reabastecimento aéreo entre eles. (Foto: Marinha da França)
As negociações para a construção de caças Rafale para a Força Aérea da Índia não serão finalizadas pelo menos nos próximos nove meses, após notícias de que a empresa estatal indiana HAL escolhida para construir os jatos na Índia perdeu um prazo para apresentar o seu relatório de avaliação de produção sob licença.
Fontes do Ministério da Defesa indiano disseram que o Ministro da Defesa AK Antony havia ordenado os burocratas para finalizar o contrato para construção dos Rafales dentro dos próximos três meses, mas não pode ser feito porque a estatal Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) ainda precisa apresentar o plano de produção sob licença, atrasando as negociações por mais seis meses.
A Índia no dia 31 de janeiro declarou que o Rafale Dassault foi a licitante preferencial sobre o Eurofighter Typhoon, definindo a empresa francesa para um acordo envolvendo 126 aeronaves, e fazendo com que as nações do programa Eurofighter fizessem um exame de consciência.
O Ministério da Defesa da Índia na semana passada também pediu a HAL para se concentrar na fabricação de fuselagens, motores, e integração de sistemas e armas das aeronaves Rafale, em vez de cumprir a sua parte dos requisitos de compensações de US$ 5,5 bilhões como parte do acordo.
Sob a nova diretiva, a HAL foi convidada a apresentar o plano detalhado de produção sob licença dentro das próximas quatro semanas, disseram as fontes. Os funcionários da HAL de forma privada reconhecem que estão atrasados na apresentação do plano por estarem preocupados em completar as tarefas financeiras e de fabricação.
Enquanto isso, o Rafale chegou mais perto de conquistar a seleção final no programa depois que a Índia rejeitou as acusações de manipulação na seleção da aeronave francesa sobre o caça Typhoon.
Antony ordenou uma investigação sobre as alegações, que foram levantadas por MV Mysura Reddy, um membro do Parlamento, em fevereiro.
Antony, na sua resposta à Reddy há duas semanas, escreveu: “As questões levantadas por você foram examinados por monitores independentes que concluiram que a abordagem e a metodologia adotada pelo Comitê de Negociações de Contrato na avaliação das propostas comerciais, até agora, têm sido razoáveis e adequadas e dentro dos termos da Solicitação de Propostas e do concurso de Defesa de 2006.”
O Rafale surgiu como a aeronave preferida sobre o Typhoon baseado no ciclo de custo de vida. Fontes do Ministério de Defesa disseram que o custo do Rafale tinha ficado quase 15 por cento inferior ao do Typhoon, mas as fontes não deram um valor exato.
Um executivo do consórcio Eurofighter, e membro da EADS, disse que os membros do programa Eurofighter consideram deixar a competição apenas depois que o negócio for realmente assinado.
“Um contrato é finalizado somente quando ele é assinado”, disse o executivo.
Nenhum executivo da Dassault estava disponível para comentar.
A Índia enviou uma solicitação de propostas para a compra de 126 aviões de combate em agosto de 2007, e demorou quase 4 anos e meio para colocar o Rafale como a preferencial aeronave.
Além do Eurofighter e Rafale, a competição incluia os caças F-16 e F/A-18 dos EUA, Gripen da Suécia, e o russo MiG-35s.
A Força Aérea da Índia precisa dos caças para reforçar a sua frota nos próximos cinco a sete anos. A Força Aérea deve começar a receber os jatos até 2015.
Sob os termos da compra, as primeiras 18 aeronaves chegarão prontas da França, enquanto os 108 aviões restantes serão fabricados no âmbito de um processo de transferência de tecnologia.
Das 108 aeronave produzidas sob licença na Índia, 74 serão monopostos e os 34 restantes serão de dois lugares. Os primeiros 18 caças serão 12 monopostos e seis de dois lugares, e será equipados com todas as armas exigidas pela Força Aérea Indiana.
Fonte: DefenseWeb – Tradução: Cavok
Dois caças Rafale realizam uma operação de reabastecimento aéreo entre eles. (Foto: Marinha da França)
As negociações para a construção de caças Rafale para a Força Aérea da Índia não serão finalizadas pelo menos nos próximos nove meses, após notícias de que a empresa estatal indiana HAL escolhida para construir os jatos na Índia perdeu um prazo para apresentar o seu relatório de avaliação de produção sob licença.
Fontes do Ministério da Defesa indiano disseram que o Ministro da Defesa AK Antony havia ordenado os burocratas para finalizar o contrato para construção dos Rafales dentro dos próximos três meses, mas não pode ser feito porque a estatal Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) ainda precisa apresentar o plano de produção sob licença, atrasando as negociações por mais seis meses.
A Índia no dia 31 de janeiro declarou que o Rafale Dassault foi a licitante preferencial sobre o Eurofighter Typhoon, definindo a empresa francesa para um acordo envolvendo 126 aeronaves, e fazendo com que as nações do programa Eurofighter fizessem um exame de consciência.
O Ministério da Defesa da Índia na semana passada também pediu a HAL para se concentrar na fabricação de fuselagens, motores, e integração de sistemas e armas das aeronaves Rafale, em vez de cumprir a sua parte dos requisitos de compensações de US$ 5,5 bilhões como parte do acordo.
Sob a nova diretiva, a HAL foi convidada a apresentar o plano detalhado de produção sob licença dentro das próximas quatro semanas, disseram as fontes. Os funcionários da HAL de forma privada reconhecem que estão atrasados na apresentação do plano por estarem preocupados em completar as tarefas financeiras e de fabricação.
Enquanto isso, o Rafale chegou mais perto de conquistar a seleção final no programa depois que a Índia rejeitou as acusações de manipulação na seleção da aeronave francesa sobre o caça Typhoon.
Antony ordenou uma investigação sobre as alegações, que foram levantadas por MV Mysura Reddy, um membro do Parlamento, em fevereiro.
Antony, na sua resposta à Reddy há duas semanas, escreveu: “As questões levantadas por você foram examinados por monitores independentes que concluiram que a abordagem e a metodologia adotada pelo Comitê de Negociações de Contrato na avaliação das propostas comerciais, até agora, têm sido razoáveis e adequadas e dentro dos termos da Solicitação de Propostas e do concurso de Defesa de 2006.”
O Rafale surgiu como a aeronave preferida sobre o Typhoon baseado no ciclo de custo de vida. Fontes do Ministério de Defesa disseram que o custo do Rafale tinha ficado quase 15 por cento inferior ao do Typhoon, mas as fontes não deram um valor exato.
Um executivo do consórcio Eurofighter, e membro da EADS, disse que os membros do programa Eurofighter consideram deixar a competição apenas depois que o negócio for realmente assinado.
“Um contrato é finalizado somente quando ele é assinado”, disse o executivo.
Nenhum executivo da Dassault estava disponível para comentar.
A Índia enviou uma solicitação de propostas para a compra de 126 aviões de combate em agosto de 2007, e demorou quase 4 anos e meio para colocar o Rafale como a preferencial aeronave.
Além do Eurofighter e Rafale, a competição incluia os caças F-16 e F/A-18 dos EUA, Gripen da Suécia, e o russo MiG-35s.
A Força Aérea da Índia precisa dos caças para reforçar a sua frota nos próximos cinco a sete anos. A Força Aérea deve começar a receber os jatos até 2015.
Sob os termos da compra, as primeiras 18 aeronaves chegarão prontas da França, enquanto os 108 aviões restantes serão fabricados no âmbito de um processo de transferência de tecnologia.
Das 108 aeronave produzidas sob licença na Índia, 74 serão monopostos e os 34 restantes serão de dois lugares. Os primeiros 18 caças serão 12 monopostos e seis de dois lugares, e será equipados com todas as armas exigidas pela Força Aérea Indiana.
Fonte: DefenseWeb – Tradução: Cavok
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