Avião Fazendo Volta Inves De ir para Guarulhos

Pessoal eu estava vendo o radar de aviao o boing 37-15 pr-mhw e do Nada ele fez a curva dando volta invez de ir para guarulhos alguem sabe o motivo disso ?

Bom o PR-MHW é um A320-214 e não um Boeing. Poderia estar altn algum aeroporto mais próximo devido a "qualquer" motivo que leve a tal manobra, será?

entao sei nao sei brendon só sei que as duas aeronaves ficaram fazendo curva só depois voltou ao destino normal

Poderia estar orbitando...são N motivos. Você não estava na escuta? Não viu se falaram algo para alguém orbitar sobre X posição?

Abraços

nao falou nada disso cwbs fiquei na escuta direto e nao escutei falar disso nao

Garanto 99% isto ser uma orbita, já vi 2 aviões orbitando (dando voltas) aqui sobre Atibaia-SP em um raio imenso enquanto um outro avião descia para Guarulhos, depois cada um por vez seguiu em frente, muito da hora isto.

Orbita.....

Caso não fosse volta completa, poderia ser desvio de formação, vetoração radar ou mudanças de aerovias...

E popularmente se chama órbita, mas o nome do procedimento é espera e é parte integrante do procedimento de pouso por instrumentos ou solicitado em rota para qualquer motivo que o CTA achar pertinente! Neste caso deve ter sido questão de sequenciamento para pousos por lotação de pátio ou congestionamento da TMA SP a mando do CGNA que monitora todos aeroportos brasileiros.

O procedimento para pouso e baseado em um dos rádios auxílios presentes no aeroporto (que também dão o nome ao procedimento IAC) e é realizado com curvas a direita, diferentemente do circuito de tráfego padrão que é realizado com curvas a esquerda (pelo fato de ser o lado do comandante). Existe o circuito de tráfego não padrão com curvas a direita ou ambos os lados...

O procedimento completo consiste em perna de aproximação, curva de afastamento, perna de afastamento, curva de aproximação, afastamento, curva base e aproximação final.

Dependendo do rumo, radial, QDM ou QDR que a aeronave se aproxima saberemos se ela fará uma entrada paralela, deslocada ou direta para a espera. Basta traçar uma reta sobre o radio auxílio cruzando a perna de afastamento meio que em diagonal e usar o afastamento do procedimento como base, ficando com 70 graus, 110 graus e 180 graus divididos e as entradas são respectivamente Paralela, Deslocada e Direta.
O nível mínimo de espera é o nível imediatamente acima do nível de transição. A exemplo, SBTE geralmente temos o nível de transição de 040 ou 045, ficando o primeiro nível de espera no 050. Aeronave autorizada ao procedimento desce para a altitude de início de procedimento que é 3000 pés e só depois de atingir esta altitude deve começar o afastamento para pouso garantindo assim que ela cumprirá todo o perfil vertical do procedimento.
Em caso de decolagens com aeronaves se aproximando para procedimento, seguramos a que pousa no nível de espera e decolamos a aeronave restrita a uma altitude abaixo até 15nm, pagando em caso de falha que após 15NM está autorizado a subir para o nível de vôo do FPL, sempre tendo o cuidado e garantindo que a aeronave que decola atinga pelo menos a MSA nas 25NM. Ou também usamos o procedimento de segurar a aeronave na cabeceira e decolando ela após a aeronave autorizada a procedimento reportar o bloqueio do auxílio e início do afastamento sem nenhuma restrição.
Lembrando que todas aeronaves em espera devem estar ajustadas no QNH para manterem separação vertical padrão de 1000 pés.

Excelente explicação Julio Giunti. Eu quando morava em Caxias-MA a uns 8 anos atrás, comprei um rádio UHF, e vez ou outra ouvia algo, mas era raro. Quando ia a Teresina aproveitava melhor o meu rádio...rsrs