727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
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727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
O acidente com o boeing 727-200, da antiga companhia aérea Vasp, completa 30 anos nesta sexta-feira, 8 de junho. Para falar sobre o assunto, o Portal Jangadeiro Online conversou com o jornalista Mauro Costa, que estudou o tema. “O motivo da escolha foi a minha paixão por aviação e jornalismo”, explica.
O boeing se chocou contra a Serra de Aratanha, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 8 de junho de 1982. No acidente, 137 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.
Esse foi o maior acidente envolvendo aeronave da aviação comercial brasileira na época. De acordo com informações da caixa preta da aeronave, o comandante desceu antes do previsto, muito rápido e abaixo do permitido na área. Acompanhe agora o passo a passo da aeronave.
O estudo
“Entre os atingidos estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário do Sistema Verdes Mares de Comunicação”, lembra Mauro Costa.
O jornalista explica que a escolha da cobertura para escrever o trabalho de conclusão do curso se deu pelo fato de o Diário do Nordeste estar ligado ao fato. “A minha ênfase foi justamente a grande reportagem. Analisei a cobertura feita pelo jornal, já que os jornalistas estavam muito emocionados e correria era grande”.
No entanto, de acordo com ele, o problema de tempo e de emoção não prejudicou a reportagem. “Entrevistei jornalistas da época e analisei os procedimentos utilizados. A conclusão foi que, apesar de alguns erros técnicos, a cobertura não foi prejudicada”.
Veja a ficha técnica sobre o acidente:
Acidente
Data: 8 de junho de 1982
Horário: 2h45min
Local: Serra de Aratanha – Pacatuba
Empresa: Viação Aérea de São Paulo (Vasp)
Número do voo: VA 168
Trajeto: São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza
Boeing 727-200
Prefixo: PP-SRK
Comprimento: 32.91 m
Envergadura: 46,69 m
Peso: 86,6 toneladas (vazio)
Capacidade: 148 a 189 pessoas
Pessoas a bordo no dia do acidente: 137 (nove tripulantes e 128 passageiros)
O Voo VASP 168 foi um acidente aéreo ocorrido em 8 de junho de 1982, quando um Boeing 727-200 com destino a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba (na Região Metropolitana de Fortaleza), Ceará. Todos os 137 ocupantes do Boeing morreram na colisão, sendo esse o mais grave acidente da aviação comercial brasileira na época. Este acidente foi superado em 29 de setembro de 2006 pelo acidente com o Voo Gol 1907, que matou todos os 154 ocupantes, e pelo acidente em 17 de julho de 2007 com o Voo TAM 3054 que também matou ao todo 199 pessoas inclusive algumas em terra, sendo este superado pelo Voo Air France 447, que caiu próximo ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, na madrugada de 1 de Junho de 2009, matando ao todo 228 pessoas.
Na madrugada de 08 de junho de 1982, às 02h45, um dos Boeing 727 "Super 200" com as cores da empresa paulista Vasp e ostentando o prefixo PP-SRK, aproximava-se para efetuar seu pouso sob uma fina chuva na cidade de Fortaleza, Ceará, após cumprir mais um vôo na extensa malha de rotas da companhia.
O comandante pediu para deixar o nível de cruzeiro a aproximadamente 253 km de Fortaleza, quando pelas cartas de navegação utilizadas para a aproximação ao Aeroporto Pinto Martins deveria fazê-lo a 159 Km. Tanto o controle de tráfego quanto o seu auxiliar não questionaram o motivo de descer tão longe. Ao estabilizar na altitude autorizada pelo tráfego, já dava pra ver as luzes da capital cearense. Foi quando o co-piloto disse: "Não tem uns morrotes aí na frente?". Nesse momento, o Boeing da Vasp sobrevoava a região de Pacatuba. Seis alarmes soaram na cabine, mas o piloto os ignorou, às 02h53, o Boeing se chocou contra a Serra de Aratanha sem deixar sobreviventes.
Porém, repentinamente, um estrondo foi ouvido em uma pequena localidade nos arredores da capital chamada Pacatuba, acordando a maioria dos moradores que, sem saber, ouviram o maior e mais grave acidente da aviação comercial brasileira (na época).
O avião, que havia decolado do aeroporto de Congonhas em São Paulo e feito escala no Rio de Janeiro, realizava o vôo 168 sem maiores problemas até bater e explodir em uma serra durante sua aproximação, causando a morte imediata das 137 pessoas que levava.
Entre as vítimas conhecidas estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário de emissoras de rádio no Ceará e em outros estados, e do Sistema Verdes Mares de Comunicação, que detinha a TV Diário (emissora independente de programação 100% nordestina, sediada em Fortaleza) e a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo na capital cearense.
A aeronave não era de propriedade da Vasp. A empresa paulista, que encomendou seu primeiro 727 em 1977, foi a única empresa brasileira a operar o modelo 200 no país nos anos 80, chegando a ter um total de 12 unidades de 727 com as suas cores, entre dois modelos 100 que operaram como cargueiros (vindos da Lufthansa) e os modelo 200, na empresa chamados de Super 200 para diferenciá-los dos 727 das outras companhias nacionais.
Enquanto aguardava a entrega de algumas de suas próprias unidades (e também dos seus novos Airbus A300), a Vasp arrendou um 727-212A que havia sido antes da Singapore Airlines, que aqui operou com o prefixo PP-SRK.
A aeronave em questão tinha o Serial Number 21347 e era o avião de número 1282 na linha de montagem da Boeing, tendo voado pela primeira vez em 23 de julho de 1977.
Encomendado como 9V-SXA pela Singapore, foi entregue para a empresa como 9V-SGA em 30 de agosto de 1977 e, com menos de três anos de uso, foi vendido em 06 de junho de 1980 para a International Lease Finance Corporation (ILFC), sendo arrendado para a Vasp nesta mesma data, operando por apenas dois anos na empresa brasileira antes do acidente.
Ironicamente, o PP-SRK estava prestes a ser devolvido, pois no mês de outubro voltaria para a ILFC. Não se tem conhecimento de outros incidentes relevantes com o PP-SRK antes da tragédia no Ceará e sua diferença visível para os 727-2A1 (nomenclatura correta dos modelos comprados diretamente na fábrica pela Vasp) estava na parte inferior da fuselagem, que era pintada em um tom de cinza claro, ao invés do metal polido dos demais.
CMT: Comandante (Fernando Antônio Vieira de Paiva)
COP: Co-piloto (Carlos Roberto Duarte Barbosa)
ENG: Engenheiro de Bordo (José Erimar de Freitas)
TOR: Torre de Controle de Fortaleza (Identidade não disponível)
NID: Frase dita por tripulante não identificado
ININT: Conversa (ou parte) ininteligível
Estes são os últimos segundos de gravação do CVR (Cockpit Voice Recorder), comumente chamado de "Caixa-Preta". Nesta gravação percebe-se que o co-piloto estava tentando alertar o comandante da aeronave de que eles estavam abaixo da altitude certa para local. Clique no botão abaixo e ouça a gravação dos últimos segundos de vôo com o diálogo dos tripulantes:
Observação: o arquivo para download está no formato .zip
CAM (Cockpit Area Mike): Microfone da cabine
CAM-1 (Cockpit Area Mike 1): Microfone do comandante
CAM-2 (Cockpit Area Mike 2): Microfone do co-piloto
Via: Hangar do Vinna
O acidente com o boeing 727-200, da antiga companhia aérea Vasp, completa 30 anos nesta sexta-feira, 8 de junho. Para falar sobre o assunto, o Portal Jangadeiro Online conversou com o jornalista Mauro Costa, que estudou o tema. “O motivo da escolha foi a minha paixão por aviação e jornalismo”, explica.
O boeing se chocou contra a Serra de Aratanha, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 8 de junho de 1982. No acidente, 137 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.
Esse foi o maior acidente envolvendo aeronave da aviação comercial brasileira na época. De acordo com informações da caixa preta da aeronave, o comandante desceu antes do previsto, muito rápido e abaixo do permitido na área. Acompanhe agora o passo a passo da aeronave.
O estudo
“Entre os atingidos estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário do Sistema Verdes Mares de Comunicação”, lembra Mauro Costa.
O jornalista explica que a escolha da cobertura para escrever o trabalho de conclusão do curso se deu pelo fato de o Diário do Nordeste estar ligado ao fato. “A minha ênfase foi justamente a grande reportagem. Analisei a cobertura feita pelo jornal, já que os jornalistas estavam muito emocionados e correria era grande”.
No entanto, de acordo com ele, o problema de tempo e de emoção não prejudicou a reportagem. “Entrevistei jornalistas da época e analisei os procedimentos utilizados. A conclusão foi que, apesar de alguns erros técnicos, a cobertura não foi prejudicada”.
Veja a ficha técnica sobre o acidente:
Acidente
Data: 8 de junho de 1982
Horário: 2h45min
Local: Serra de Aratanha – Pacatuba
Empresa: Viação Aérea de São Paulo (Vasp)
Número do voo: VA 168
Trajeto: São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza
Boeing 727-200
Prefixo: PP-SRK
Comprimento: 32.91 m
Envergadura: 46,69 m
Peso: 86,6 toneladas (vazio)
Capacidade: 148 a 189 pessoas
Pessoas a bordo no dia do acidente: 137 (nove tripulantes e 128 passageiros)
O Voo VASP 168 foi um acidente aéreo ocorrido em 8 de junho de 1982, quando um Boeing 727-200 com destino a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba (na Região Metropolitana de Fortaleza), Ceará. Todos os 137 ocupantes do Boeing morreram na colisão, sendo esse o mais grave acidente da aviação comercial brasileira na época. Este acidente foi superado em 29 de setembro de 2006 pelo acidente com o Voo Gol 1907, que matou todos os 154 ocupantes, e pelo acidente em 17 de julho de 2007 com o Voo TAM 3054 que também matou ao todo 199 pessoas inclusive algumas em terra, sendo este superado pelo Voo Air France 447, que caiu próximo ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, na madrugada de 1 de Junho de 2009, matando ao todo 228 pessoas.
Na madrugada de 08 de junho de 1982, às 02h45, um dos Boeing 727 "Super 200" com as cores da empresa paulista Vasp e ostentando o prefixo PP-SRK, aproximava-se para efetuar seu pouso sob uma fina chuva na cidade de Fortaleza, Ceará, após cumprir mais um vôo na extensa malha de rotas da companhia.
O comandante pediu para deixar o nível de cruzeiro a aproximadamente 253 km de Fortaleza, quando pelas cartas de navegação utilizadas para a aproximação ao Aeroporto Pinto Martins deveria fazê-lo a 159 Km. Tanto o controle de tráfego quanto o seu auxiliar não questionaram o motivo de descer tão longe. Ao estabilizar na altitude autorizada pelo tráfego, já dava pra ver as luzes da capital cearense. Foi quando o co-piloto disse: "Não tem uns morrotes aí na frente?". Nesse momento, o Boeing da Vasp sobrevoava a região de Pacatuba. Seis alarmes soaram na cabine, mas o piloto os ignorou, às 02h53, o Boeing se chocou contra a Serra de Aratanha sem deixar sobreviventes.
Porém, repentinamente, um estrondo foi ouvido em uma pequena localidade nos arredores da capital chamada Pacatuba, acordando a maioria dos moradores que, sem saber, ouviram o maior e mais grave acidente da aviação comercial brasileira (na época).
O avião, que havia decolado do aeroporto de Congonhas em São Paulo e feito escala no Rio de Janeiro, realizava o vôo 168 sem maiores problemas até bater e explodir em uma serra durante sua aproximação, causando a morte imediata das 137 pessoas que levava.
Entre as vítimas conhecidas estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário de emissoras de rádio no Ceará e em outros estados, e do Sistema Verdes Mares de Comunicação, que detinha a TV Diário (emissora independente de programação 100% nordestina, sediada em Fortaleza) e a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo na capital cearense.
A aeronave não era de propriedade da Vasp. A empresa paulista, que encomendou seu primeiro 727 em 1977, foi a única empresa brasileira a operar o modelo 200 no país nos anos 80, chegando a ter um total de 12 unidades de 727 com as suas cores, entre dois modelos 100 que operaram como cargueiros (vindos da Lufthansa) e os modelo 200, na empresa chamados de Super 200 para diferenciá-los dos 727 das outras companhias nacionais.
Enquanto aguardava a entrega de algumas de suas próprias unidades (e também dos seus novos Airbus A300), a Vasp arrendou um 727-212A que havia sido antes da Singapore Airlines, que aqui operou com o prefixo PP-SRK.
A aeronave em questão tinha o Serial Number 21347 e era o avião de número 1282 na linha de montagem da Boeing, tendo voado pela primeira vez em 23 de julho de 1977.
Encomendado como 9V-SXA pela Singapore, foi entregue para a empresa como 9V-SGA em 30 de agosto de 1977 e, com menos de três anos de uso, foi vendido em 06 de junho de 1980 para a International Lease Finance Corporation (ILFC), sendo arrendado para a Vasp nesta mesma data, operando por apenas dois anos na empresa brasileira antes do acidente.
Ironicamente, o PP-SRK estava prestes a ser devolvido, pois no mês de outubro voltaria para a ILFC. Não se tem conhecimento de outros incidentes relevantes com o PP-SRK antes da tragédia no Ceará e sua diferença visível para os 727-2A1 (nomenclatura correta dos modelos comprados diretamente na fábrica pela Vasp) estava na parte inferior da fuselagem, que era pintada em um tom de cinza claro, ao invés do metal polido dos demais.
CMT: Comandante (Fernando Antônio Vieira de Paiva)
COP: Co-piloto (Carlos Roberto Duarte Barbosa)
ENG: Engenheiro de Bordo (José Erimar de Freitas)
TOR: Torre de Controle de Fortaleza (Identidade não disponível)
NID: Frase dita por tripulante não identificado
ININT: Conversa (ou parte) ininteligível
ÁUDIO DO FLIGHT RECORDER (via Boeing 727 data center) |
Estes são os últimos segundos de gravação do CVR (Cockpit Voice Recorder), comumente chamado de "Caixa-Preta". Nesta gravação percebe-se que o co-piloto estava tentando alertar o comandante da aeronave de que eles estavam abaixo da altitude certa para local. Clique no botão abaixo e ouça a gravação dos últimos segundos de vôo com o diálogo dos tripulantes:
203Kb | |
[url=http://727datacenter.net/acid/vasp.zip] | 189Kb |
Observação: o arquivo para download está no formato .zip
CAM (Cockpit Area Mike): Microfone da cabine
CAM-1 (Cockpit Area Mike 1): Microfone do comandante
CAM-2 (Cockpit Area Mike 2): Microfone do co-piloto
- 2:24:56 CAM-2: Você consegue ver que tem uns montes aí na frente?
- 2:24:59 CAM-1: Quê?..........Tem o quê???
- 2:25:00 CAM-2: ...Um morrote aí não?
- 2:25:01 CAM [SOM DA BUZINA DE ALERTA DE ALTITUDE]
- 2:25:02 CAM [SOM DO IMPACTO E GRITO DE UM DOS TRIPULANTES]
Observação: Comenta-se que o comandante haveria dito saber que à frente do 727 havia uns "morrotes de *****", em parte que teria sido editada antes da divulgação da gravação para a televisão.
TRANSCRIÇÃO DA CVR - FINAL
CMT: Comandante (Fernando Antônio Vieira de Paiva)
COP: Co-piloto (Carlos Roberto Duarte Barbosa)
ENG: Engenheiro de Bordo (José Erimar de Freitas)
TOR: Torre de Controle de Fortaleza (Identidade não disponível)
NID: Frase dita por tripulante não identificado
ININT: Conversa (ou parte) ininteligível
02h16m13s | Assobios...ININT | 02h37m33s | TOR: Ciente até zero cinco zero, ao atingir mantenha e chamar mais próximo, uno meia oito |
02h18m54s | CMT: 130 milhas, nós vamos descer...ININT | 02h37m38s | COP: Ciente |
02h20m21s | NID: Tá frio, dá uma esquentadinha aí para nós...ININT | 02h37m48s | CMT: Pode fazer o cheque (referindo-se ao check-list de aproximação) |
02h21m23s | CMT: NT | 02h37m52s | ENG: Faz o check-list e ambos, comandante e co-piloto respondem aos itens, confirmando Vref 132 e Flaps 40 |
02h21m24s | ENG: Positivo... Flaps 30; Flaps 40 só poderá ser usado abaixo de 142.500 libras. Peso atual 150.000 libras | 02h39m15s | ENG: Descent and Approach check-list is complete |
02h22m49s | ENG: Vref Flap 30 é 136 e Vref Flap 40 é 132... CMT: De Flap 40? | 02h39m45s | Som do alerta de altitude |
02h24m08s | CMT: 132 de Flaps 40 ENG: Ok | 02h41m05s | Assobios |
02h24m29s | NID: Fortaleza, Vasp 168 | 02h41m16s | Sintonia dos ADF's |
02h24m32s | TOR: Prossiga 168 | 02h41m16s | Assobios |
02h24m57s | COP: Está ciente Fortaleza? | 02h42m26s | NID: 1013 mesmo? NID: É |
02h25m00s | TOR: Confirme? | 02h42m45s | COP: Dá para ver que tem um monte aí na frente? CMT: Hein? |
02h25m05s | COP: É o Vasp 168 para a descida, nível 330 | 02h42m52s | CMT: Que?... Tem o quê? |
02h25m11s | TOR: OM ciente... Está a aproximadamente 90 milhas? | 02h42m55s | COP: Um morrote aí não? |
02h25m17s | COP: A 140 milhas | 02h44m03s | Som do estabilizador elétrico |
02h25m22s | TOR: Ok, mantenha a escuta... | 02h44m15s | Motor sendo reduzido e sinal sonoro silenciado (2.300 pés) |
02h25m29s | COP: Fortaleza, Vasp 168 | 02h44m29s | Som do alerta de altitude e palavras ININT |
02h25m31s | TOR: Ok 168, Estamos sem contato com o centro Recife COP: Ok | 02h44m53s | ENG: Tem morro... |
02h25m56s | TOR: Ok 168, está autorizado para o nível 050, chamar cruzando nível 100 (um , zero, zero)... Operamos visual com a pista 13 (uno, três), o ajuste 1013, temperatura 26º | 02h44m59s | Som do primeiro impacto |
02h26m12s | COP: Positivo para o 50, reportarei o 100 | 02h44m59s | NID: Grito |
02h37m25s | COP: Vasp 168 cruzando noventa, cinquenta e cinco milhas | 02h45m00s | Som do impacto final e grito de um dos tripulantes |
Fontes: Jangadeiro Online/WikipédiaOBS: A transcrição acima é de um dos jornais da época e foi escrita sem muito critério. Existem algumas diferenças com o que pode ser ouvido no áudio disponível acima, diferenças nas frases e na hora que supostamente foram ditas... Como nenhum dos materiais é oficial (em três anos de busca nunca soube de alguém que tenha cópia do laudo oficial), não sei dizer quais dados estão corretos e quais não.
Via: Hangar do Vinna
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
Valeu por compartilhar Amilckar!
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
Um dos casos mais sinistros que ja vi.
Braconi- Coronel
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
Lembro bem deste acidente.
Já vi em algum site a gravação....e é realmente desesperador o grito do co-piloto, 1 segundo antes do impacto.
Já vi em algum site a gravação....e é realmente desesperador o grito do co-piloto, 1 segundo antes do impacto.
Wingman- Capitão
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
Um dos casos mais intrigantes da aviação brasileira.
Tem pessoas que afirmam que o comandante cometeu suicidio, pois passava por um momento muito dificil na vida, separação da esposa, filhos cobrando mais atenção, amante com alto custo, dividas com agiotas.
Tem pessoas que afirmam que o comandante cometeu suicidio, pois passava por um momento muito dificil na vida, separação da esposa, filhos cobrando mais atenção, amante com alto custo, dividas com agiotas.
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A única situação em que se tem excesso de combustível, é quando se tem um incêndio a bordo.
G.Friedrich- Tenente-Coronel
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
G.Friedrich escreveu:Um dos casos mais intrigantes da aviação brasileira.
Tem pessoas que afirmam que o comandante cometeu suicidio, pois passava por um momento muito dificil na vida, separação da esposa, filhos cobrando mais atenção, amante com alto custo, dividas com agiotas.
Li algo sobre essa hipótese; não acredito nela. Faço até uma analogia com o acidente do F-100 da Tam em Jabaquara no qual as "últimas palavras" do comandante Moreno foi para desviar de uma escola. No final, viu-se que isso não existiu.
Assim imagino ser coisa da imprensa com alcunha de "marrom".
Bayma- Tenente-Coronel
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Re: 727 - VASP 168: Há 30 anos ocorria o acidente da Serra da Aratanha
Assustador o grito do tripulante. Até arrepiei
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"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso dance, cante, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Caio Mendes- Coronel
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