Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
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Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
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Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas
Planeta Vênus passou entre a Terra e o Sol.
Fenômeno de quase 7 horas de duração foi visto como ponto preto na superfície solar; ver de novo, só em 2117.
Entusiastas da astronomia voltaram os olhos para o céu em várias partes do mundo para observar um fenômeno raro, a passagem de Vênus em frente ao Sol.
O planeta é do tamanho da Terra, mas apareceu apenas como um ponto preto.
Os primeiros a observar o fenômeno foram os que estavam na América do Norte. No Brasil, só pôde ser visto no extremo oeste do país. Depois foi a vez do leste da Ásia e da Austrália.
Para os cientistas, assim que o fenômeno acabou, o trabalho começou. Eles estudaram as imagens de Vênus feitas por telescópios espaciais.
Estas imagens vão ajudar na busca por outros planetas que orbitam em volta de estrelas distantes que podem abrigar seres vivos.
Clique aqui e veja imagens de Vênus entre a Terra e o Sol de várias partes do mundo.
Vênus
Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol ocorrido nesta terça-feira deve ajudar os cientistas a revelar alguns de seus mistérios.
Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar.
O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra.
Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI.
As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em um plano que permita ser visto na Terra. Desde a invenção do telescópio, foram registrados trânsitos em 1631, 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e em junho de 2004.
Em uma pesquisa histórica por este fenômeno, a Nasa lembra que o primeira aparição registrada deste trânsito foi feita pelo astrônomo britânico Jeremiah Horrocks e seu amigo William Crabtree, em 4 de dezembro de 1639.
Anteriormente, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), autor das leis sobre o movimento dos planetas em sua órbita ao redor do Sol, disse que Vênus passaria diante do Sol em 6 de dezembro de 1631, mas o trânsito não foi visto na Europa.
Em 1663, o matemático James Gregory sugeriu que poderia fazer um cálculo mais preciso da distância entre a Terra e o Sol durante o trânsito de Vênus se as medições fossem feitas a partir de vários pontos da Terra.
Em 1678, Edmond Halley e seu método de paralaxe foram fundamentais para medir o momento preciso de começo e fim do trânsito a partir de diferentes lugares do mundo e, em 1769, expedições internacionais foram convocadas em todo o planeta para realizar observações.
A mais famosa foi dirigida pelo capitão James Cook, que estabeleceu um posto de observação no Taiti com seu navio Endeavour (nome que batizou um dos ônibus-espaciais da Nasa). Os astrônomos desta expedição criaram um observatório em um ponto alto de uma ilha no Taiti (ainda conhecido como "Ponto de Vênus"), onde realizaram inúmeras medições.
O trânsito seguinte foi em 6 de dezembro de 1882 e, finalmente, graças aos avanços tecnológicos, foi possível registrar o evento em fotografias, que foram destaque na imprensa de todo o mundo.
Um grupo seleto de astrônomos recebeu a missão de analisar os dados coletados nesta ocasião e, em 1896, o matemático canadense-americano Simon Newcomb (1835-1909) apresentou o cálculo que a Terra está a 149.189.036 quilômetros do Sol, com uma margem de erro de 86.421 quilômetros, uma medida não muito distante da qual se trabalha atualmente.
O trânsito de Vênus continuou dando novas informações e fascinantes para os cientistas, indicou à Agência Efe Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa.
"O trânsito de Vênus não só foi usado como conceito científico, mas revolucionou a ciência moderna", disse Ocampo, que assinalou que desta vez são esperados avanços para "refinar a procura pelos exoplanetas", que também podem ser localizados com a técnica de passagem.
A pesquisadora destacou que, nos últimos anos, foram detectados 2,4 mil candidatos a planetas dentro da Via Láctea, dos quais 91 estão em uma zona potencialmente habitável.
Os telescópios da Nasa apontaram para Vênus, incluindo o telescópio espacial Hubble, que "usou a Lua como um espelho para não queimar sua parte eletrônica. Portanto, observou a sombra de Vênus refletida na Lua", como as antigas câmeras escuras. O Museu Nacional do Ar e do Espaço colocou cinco telescópios à disposição para que o público pudesse participar do evento e vê-lo de maneira segura.
Fonte: EFE via Yahoo - Edição: Jorge Tadeu
Via: Aviationnews
Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas
Planeta Vênus passou entre a Terra e o Sol.
Fenômeno de quase 7 horas de duração foi visto como ponto preto na superfície solar; ver de novo, só em 2117.
Entusiastas da astronomia voltaram os olhos para o céu em várias partes do mundo para observar um fenômeno raro, a passagem de Vênus em frente ao Sol.
O planeta é do tamanho da Terra, mas apareceu apenas como um ponto preto.
Os primeiros a observar o fenômeno foram os que estavam na América do Norte. No Brasil, só pôde ser visto no extremo oeste do país. Depois foi a vez do leste da Ásia e da Austrália.
Para os cientistas, assim que o fenômeno acabou, o trabalho começou. Eles estudaram as imagens de Vênus feitas por telescópios espaciais.
Estas imagens vão ajudar na busca por outros planetas que orbitam em volta de estrelas distantes que podem abrigar seres vivos.
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Vênus
Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol ocorrido nesta terça-feira deve ajudar os cientistas a revelar alguns de seus mistérios.
Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar.
O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra.
Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI.
As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em um plano que permita ser visto na Terra. Desde a invenção do telescópio, foram registrados trânsitos em 1631, 1639, 1761, 1769, 1874, 1882 e em junho de 2004.
Em uma pesquisa histórica por este fenômeno, a Nasa lembra que o primeira aparição registrada deste trânsito foi feita pelo astrônomo britânico Jeremiah Horrocks e seu amigo William Crabtree, em 4 de dezembro de 1639.
Anteriormente, o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), autor das leis sobre o movimento dos planetas em sua órbita ao redor do Sol, disse que Vênus passaria diante do Sol em 6 de dezembro de 1631, mas o trânsito não foi visto na Europa.
Em 1663, o matemático James Gregory sugeriu que poderia fazer um cálculo mais preciso da distância entre a Terra e o Sol durante o trânsito de Vênus se as medições fossem feitas a partir de vários pontos da Terra.
Em 1678, Edmond Halley e seu método de paralaxe foram fundamentais para medir o momento preciso de começo e fim do trânsito a partir de diferentes lugares do mundo e, em 1769, expedições internacionais foram convocadas em todo o planeta para realizar observações.
A mais famosa foi dirigida pelo capitão James Cook, que estabeleceu um posto de observação no Taiti com seu navio Endeavour (nome que batizou um dos ônibus-espaciais da Nasa). Os astrônomos desta expedição criaram um observatório em um ponto alto de uma ilha no Taiti (ainda conhecido como "Ponto de Vênus"), onde realizaram inúmeras medições.
O trânsito seguinte foi em 6 de dezembro de 1882 e, finalmente, graças aos avanços tecnológicos, foi possível registrar o evento em fotografias, que foram destaque na imprensa de todo o mundo.
Um grupo seleto de astrônomos recebeu a missão de analisar os dados coletados nesta ocasião e, em 1896, o matemático canadense-americano Simon Newcomb (1835-1909) apresentou o cálculo que a Terra está a 149.189.036 quilômetros do Sol, com uma margem de erro de 86.421 quilômetros, uma medida não muito distante da qual se trabalha atualmente.
O trânsito de Vênus continuou dando novas informações e fascinantes para os cientistas, indicou à Agência Efe Adriana Ocampo, da divisão de Ciências Planetárias da Nasa.
"O trânsito de Vênus não só foi usado como conceito científico, mas revolucionou a ciência moderna", disse Ocampo, que assinalou que desta vez são esperados avanços para "refinar a procura pelos exoplanetas", que também podem ser localizados com a técnica de passagem.
A pesquisadora destacou que, nos últimos anos, foram detectados 2,4 mil candidatos a planetas dentro da Via Láctea, dos quais 91 estão em uma zona potencialmente habitável.
Os telescópios da Nasa apontaram para Vênus, incluindo o telescópio espacial Hubble, que "usou a Lua como um espelho para não queimar sua parte eletrônica. Portanto, observou a sombra de Vênus refletida na Lua", como as antigas câmeras escuras. O Museu Nacional do Ar e do Espaço colocou cinco telescópios à disposição para que o público pudesse participar do evento e vê-lo de maneira segura.
Fonte: EFE via Yahoo - Edição: Jorge Tadeu
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
Eu perdi, mas não deixei de acompanha fotos e vídeo!
É lindo demais estes fenômenos, eu fico me imaginando o quanto de pesquisadores não queria descobrir o que é este sol.
Isto é energia pro resto da vida.
Incrível!
É lindo demais estes fenômenos, eu fico me imaginando o quanto de pesquisadores não queria descobrir o que é este sol.
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Lembre-se sempre que você pilota com a cabeça e não com as mãos.
Bruno Nascimento- Banido
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Re: Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
Num pontinho como aquele é onde vivem (ou sobrevivem) 7 bilhões de pessoas...
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Bayma- Tenente-Coronel
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Re: Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
Vou falar bem o que eu acho, pode ser loucura minha, mas eu acho que o Sol, já foi um planeta igual a terra, e la deve ter ocorrido, tipo um "fim do mundo" onde tudo aquilo aconteceu, e o planeta ficou tomado por fogo, como todos sabem, o interior da "nossa" terra é tomado de fogo também, e se esse "fogo" vier para a superfície, nosso planeta será devastado, e se tornará, um sol também. Seilá pode parecer loucura, mas acredito nisso!
Belo tópico cara!
Ah e Bayma, não sei se sobrevivem tanta gente assim lá não, pois como é um planeta muito perto do sol, imagine, se aqui é quente, imagine lá!
Belo tópico cara!
Ah e Bayma, não sei se sobrevivem tanta gente assim lá não, pois como é um planeta muito perto do sol, imagine, se aqui é quente, imagine lá!
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Ruan Martinez- Tenente-Coronel
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Re: Perdeu o trânsito de Vênus? A NASA produziu um vídeo com imagens em alta resolução
Nossa se isso é um pontinho, imagine a imensidão que é o sol
Nossos netos e bisnetos que terão uma tecnologia mais agradavel para ver-lo denovo, no século 22
queria estar vivo para ver denovo
Parabens ótimo tópico!
Nossos netos e bisnetos que terão uma tecnologia mais agradavel para ver-lo denovo, no século 22
queria estar vivo para ver denovo
Parabens ótimo tópico!
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