[Brasil] CENIPA lançará ficha para notificação de ocorrências com balão na aviação.
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[Brasil] CENIPA lançará ficha para notificação de ocorrências com balão na aviação.
CENIPA lançará ficha para notificação de ocorrências com balão na aviação
O espaço aéreo de São Paulo e do Rio de Janeiro é o mais afetado pela presença de balões de ar quente não tripulados, principalmente no período de festas juninas. Lançados por grupos de baloeiros – pessoas que confeccionam, soltam e promovem campeonatos de balões –, estes objetos voadores significam risco para a navegação aérea civil e militar, porque nem as aeronaves nem os radares são capazes de detectá-los. Além disso, a tecnologia empregada para conferir maior autonomia de voo aos balões, como botijão de gás e baterias de carro, agrava o perigo.
De acordo com relatos voluntários obtidos de tripulantes, controladores de tráfego aéreo e pessoal aeroportuário, o ano de 2011 registrou aumento de 16% no número de avistamentos de balões em relação a 2010. Dos 135 casos que chegaram ao conhecimento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) no ano passado, um deles tratou-se de incidente aeronáutico envolvendo um avião de grande porte. Ao colidir com um balão após a decolagem no aeroporto de Santos Dumont (RJ), a aeronave sofreu danos em sistemas e equipamentos. Em situação de emergência, o pouso foi realizado no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). O caso está sendo investigado pelo CENIPA.
“Dependendo do peso do balão e da velocidade da aeronave, a força decorrente do impacto entre os dois pode chegar a mais de 100 toneladas, o que representa um esforço que a estrutura de uma aeronave não é capaz de suportar”, explica o Tenente-Coronel-Aviador Carlos Antônio Motta de Souza, oficial do CENIPA responsável pelo Programa de Controle do Risco Baloeiro.
Soltar balões é ilegal, com amparo na Lei de Crimes Ambientais. As ações de repressão e combate cabem às autoridades de segurança pública. “Já as ações de conscientização e educação têm papel fundamental para coibir a soltura de balões e devem ser realizadas por todos os envolvidos com o problema, desde ambientalistas até oficiais e agentes de segurança de voo”.
Para a obtenção e análise de maior volume de dados, o que permitirá a identificação de regiões de maior risco, o CENIPA lançará, ainda no primeiro semestre, a ficha de notificação de ocorrência envolvendo balão de ar quente não tripulado. A ficha será disponibilizada na página do CENIPA (www.cenipa.aer.mil.br) e poderá ser usada por qualquer pessoa que tenha avistado balões perto de aeronaves em procedimento de pouso, decolagem ou em voo de cruzeiro.
Fonte: Agência Força Aérea/CENIPA
O espaço aéreo de São Paulo e do Rio de Janeiro é o mais afetado pela presença de balões de ar quente não tripulados, principalmente no período de festas juninas. Lançados por grupos de baloeiros – pessoas que confeccionam, soltam e promovem campeonatos de balões –, estes objetos voadores significam risco para a navegação aérea civil e militar, porque nem as aeronaves nem os radares são capazes de detectá-los. Além disso, a tecnologia empregada para conferir maior autonomia de voo aos balões, como botijão de gás e baterias de carro, agrava o perigo.
De acordo com relatos voluntários obtidos de tripulantes, controladores de tráfego aéreo e pessoal aeroportuário, o ano de 2011 registrou aumento de 16% no número de avistamentos de balões em relação a 2010. Dos 135 casos que chegaram ao conhecimento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) no ano passado, um deles tratou-se de incidente aeronáutico envolvendo um avião de grande porte. Ao colidir com um balão após a decolagem no aeroporto de Santos Dumont (RJ), a aeronave sofreu danos em sistemas e equipamentos. Em situação de emergência, o pouso foi realizado no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). O caso está sendo investigado pelo CENIPA.
“Dependendo do peso do balão e da velocidade da aeronave, a força decorrente do impacto entre os dois pode chegar a mais de 100 toneladas, o que representa um esforço que a estrutura de uma aeronave não é capaz de suportar”, explica o Tenente-Coronel-Aviador Carlos Antônio Motta de Souza, oficial do CENIPA responsável pelo Programa de Controle do Risco Baloeiro.
Soltar balões é ilegal, com amparo na Lei de Crimes Ambientais. As ações de repressão e combate cabem às autoridades de segurança pública. “Já as ações de conscientização e educação têm papel fundamental para coibir a soltura de balões e devem ser realizadas por todos os envolvidos com o problema, desde ambientalistas até oficiais e agentes de segurança de voo”.
Para a obtenção e análise de maior volume de dados, o que permitirá a identificação de regiões de maior risco, o CENIPA lançará, ainda no primeiro semestre, a ficha de notificação de ocorrência envolvendo balão de ar quente não tripulado. A ficha será disponibilizada na página do CENIPA (www.cenipa.aer.mil.br) e poderá ser usada por qualquer pessoa que tenha avistado balões perto de aeronaves em procedimento de pouso, decolagem ou em voo de cruzeiro.
Fonte: Agência Força Aérea/CENIPA
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