[Internacional] American Airlines e BNDES adiam acordo.
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[Internacional] American Airlines e BNDES adiam acordo.
Valor Econômico
31/05/2012
American Airlines e BNDES adiam acordo
Por Francisco Góes | Do Rio
A American Airlines acertou de comum acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma prorrogação de 30 dias no prazo para fechar a renegociação da dívida de US$ 1,6 bilhão que a empresa aérea americana, em processo de recuperação judicial desde novembro de 2011, tem com a instituição de fomento brasileira. A dívida refere-se ao financiamento de parte das mais de 200 aeronaves Embraer vendidas à American entre 1998 e 2002. O prazo inicial para fechar o acordo vencia hoje, mas agora a data para chegar a um entendimento passa a ser 2 de julho.
O entendimento entre a AA e o BNDES ainda precisará ser referendado pela corte de falências do distrito sul de Nova York, nos Estados Unidos, responsável pelo processo de recuperação judicial impetrado pela AMR, controladora da American Airlines, em 29 de novembro de 2011. O pedido foi amparado no Capítulo 11 da Lei de Falências americana. Em nota, a AA limitou a dizer: "Continuamos trabalhando em conjunto com todas as partes relevantes de forma a solucionar as questões complexas." O BNDES não comentou o assunto.
No início de maio, o Valor noticiou que as negociações entre a American e o BNDES, incluindo a Embraer, vinham se realizando periodicamente. À época, o acordo previa a devolução à fabricante brasileira de 18 aeronaves modelo 135, mas o número exato de aviões Embraer a ser devolvido ainda é objeto da negociação.
A Embraer disse, via assessoria de imprensa, que as negociações estão se dando entre a companhia aérea e o BNDES e que a empresa vai apoiar a revenda dos aviões devolvidos pela American. A fabricante brasileira de aeronaves disse ainda que não vê necessidade de fazer qualquer novo provisionamento em relação à concordata da American Airlines além do que foi realizado no balanço do quarto trimestre de 2011. Na ocasião, por força do pedido de concordata da AMR e de exposições relativas a garantias financeiras e de valor residual (RVG), a empresa provisionou R$ 662,6 milhões.
A próxima parcela de financiamento do BNDES à American Airlines vence em setembro, portanto, até agora, não há registro de "default", o que significa parcela vencida e não paga. No total, o banco financiou mais de 200 aviões da Embraer, modelos 135, 140 e 145, à companhia aérea americana, que recebeu as aeronaves brasileiras entre 1998 e 2002.
31/05/2012
American Airlines e BNDES adiam acordo
Por Francisco Góes | Do Rio
A American Airlines acertou de comum acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma prorrogação de 30 dias no prazo para fechar a renegociação da dívida de US$ 1,6 bilhão que a empresa aérea americana, em processo de recuperação judicial desde novembro de 2011, tem com a instituição de fomento brasileira. A dívida refere-se ao financiamento de parte das mais de 200 aeronaves Embraer vendidas à American entre 1998 e 2002. O prazo inicial para fechar o acordo vencia hoje, mas agora a data para chegar a um entendimento passa a ser 2 de julho.
O entendimento entre a AA e o BNDES ainda precisará ser referendado pela corte de falências do distrito sul de Nova York, nos Estados Unidos, responsável pelo processo de recuperação judicial impetrado pela AMR, controladora da American Airlines, em 29 de novembro de 2011. O pedido foi amparado no Capítulo 11 da Lei de Falências americana. Em nota, a AA limitou a dizer: "Continuamos trabalhando em conjunto com todas as partes relevantes de forma a solucionar as questões complexas." O BNDES não comentou o assunto.
No início de maio, o Valor noticiou que as negociações entre a American e o BNDES, incluindo a Embraer, vinham se realizando periodicamente. À época, o acordo previa a devolução à fabricante brasileira de 18 aeronaves modelo 135, mas o número exato de aviões Embraer a ser devolvido ainda é objeto da negociação.
A Embraer disse, via assessoria de imprensa, que as negociações estão se dando entre a companhia aérea e o BNDES e que a empresa vai apoiar a revenda dos aviões devolvidos pela American. A fabricante brasileira de aeronaves disse ainda que não vê necessidade de fazer qualquer novo provisionamento em relação à concordata da American Airlines além do que foi realizado no balanço do quarto trimestre de 2011. Na ocasião, por força do pedido de concordata da AMR e de exposições relativas a garantias financeiras e de valor residual (RVG), a empresa provisionou R$ 662,6 milhões.
A próxima parcela de financiamento do BNDES à American Airlines vence em setembro, portanto, até agora, não há registro de "default", o que significa parcela vencida e não paga. No total, o banco financiou mais de 200 aviões da Embraer, modelos 135, 140 e 145, à companhia aérea americana, que recebeu as aeronaves brasileiras entre 1998 e 2002.
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