[Brasil] GOL: gasto com pessoal pode cair para 17%.
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[Brasil] GOL: gasto com pessoal pode cair para 17%.
O Globo
Terça-feira, 22 de maio de 2012
GOL: gasto com pessoal pode cair para 17%
Após demitir 131 funcionários no início de abril, número total de cortes ainda não foi definido
Economia
Após demitir 131 funcionários no início de abril, a companhia aérea Gol disse que o custo com pessoal pode cair de 20% para algo entre18% e17% do total das despesas. A informação foi dada ontem pelo vice-presidente e diretor financeiro da companhia, Leonardo Pereira.
De acordo com o executivo, o número total das demissões a serem feitas pela companhia ainda não foi decidido, mas deve haver uma definição até o fim do segundo trimestre deste ano. Em abril, ao comunicar as demissões, a aérea disse que teria “um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais”. Houve ainda 46 adesões à licença não remunerada e 238 pedidos voluntários de desligamento.
Ao participar do Rio Investors Day, Pereira afirmou que a maioria das vagas é de tripulantes, funcionários de call centers e aeroportos, vagas que normalmente possuem alta rotatividade e que não serão repostas. — A maioria das vagas será descontinuada — disse.
Apesar do segundo trimestre ser sazonalmente pior para as companhias aéreas, a Gol encerrou abril com demanda 4,7% maior em relação a março e registrou alta de 0,8% ante ao mesmo mês de 2011. Enquanto isso, sua oferta de assentos recuou 5,3% sobre março e ficou estável em relação ao ano passado.
— Estamos com foco nos voos que dão resultados. A indústria tem um problema sério que é a administração da capacidade — afirmou Pereira.
O executivo lembrou que a companhia pretende encerrar o ano com 138 aviões, mas não quis comentar o desempenho em maio. O executivo não se mostrou preocupado com o dólar cotado a R$ 2.
— Já trabalhamos com o dólar perto de R$ 4. Temos 10% da nossa receita em dólar e o petróleo também está caindo. O importante é a nossa capacidade de adaptação aos mais diferentes cenários — disse.
Pereira também acredita em um “retorno consistente” do programa de fidelidade Smiles, após a empresa ter afirmado que vai consolidá-la como uma companhia independente. A Gol ainda está decidindo os próximos passos, como a possibilidade de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores.
Terça-feira, 22 de maio de 2012
GOL: gasto com pessoal pode cair para 17%
Após demitir 131 funcionários no início de abril, número total de cortes ainda não foi definido
Economia
Após demitir 131 funcionários no início de abril, a companhia aérea Gol disse que o custo com pessoal pode cair de 20% para algo entre18% e17% do total das despesas. A informação foi dada ontem pelo vice-presidente e diretor financeiro da companhia, Leonardo Pereira.
De acordo com o executivo, o número total das demissões a serem feitas pela companhia ainda não foi decidido, mas deve haver uma definição até o fim do segundo trimestre deste ano. Em abril, ao comunicar as demissões, a aérea disse que teria “um quadro de tripulantes condizente com as necessidades operacionais”. Houve ainda 46 adesões à licença não remunerada e 238 pedidos voluntários de desligamento.
Ao participar do Rio Investors Day, Pereira afirmou que a maioria das vagas é de tripulantes, funcionários de call centers e aeroportos, vagas que normalmente possuem alta rotatividade e que não serão repostas. — A maioria das vagas será descontinuada — disse.
Apesar do segundo trimestre ser sazonalmente pior para as companhias aéreas, a Gol encerrou abril com demanda 4,7% maior em relação a março e registrou alta de 0,8% ante ao mesmo mês de 2011. Enquanto isso, sua oferta de assentos recuou 5,3% sobre março e ficou estável em relação ao ano passado.
— Estamos com foco nos voos que dão resultados. A indústria tem um problema sério que é a administração da capacidade — afirmou Pereira.
O executivo lembrou que a companhia pretende encerrar o ano com 138 aviões, mas não quis comentar o desempenho em maio. O executivo não se mostrou preocupado com o dólar cotado a R$ 2.
— Já trabalhamos com o dólar perto de R$ 4. Temos 10% da nossa receita em dólar e o petróleo também está caindo. O importante é a nossa capacidade de adaptação aos mais diferentes cenários — disse.
Pereira também acredita em um “retorno consistente” do programa de fidelidade Smiles, após a empresa ter afirmado que vai consolidá-la como uma companhia independente. A Gol ainda está decidindo os próximos passos, como a possibilidade de fazer uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores.
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